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sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

O ano velho na Ribeira

Republicação
Belemino Ribeiro – atento e profundo conhecedor da vida ribeirinha – descrevia, da seguinte forma, uma das últimas lembrança surgidas no derradeiro dia de 1978.
Vai caindo no esquecimento esta patuscada de rapazes, que nos vem dos tempos recuados... Tal como os jogos do pião ou da bilharda, do eixo ou da mosca; das corridas de arcos ou das motas de pau, das catrainhas à vela ou da bandeirinha, dos galeguitos, ou de tantas outras brincadeiras a paródia do Ano Velho vai-se extinguindo também, senão mesmo eliminando do calendário dos nossos folguedos(...)
Há anos atrás no 31 de Dezembro logo de manhã, na Ribeira ou no largo do Albino, a malta maior se encontrava e logo formava grupo. O mais descarado de todos colava as barbas postiças na cara, punha sueste na cabeça, vestia uma japona ou calça oleada, enfiava-se nas botas de água do pai ou do avô...
Segurava, ainda, um “garapau” e a cesta do mar.
Sentado na carrela das peças, quatro parceiros dos mais fortes erguiam-no ao ombro e, logo seguidos da criançada miúda, tocando instrumentos improvizados percorriam largos e ruas desta nossa terra, a catalorar alegremente o estribilho de sempre:
“E bota o ano velho fora...
E venha o novo cá p’ra dentro...”
A rapaziada do norte, com a cara enfarruscada, vinha também, rumo ao sul, com o seu ano velho aos ombros, na mira de idêntica finalidade: angariar algumas moedas para a ajuda de uma ceia melhorada!!!
E todos norte e sul enchiam de ruído alegre as ruas de Esposende, até ao anoitecer, mesmo que chovesse ou estivesse içado o balão preto no torreão do Salva-vidas...
in HENRIQUES, Armando Meira Marques – O Ano Velho em Esposende. Esposende: Junta de Freguesia de Esposende, 2002.

E bota o ano velho fora...

E bota o ano velho fora
e venha o novo cá p'ra dentro
Turum tum tum            Turum tum tum
Tum turum turum tum tum    Sete burros tu és um
Tum turum turum tum tum    Sete burros tu és um
Tum turum turum tum tum    Sete burros tu és um
(uma tradição esposendense - 31/12)

terça-feira, 2 de julho de 2013

O analfabeto político

O analfabeto político


O pior analfabeto, é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha
Do aluguel, do sapato e do remédio
Depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que
Se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.
Não sabe o imbecil,
Que da sua ignorância nasce a prostituta,
O menor abandonado,
O assaltante e o pior de todos os bandidos
Que é o político vigarista,
Pilanta, o corrupto e o espoliador
Das empresas nacionais e multinacionais.

Bertold Brecht

domingo, 14 de agosto de 2011

D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal: "A Igreja transformou-se mais em empresa do que em testemunho"

Jornalista Victor M. Pinto (texto e fotos)
- Acha que o país hoje é uma espécie de Setúbal em ponto grande?

- Já me têm perguntado isso. Tem alguns traços comuns. Trata-se de uma crise económica, com vertentes sociais e morais. A crise de Setúbal foi localizada, mas tinha umas características muito mais cruéis do que a que estamos a viver no país inteiro. A palavra que mais se pronunciava era a palavra fome. As famílias eram uma população de remediada para baixo. Os empresários vinham de fora e havia ricos, como em todo o lado. 70 por cento das pessoas não eram de lá, foram à procura de trabalho e foram vítimas do encerramento sucessivo de fábricas, sobretudo na área da metalomecânica. Para trás deixaram os seus quintais e as suas capoeiras e outros recursos da aldeia. Ali, em Setúbal, viviam privadas disso. Eu não considerava aquela gente emigrante, mas tinha o espírito de emigrante. Passavam por pessoas bem sucedidas. Não admitiam que as famílias pensassem outra coisa. Tantas situações me bateram à porta e eu tentava esse aconselhamento. E diziam-me: “que nunca cheguem a saber”.

Leia aqui a notícia na íntegra:
BLOGUÍCIA
CORREIO DO PORTO
SOLIDARIEDADE
Colaboração: Rogério Rites

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Amada ou odiada

Durante os próximos meses vai ouvir falar dela um pouco por todo o País. Ela, a lampreia, é a protagonista de um prato considerado de luxo, e, asseguram alguns, delicioso. Cozinhada à bordalesa, em arroz ou assada no forno, ocupa o cardápio de vários restaurantes de Esposende a Viana do Castelo, do Porto a Gondomar, de…
Leia aqui a notícia na íntegra.
Fonte: Visão

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

".... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."
Dalai Lama

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011