Faço saber aos que esta carta virem que os moradores do lugar d'Esposende, termo da vila de Barcelos me fizeram a pitição de que o tresllado he o seguinte /// Dizem os moradores do lugar d'Esposende termo da villa de Barçellos tera e jurdição do Duque de Bragança que no dito lugar ha trezentos e setenta pera quatrocentos vizinhos juntos e arruados e muyto nobre de casaryas gente rryca e abastada e a mayor parte della do seruiço de Vossa Alteza por ser porto de mar e que ha setenta pera oytenta naujos grandes e muytos pillotos e homens do mar de contino com elles servem a Vossa Alteza em o qual lugar por ser tão nobre tem Vossa Alteza allfandega e offjciais della e sendo tal não ha nelle escryuão nem taballjão nem outro allguu official de justiça pera aver de fazer aos moradores delle salluo os da dita villa de Barçellos que he duas legoas mujto grandes do dito lugar em cujo termo ha passante de vinte mil fogos a que comodamente se não pode dar despacho por rrezão de todos estarem debaixo de hua so judicatura e por elles supricantes serem homens do mar e terem suas nevegaçõis não podem ir a ditta Villa rrequerer suas justiças antes muytas vezes a deixão perder pellas quais ja vosso avó que esta em glloria foy informado deste lugar em tempo que não era tão
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terça-feira, 19 de agosto de 2014
DIA DO MUNICÍPIO DE ESPOSENDE
Faço saber aos que esta carta virem que os moradores do lugar d'Esposende, termo da vila de Barcelos me fizeram a pitição de que o tresllado he o seguinte /// Dizem os moradores do lugar d'Esposende termo da villa de Barçellos tera e jurdição do Duque de Bragança que no dito lugar ha trezentos e setenta pera quatrocentos vizinhos juntos e arruados e muyto nobre de casaryas gente rryca e abastada e a mayor parte della do seruiço de Vossa Alteza por ser porto de mar e que ha setenta pera oytenta naujos grandes e muytos pillotos e homens do mar de contino com elles servem a Vossa Alteza em o qual lugar por ser tão nobre tem Vossa Alteza allfandega e offjciais della e sendo tal não ha nelle escryuão nem taballjão nem outro allguu official de justiça pera aver de fazer aos moradores delle salluo os da dita villa de Barçellos que he duas legoas mujto grandes do dito lugar em cujo termo ha passante de vinte mil fogos a que comodamente se não pode dar despacho por rrezão de todos estarem debaixo de hua so judicatura e por elles supricantes serem homens do mar e terem suas nevegaçõis não podem ir a ditta Villa rrequerer suas justiças antes muytas vezes a deixão perder pellas quais ja vosso avó que esta em glloria foy informado deste lugar em tempo que não era tão
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
1932: Volta a Portugal em Esposende e o Espozende Sport Club sagra-se "campião" do concelho
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Poeta ANTÓNIO CORREIA DE OLIVEIRA, esposendense de coração.
Nasceu a 30 de julho de 1879 em S. Pedro do Sul no Distrito de Viseu.
Foi jornalista e funcionário público.
Viveu na Quinta de Belinho em S. Paio de Antas no concelho de Esposende.
Cultivou temas patrióticos e religiosos.
Morreu na Quinta de Belinho, em 20 de fevereiro de 1960.
Algumas obras:
Ladainha (1897)
Eiradas (1899)
Cantigas (1902)
Raiz (1903)
Ara (1904)
Tentações de S. Frei Gil (1907)
Elogio dos Sentidos (1908)
Alma Religiosa (1910)
Dizeres do Povo (1911)
Romarias (1912)
A Criação. Vida e História da Árvore (1913)
A Minha Terra (1915-1917)
Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920)
Verbo Ser e Verbo Amar (1926)
Mare Nostrum (1939)
História Pequenina de Portugal Gigante (1940)
Aljubarrota ao Luar (1944)
Saudade Nossa (1944)
Redondilhas (1948)
Azinheira em Flor (1954)
O perfume
O que sou eu? – O Perfume,
Dizem os homens. – Serei.
Mas o que sou nem eu sei...
Sou uma sombra de lume!
Rasgo a aragem como um gume
De espada: Subi. Voei.
Onde passava, deixei
A essência que me resume.
Liberdade, eu me cativo:
Numa renda, um nada, eu vivo
Vida de Sonho e Verdade!
Passam os dias, e em vão!
– Eu sou a Recordação;
Sou mais, ainda: a Saudade.
António Correia de Oliveira
In Cem Poemas Portugueses do Adeus e da Saudade
Org. de José Fanha e José Jorge Letria
Lisboa, Terramar, 2002
domingo, 12 de outubro de 2008
ANTÓNIO RODRIGUES SAMPAIO
Nasceu na freguesia de S. Bartolomeu do Mar em 25 de julho de 1806. Jornalista, Ministro e Par do Reino. Dirigiu o Espectro e foi redactor do jornal A Revolução de Setembro.