Bibliotecas de Praia de Esposende há 16 anos ao serviço da leitura
As
Bibliotecas de Praia de Esposende assinalam, este ano, 16 anos de funcionamento
ao serviço da leitura. Foi no Verão de 1996, que a Câmara Municipal de
Esposende iniciou um projecto de divulgação da leitura através da Biblioteca de
Praia, então apenas junto à Foz do Rio Cávado.
Lançado de
forma tímida, até porque até aí não se conheciam outras experiências do género,
este projecto alcançou êxito imediato junto dos seus frequentadores e na
população em geral. Em 2008, o projecto foi financiado pela Comunidade Europeia
e alargado a outras praias do concelho, disponibilizando, desde então, quatros
bibliotecas de praia, nomeadamente Cepães, Suave Mar, Ofir e Apúlia.
O projecto traduz-se
na disponibilização de livros de diferentes géneros, do romance à prosa,
passando pela poesia, sem esquecer a literatura infanto-juvenil, bem como os
periódicos de informação e actualidade, desde o jornal diário ao semanário, até
às revistas de carácter generalista a outras mais especializadas. A leitura
pode ser na esplanada, montada especialmente para essa finalidade, perto do
mar, na praia ou em casa.
As
Bibliotecas de Praia prestam ainda informação turística sobre o concelho ou
agilizam o contacto com o Serviço de Turismo da Autarquia.
No ano em
que se assinalam 16 anos deste projecto, consolidado na comunidade local e nos
veraneantes, com uma frequência média anual de 15 000 utilizadores, a Câmara
Municipal substituiu as antigas estruturas, que se apresentavam já um pouco
degradadas, realizando um investimento superior a 16 000 euros. As novas
estruturas têm a vantagem de serem amovíveis, podendo ser retiradas no final da
época balnear, não ficando expostas às intempéries do Inverno.
Refira-se
que cada uma das novas Bibliotecas de Praia apresenta um poema sobre a região,
sendo que a de Apúlia tem o belíssimo poema “Sargaceiro”, de Pedro Homem de
Mello, e a de Esposende o texto poético de Ruy Bello “A morte da água”.
As
Bibliotecas de Praia funcionam diariamente, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h00, até ao dia 3 de Setembro.
Serviço de Comunicação e Imagem da CME
Trata-se do terceiro romance histórico do autor, uma
obra que aborda o sentido actual das peregrinações a Santiago de Compostela,
lançando questões sobre este importante fenómeno religioso na Europa Ocidental.
A história situa-se no final do século IV com uma parte substancial passada na
antiga Bracara Augusta, então capital da Galécia. 
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