Gente da terra, do rio e do
mar.
Por Carlos Barros
Os nossos históricos pescadores de Esposende descansando no banco do mercado, ouvindo o "soletrar" do "zumbido" do mar, ameaçando "mau tempo".
Os nossos históricos pescadores de Esposende descansando no banco do mercado, ouvindo o "soletrar" do "zumbido" do mar, ameaçando "mau tempo".
O vento frio e forte que se faz
soprar, é tempestade pela certa!...
João Careca, Milo, sr. David Loureiro e Paulo Fá conversam sobre as condições
atmosféricas que se avizinham, sob o olhar atento do Carlinhos da jandira que
se ausentou da fotografia, por razões táticas...
O Tonó, ainda pescador no ativo, e o Alfredinho, também pescador experiente e
sabido, perscrutam os segredos do tempo e chegaram a uma conclusão: a
tempestade é certa!
Vamos amarrar os barcos com mais
cabos...
O Carlos Bicho teve um dos seus barcos afundado e o
outro teve a quilha um pouco
desfeita, no dia 19 de janeiro 2013,
na marina norte.
Vamos ao trabalho, disse o Carlos Bicho, com o martelo,
plaina, berbequim e pregos-parafrusos- num velho saco de plástico, transportado
na sua velhinha bicicleta.
O Património
histórico/cultural e humano é um elo de ligação entre o passado e o futuro.
Ver, registar, pensar, divulgar e
preservar isto é um ato cultural de grande importância daí, a minha preocupação
de registar fotograficamente estas nossas "gentes", nossas amigas e
foram elas que edificaram e edificam o NOSSO ESPOSENDE.
Sem estas "gentes" somos
uma terra pobre, sem alma, sem futuro.