sexta-feira, 27 de maio de 2022

Zé Areias

 

-Até quando meus Senhores?



Hoje, como tantas outras vezes, fomos surpreendidos com mais uma triste notícia!

Deixou o nosso convívio o Zé Areias. O engenheiro José Gonçalo Areia.

O Glorioso E.S.C./A.D.E. perdeu um dos maiores amigos e simpatizantes!

É fácil falar de Zé Areias. Um ser humano com uma dimensão enorme, um enorme bairrista, um Esposendense, louco pela sua terra natal.

Conheci desde muito jovem o Engº Zé Areias. Nutria por ele uma simpatia e respeito  enormes. Pela sua isenção, postura, transparência e bairrismo.

Desde os anos 50/60 que este Grande Esposendense nos deu grandes exemplos do como é amar a terra que o viu nascer.

Nunca em momento algum o Zé Areias se esqueceu da sua terra, mesmo distante, mas sempre presente. Sua preocupação era estar informado de tudo que se passava no nosso cantinho e sempre com Esposende no coração!

As Associações eram para ele o seu  maior amor: E.S.C./A.D.E., B.V.E., e ultimamente o Fórum Esposendense. Seu colaborador assíduo, deixou marcas no seu Museu do Mar.

Desempenhou diversos e altos cargos na Capital, onde residia. Entre outros,  Administrador da R.T.P.

E, foi na qualidade de administrador R.T.P. que Esposende correu os quatros cantos do mundo, com a transmissão em direto das cerimónias da Semana Santa (anos 80?). Graças a ele.

Mas que  grande exemplo de amor, que exemplo de bairrismo, devoção, dedicação e paixão.

Quando em férias, nunca deixava de passar pelo velhinho Padre Sá Pereira. Recordando tempos de euforia e de glória, tempos do Porfírio Moreira, J. Vilarinho, (outros dirigentes). Os joogadoes: Saganito, Catora, Samuel João Café, Miquelino, M. Losa, Cruz, Farol e de tantos outros mais recentes. Ao mesmo tempo olhando para o agora tapete verde, outrora saibro, dizendo-lhe eu continuo aqui, eu não me esqueci nem esqueço do passado e do presente. Continuarei aqui!

Dá vontade de perguntar: -"Até quando meus senhores? Porquê tanto esquecimento dos Esposendenses naturais e vivos que elevaram tão alto o nome da nossa terra, que a honraram e fizeram história, por que esquecer? Até quando?

Que mais será necessário fazer? Por favor, já chega, é tempo de reconhecimento e gratidão. Prestar homenagem, sim. Mas aqueles que merecem.

Esta é a minha simples homenagem a um Grande Esposendense. Que amou a sua terra. Que a dignificou e honrou.

"Na vida não importa como somos, mas que alguém nos aprecie pelo que somos."

Esta é a minha simples Homenagem de gratidão a quem na vida nunca esqueceu as suas origens!

Obrigado Engenheiro, até breve.

a.pinto

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