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sábado, 8 de novembro de 2014

O Pinto, ex- atleta do ESC

Republicação


O Pinto, ex- atleta do ESC

Um homem, um atleta, um dirigente, um treinador, para sempre recordar.

O António Pinto fez parte do elenco histórico de futebol do ESC, sendo um atleta brioso, dedicado e valente, dentro e fora das linhas do futebol -ESC-.

O Pinto era um jogador médio brioso, tecnicista, lutador com um estilo de futebol muito próprio, não desfrutava de muita velocidade mas a sua inteligência de jogo superava aquele "handicap" e os seus centros para a área dos adversários, eram certeiros para as cabeças do João Vilarinho, o Baixinho, Adelino e outros avançados.

domingo, 24 de junho de 2012

Amizade ESPOSENDE-BRASIL.





Por Carlos Barros
Aqui envio umas fotos da amizade ESPOSENDE-BRASIL.
Estão na nossa presença os manos António Abertas e João Papinhas, filhos da Amélia da Cambra.
Dois esposendenses que estão a respirar os nossos ares.
O Eduardo, irmão do Mário e Carlos da "Barrega" vieram com eles.
- A “lampreiada" prometida estava deliciosa.
Obrigado Pedro Barros e irmã Glória, dois  "Experts" da  cozinha...
O Carlos só organizou!...

Os pescadores de Esposende...









Por Carlos Barros


Os pescadores de Esposende ainda trabalham corajosamente no mar, apesar das péssimas condições  da entrada da barra, um cemitério que, só por mero acaso, não provocou mais vítimas.




Na foto o amigo Lano,- O "Checheno" filho do Rogério, numa das suas pescarias, tendo como companheiro da faina, o Mário.
Estão a descarregar o pescado  na lota, tendo como companhia o amigo Luis, Muchacho e Pompeu.
Com o Lano, com o qual convivo quase diariamente, na Lota ou café Oliveira,  na companhia do Santos "O Santillana", formamos um grupo onde é proibido estar triste...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

48º JOGO NORTE X SUL

Clique, por favor, na imagem para ampliá-la.
O histórico Norte-Sul que se realizará no dia 20 de Agosto de 2011 no Estádio P. Sá Pereira, em Esposende, pelas 16 hoas.
Um investimento na amizade entre ex-dirigentes e ex-jogadores do ESC/ADE.
Carlos Barros

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Esposende - Milagre! Nunca visto...



Por Carlos Barros

A maior pescaria livre de lampreias no Cávado.

Foram apanhadas, nesta noite, na estacada, 1.768 lampreias e estão no Centro Marítimo, num tanque gigante, a 2 euros cada uma.

Apareça a partir das 9 horas no Salva-Vidas e o limite de vendas é de 3 lampreias por pessoas.

Esta notícia é confirmada no Jornal de Notícias e na Folha de S. Paulo, através dos repórteres jornalistas Octaviano Henriques e Carlos Castanheira.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A ESCOLA PRIMÁRIA DE ESPOSENDE

 

Acervo João Barros

Foto: António Alexandre I. Losa Regado

Este edifício, com o seu recreio de escassa área, foi berço do meu percurso educativo e escolar onde aprendi a conviver , brincar e a fazer aventuras, liderado pelos "líderes" da ocasião (Mário da Barrega, Manel Nibra, Eduardo Mouquinho, Romão, Paulo Gatinho, Renato da "Galga", Batista, Armindo Murraca, M. Pateiro,Batista, Quim "Tripas" entre muitos outros amigos. Ao Peixe, o Carlinhos era o escolhido pelos mais velhos para voar quando estavam três "marmanjos" curvados... Quem me lançava em altos voos atmosféricos, era o Romão, Batista , Anselmo "Sai Sai" e Quim Tripas... Era o herói, por momentos mas, nas salas, o Carlinhos era caladinho e raramente ia ao "Estrado"- tipo cadafalso" disciplinar" que todos temiam...

Com as suas salas de aula amplas, com pouco material escolar, apenas existia a caixa métrica que raramente era aberta, a Escola foi e será, para a história da minha infância, algo de marcante, com aspectos positivos e negativos.

A Cantina, era um local onde alguns alunos, mais necessitados, almoçavam, o seu "caldo" e pão amarelo, a broa com a resistente côdea, e, de manhã, o pequeno almoço, o leite "em pó" e o pãozinho habitual.

Tive vários professores: Agostinho, Carlos Martins, D. Isolina, D. Miquinhas Beirão, M. Beirão Helena Amaro e Fernanda B. de Fão. Uns entravam, outros saiam, com atestados médicos, era um rodopio de professores...

Todavia, havia estabilidade profissional e os professores leccionavam na escola durante muitos anos com o "brio profissional "da época....

Contar peripécias, nunca mais acabava...

Ficam as fotografias deste imponente e categórico edifício escolar, outrora abandonada e , nos tempos actuais está convertido na Casa da Juventude. Deveria ser a Casa dos "Idosos", espécie de Centro de Convívio dos ex- alunos, mas, enfim, são os projectos modernos que esmagam o património e a alma das nossas gentes.

Do Carlinhos da Jandira, que ousou nunca usar bata, aqui vai um abraço para a Professora Isolina Losa a construtora do meu "edifício humano" que me abriu caminhos para viver na sociedade de uma forma estável e de um certo sucesso profissional e, social e cultural.
Carlos Barros

sábado, 29 de janeiro de 2011

Para o meu amigo Manuel Pinto, 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Esposende.

Manelzinho: 
Por razões apresentadas e que perfeitamente respeito e acato, deixaste os nossos queridos Bombeiros, uma família na qual deixaste muito do teu trabalho, suor, dedicação, sapiência, habilidade e capacidade técnica invulgar, e um amor à causa do voluntariado digna de registo.

Foste e continuas a ser um exemplo ímpar para os Bombeiros portugueses, em questões de trabalho, competência, dedicação e com a tua maneira de ser "sui generis" em que a tua "boca" sempre disparou "à tropa" lúcidos pensamentos e sentimentos, sempre frontais mas sinceros e respeitáveis, sempre com o HUMOR na flor da pele...

Foste meu companheiro na ribeira, na escola, nos Bombeiros e serás o sempre amigo do Carlinhos da Jandira que muito te admira.

O meu muito obrigado por tudo mas, fico com saudades do Manelzinho "pipa" e os Bombeiros de Esposende ficarão mais pobres com a tua ausência ou talvez não!!!!

Porquê?

Porque estás e estarás sempre presente nos nossos corações.

Bebo "Pipas" de saudades tuas.

Carlinhos


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Largo Dr. Fonseca Lima - Largo dos Peixinhos

Todos os dias visito o "meu Largo dos Peixinhos" com tudo o que há nele, do seu misticismo do meu tempo de criança.
Está a transformar-se, a lavar-se, a enxugar-se, deixando a sua "cara suja" de outrora.
Era aquela paisagem lunar, sem sentido, uma aberração arquitectónica e paisagística que ofendia todos nós, ribeirenses da minha geração e não só!...
Pessoalmente, envio os meus parabéns à Câmara Municipal de Esposende, na figura do seu presidente J. Cepa que prometeu e cumpriu.
A Junta de Freguesia de Esposende ajudou porque é Ribeirense e tem o pulsar da nossa "alma esposendense".
A minha geração, em especial, agradece à sensibilidade demonstrada na requalificação deste espaço que fica com um "rosto" aproximado ao do antigamente.
Carlos Barros, por sinal, também Lima...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E-mail de Esposende: "O Natal é ecológico"

Envio estas fotografias de presépios, referentes à participação no Projecto "O Natal é ecológico"- 1º Ciclo, no qual participaram todas as turmas, promovido e apoiado pela Câmara de Esposende e Esposende/Ambiente.
A Biblioteca da Escola promoveu um "concurso" de presépios, os quais estão expostos na biblioteca, onde estiveram implicados os alunos do "2º e 3º ciclos".
Com um abraço e estima
Carlos Barros












quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Magusto dos Blogueiros e Blogueiras

Aqui vão as foto do nosso Magusto dos Blogueiros e Blogueiras- rima com ribeiras...

Foi um convívio espectacular com castanhas, vinhaça, jeropiga, vinho Nobre dos Padres-trouxe- o J. Alexandre- e aquela vinhaça voou...-, arroz doce, rabanadas da Augustinha, sumo (em vias de extinção, nestes sítios...-), bolo-rei, aletria, miniaturas da Marbela, e outras guloseimas mas a castanha foi a Rainha.
A viola ficou a cargo do José Meira Veleiro e do Luís "Sorridente", o Fadista, de letra "inventada e um pouco mal cheirosa..."O Luís esteve em grande e a Luisa foi artista nas anedotas e no arroz doce...A Augustinha brilhou em grande com a sua simpatia e humanidade. O Nelson falava e falava e a Guidinha tirava fotos, muitas fotos.
O "escravo do João Barreira" fartou-se de trabalhar e nós fomos activos mas, a comer e, especialmente, a beber. Merecia uma medalha! O João Rites "Ribeirinhas" dava os seus palpites meteorológicos e o João Maria da Obra e o Carlinhos, diziam o contrário... Mas acertavam. Chovia, abrandava, chovia, abrandava e o triste do João Barreira sempre a mudar as trochas-assador...- para o telheiro; vai e vem e vem e vai...
Foi um espectáculo castanheiro inolvidável e agradeço à Junta de Freguesia-J. Feliz- ao nosso Grande J. Alexandre e a todos os blogueiros que me tornaram feliz, numa tardinha com frio, chuvinha, mas com muita fumaça.
A Vânia, marido e mãe exibiram-se como excelente ribeirenses e estiveram maravilhosos a comer mas, beberem pouco!
O Magusto durou pela noite dentro e ficamos felizes.
A noite foi nossa "inimiga" mas gozamos em alta...
A Família Carriça esteve em força a trabalhar/organizar: Toninho, Paulinha, João/esposa....
Os ribeirenses são assim.
Um abraço
Carlinhos das castanhas vinícolas...









domingo, 21 de novembro de 2010

As ruas estão mais tristes, sem o nosso Arturinho!

Artur Dias de Oliveira - Arturinho
Foto: João O. Meira

Uma notícia triste.
Era um homem pacato, o Arturinho (Artur Dias de Oliveira) que andava sempre na sua "bicicleta pequenina" pelas ruas de Esposende e, muitas vezes, pelo meio da estrada, em situações perigosas.
Já fora avisado, muitas vezes, pelos seus amigos do perigo que o ameaçava, mas o Arturinho, na sua irreverência pouco ligava.
Falava, discursava para estranhas e conhecidas pessoas, sempre de uma forma respeitadora. Os transeuntes, como eu, quando avistávamos o Arturinho, mandávamos os bons dias ou boas tardes.
A sua bengala era a amiga de sempre.
Inesperadamente e, no meio da estrada, foi atropelado e faleceu tragicamente, no concelho de Esposende.
Esposende ficou mais pobre pela perda desta figura típica.
As ruas estão mais tristes, sem o nosso Arturinho! As pedras da calçada choram e as telhas dos nossos telhados lançam lágrimas de tristeza.

Paz à sua Alma.
Que Deus o acompanhe e o acolha no eterno Paraíso.

Carlos Barros.

sábado, 13 de novembro de 2010

Magusto Escolar - Forjães

No  Magusto Escolar, realizado no dia 11, Dia de S. Martinho, pelas 14.30 horas,   estiveram presentes  inúmeros alunos  e professores do 1º Ciclo da Escola B. Integrada de Forjães, com a colaboração dos alunos e professores da "Unidade-Turma de Autistas"-, do SEF - 9º ano- e dos A. Operacionais da Escola, em estreita colaboração com os Pais-Enc. de Educação dos alunos da Escola.
Esta iniciativa inseriu-se no  Plano Anual de Actividades do Prosepe, no Clube da Floresta "O Bugalho" de Forjães e clube da F. "O Bugalhinho" - J. Infância de Forjães.
Uma tarde repleta de alegria, entusiasmo,  cantares e de rostos "enfarruscados".
A fogueira estava com  "viçosas"  e ondulantes labaredas que dançavam  ao sopro do vento.
Para  o Blog - "Esposendeeoseuconcelho", o esposendense Carlos Barros, Coordenador do Clube da Floresta "O Bugalho"  fez aqui o seu testemunho, de uma tarde de S. Martinho, com muitas castanhas e sem vinho....
Carlos Barros




quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O NORTE / SUL de 2010


Reportagem da CNN
Ainda o 47º histórico Norte-Sul
Numa tarde radiosa e no relvado viçoso do estádio Padre Sá Pereira, realizou-se no Sábado, dia 25 de Setembro, pelas 16 horas (TME- tempo Meridiano de Esposende-) mais um tradicional e disputadíssimo jogo de futebol entre as duas velhas e rivais metades de Esposende: a do Norte e a do Sul.
A apresentação das equipas, foi feita a três quartos da largura do campo, em frente à bancada principal, estendendo-se a totalidade dos atletas quase de uma linha de cabeceira à outra, i.é, eram tantos que quase enchiam o campo!.... Equipadas a rigor, o Norte de camisa branca e calção azul e o Sul de camisa avermelhada e calção preto, foram superiormente dirigidas pelo internacional e renomado árbitro nomeado pela F.I.F. (I). A.Touca Branca, acolitado por dois bandeirinhas de alto gabarito e conhecidos nestas lides: Manel Cordinhas e Miguel do Zé da Lurdes, todos em excepcionais e comprovadas condições físicas e técnicas…
O Norte alinhou com Romão na baliza, Bochechas, Chana, Mário do Chino, Tóne Miquelino, Zé Miquelino, Armando do Sampaio, Muchacho pai, Muchacho filho, Paulo Bidú, Elias (guarda redes suplente), Xánéro Nunes, Árófe, Aínho , Ranhoso e Rui dos Frigoríficos, jogadores sem posição certa no campo, por uma questão eminentemente táctica.
Por seu lado, o Sul, apresentou:
Luís Menina à baliza, Carlinhos da Jandira (Capitão de braçadeira), Mário Faísca, Manelzinho Brasileiro, Mocas, Tátá Filho, Fernando Pompeu, Tonho, Carlos Azeredo, Manel Fidó, Jarómes, Tonhé Bidú, Paulo Galo, Varito da Milona e Zé Manel.
Logo na primeira jogada o Norte chegou à baliza de Luís Menina, que fez uma extraordinária defesa para canto, de uma bola “sisgada”, chutada. Nada resultou da marcação do mesmo, desenvolvendo-se a partir daí o chamado “jogo de galinha”, ou seja todos a correr atrás da bola que não saía do meio campo.
Passados cerca de seis minutos, Muchacho Filho numa boa jogada pela esquerda, consegue ultrapassar a defesa do Sul e marcar um golo perante a passividade do experiente Luís Menina, que nem se mexeu nem viu a bola passar-lhe rente às chuteiras … A barriga perturbou o mergulho…
Bola ao centro, devidamente colocada pelo Sr. Árbitro, que estridentemente apitou para recomeço do jogo. Alguma movimentação dos avançados de ambas as equipas dentro do grande círculo, donde o juiz não saía, até que Muchacho Pai, lhe meteu “um calço”, atitude que o árbitro, autoridade máxima dentro das quatro linhas, sancionou com um “amarelo”, acompanhado do respectivo correctivo e intervenção do Carlinhos que fez valer o seu estatuto de capitão mor…
Aos 12 minutos, Romão, nitidamente cansado, devido às inúmeras intervenções a que foi obrigado, foi substituído por Elias “Moustache”.
Entretanto a assistência do Sul manifestava-se ruidosamente, protestando contra o árbitro, pois, pelo Norte, estavam em campo e a jogar 12 atletas!
- Pára o jogo, gatuno! Ladrão… vociferavam contra o árbitro…
Uma assistente visivelmente exaltada, invectivava o árbitro e gritava que se ouvia na “Rua Direita:
- Já num podes c’o cú, meu…
O Zé da Lucas e o Pinto aplaudiam e incentivavam os jogadores a estarem parados porque poderiam ter “colapsos cardíacos” pois a idade dos atletas era muito avançada… Deveriam estar no Lar, dizia O Zé do Cocho…
A “coisa” lá se arranjou e entrou-se num período em que o Sul passou a dominar, com jogadas rápidas pela direita, e belos centros de Paulo Galo. Numa dessa jogadas, uma bola centrada em arco, “bateu” na cabeça de Tonhé Bidú e entrou na baliza do Norte, perante o desespero de Elias que bem se estirou, mas não chegou lá.
Logo de seguida assistiu-se á melhor defesa da tarde. Grande jogada do Sul, que mais uma vez chega à área do Norte onde Varito (da Milona) num forte e colocado biqueiro, obriga Elias a uma espectacular defesa com a mão esquerda devidamente enluvada. O Estádio quase vem abaixo, com a assistência de pé, a bater palmas.
Nisto chegou o meio tempo e o árbitro, em gesto altamente profissional e adequado ao acto, que faria inveja ao Colina, mandou tudo para o balneário, levando ele o apito na boca e a bola debaixo do braço, acompanhado dos seus “bandeirinhas” com as barrigas bem abastadas
Na altura o Sul já vencia por 4-2.
No intervalo o Sul retemperou forças e entrou a mata Paulo Galo foge pela direita, centra para Manelzinho Brasileiro, que, com a baliza aberta, depois de rodopiar no pé esquerdo, tropeça e falha o que poderia ser um golo monumental…. A assistência afecta ao Sul aplaudiu a pé o falhanço do Mané brasuca!
Aos 59 minutos, numa outra avançada do Sul, Ranhoso, muito perto da grande área, rasteirou Mocas, que se esticou fragorosamente na relva… Esperava-se um guindaste para levantá-lo mas, felizmente, não foi preciso… O árbitro, sempre muito atento e em cima da jogada, não hesitou em marcar o respectivo castigo que Paulo Galo executou na perfeição com um chapéu por cima da barreira, mas a bola saiu ao lado… Os nortistas suspiraram de alívio.
- “S’ela bai por dentro, carái… era um bonito golo” ! Era só mais um “nisquichinho pa leste”, home! - comentava o Pirata, sentadinho num degrau da bancada, relembrando velhos tempos, certamente…
A partir daqui o jogo ficou equilibrado, com algumas investidas do Norte, que lá ia à baliza do Sul, fazer alguma mossa e algumas vezes assustar a defesa adversária composta pelas “torres” Carlos PSP, Armando Escrita e Manel Badaró Embora se notasse mais frescura na equipa do Sul, recheada de elementos mais ágeis, acrescia ainda o facto de ser visível nalguns dos seus elementos que resta do “calo, ganho primeiramente na ribeira, no velho Esposende Sport Clube e na ADE, por onde passaram na sua juventude.
O exemplo disso esteve numa primorosa jogada começada na esquerda com a bola bem conduzida por Paulo Galo (que fez uma boa partida) que a finalizou com um centro milimetricamente executado para Manelzinho Brasileiro, que recebeu a “pelota”, dominou-a, passou-a por cima da cabeça do defesa adversário e espectacularmente, enviou a bola para o canto direito da baliza. Um golo de facto de antologia, digno de um grade craque! Os observadores do Chelsea e do Real Madrid aplaudiram e fizeram o seu registo, no bloco comprado na Miquinhas do Cávado.
Por estas e por outras, a certa altura o desequilíbrio era notório, o que se ia reflectindo no resultado. Os sulistas respiravam frescura física devido aos intensos treinos feitos na ribeira (um por ano e à noite!...). Mesmo os tísicos corriam como “chitas” atrás das gazelas nas savanas da ribeira.
Notando tal diferença, entrou em acção o sentido táctico do grande timoneiro, o capitão Carlinhos da Jandira. O Carlinhos estuda o jogo, distribui a bola, giza a acção dos seus avançados: é o Deco da equipa. Ele conhece bem os contendores.
Para ele o resultado é secundário. Por isso procura o equilíbrio. Não há melhores nem piores. Todos são bons. Todos são de Esposende. Bairrismo sim, mas salutar!
O Carlinhos tem a visão estratégica de um Grande Seleccionador. Todos os seus pupilos jogam “por” Esposende. O Muchacho mesmo a resmungar, tem sido o grande amigo e assessor do Carlinhos nos “Nortes-Suis” desde, há muitos e muitos anos. Este ano, as últimas aquisições do Carlinhos foram surpreendentes…
Por isso o Carlinhos “mexe” nas equipas e troca os elementos de uma pelos da outra, ou seja “alguns “do Norte passam para o Sul e vice-versa. Para “compensar”. Tudo sem qualquer manifestação de desagrado. Na paz do Senhor.
Ninguém fica “traumatizado” nem faz declarações intempestivas à “comunicação social”, por ser “obrigado” a mudar de cores ou de ares… o distintivo é só um: a sã camaradagem bairrista. Ninguém assume atitudes de “vedeta”, mesmo que a Esposende TV esteja a filmar…
Os seus “rapazes” são “sobeja e altamente” disciplinados….
O prémio é sempre a confraternização que termina nuns alegres “comes e bebes”. Ou melhor, “bebes e bebes”… O Tarrio forneceu a vinhaça, mas a pinga caiu mal nos “bebedouros”…
As taças e as medalhas são para enfeitar e recordar, e o resultado do “embate” é o que menos interessa. Este ano parece que a “coisa” ficou por uns 7-2 a favor do Sul… O Muchacho “berrava” a” sete foles” em todas as direcções e “ameaçava” o árbitro “Touca Prêta” e o resultado enervava o capitão do Norte!...
A este “encontro”, que já se realiza regularmente há uns bons anos, quarenta e sete anos, assistiram: o Sr. Vereador da área do Desporto, Professor Rui Pereira e o Presidente da Junta, os representantes da C.V.V.T.- (Comissão da Viticultura dos Vinhos do Tarrio) além de uma entusiástica assistência, que se estivesse toda sentada, encheria para a um terço da bancada… Como nos velhos tempos, alguns nortistas e sulistas, para não pagarem bilhetes, estavam dependurados nos pinheiros do hospital e por trás das austrálias, lado da Zende.
No final do “esgotante” jogo foram distribuídas taças às equipas vencedoras e medalhas alusivas ao “derby”. A ADE e a Junta de Freguesia também receberam as taças pelo apoio dado a este certame desportivo.
Este “invento” teve o apoio da Câmara Municipal, da A.D.E., da Junta da Freguesia de Esposende, Caixa de C. A. Mútuo de Esposende, Zendinformática e de algumas casas comerciais: Peixarias S. João e S. Pedro-.
Para o ano há mais, como diz o Carlinhos. Possivelmente precedido de um Norte/Sul feminino.
Tem a palavra a Lurdinhas Mó.
Parabéns à organização e ao velho amigo professor Carlos Barros, o “nosso “ destacado bairrista “Carlinhos da Jandira”.
Reportagem do nosso enviado especial

Tóne Béque.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Comentário sobre "Os anos de ouro do Esposende Sport Club: Época 1949/1950"

Esta equipa do ESC foi constituída, precisamente quando nasci e, como tal, conheço poucos jogadores, embora reconheço o Laguna "Velho", onde ia brincar para o seu quintal com o Tone Laguna, seu filho, carpinteiro de profissão.
Naturalmente conheci pessoalmente, quase todos estes jogadores mas, já não jogavam no meu tempo de juventude.
Já possuía no meu quarto, há alguns anos, esta equipa aqui apresentada e foi, por gentileza do Miquelino, que tive acesso à fotografia.
Tenho-a religiosamente, exposta num quadro na minha casa e dou os parabéns ao amigo Pinto e ao filho do Rendido, em especial por colocar ao serviço deste Blog este documento fotográfico extremamente importante.
Um abraço de saudade do Carlos Barros.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E-mail de Esposende - Carlos Barros: Uma notícia triste para todos nós, esposendenses

As notícias tristes e trágicas em Esposende (e não só...), correm como as correntes de água em direcção ao mar, nas marés vivas.
Numa manhã serena e convidativa a uma saudável marcha na marginal, o "telegrama" chegou aos meus ouvidos vindo do "carro do correio" Serafim-CTT:
Carlos, morreu o José Ferreira Laranjeira e a notícia caiu como uma "bomba" no meu coração abalado. Sim, faleceu o Zé Laranjeira hoje mesmo, disse o amigo Serafim, por sinal, também ex-massagista, ao Carlinhos da Jandira e, de facto, vim a confirmar, infelizmente, este acontecimento trágico. O Zé Laranjeira partiu deste Mundo para o Mundo Celestial, onde todos nós temos o nosso "lugarzinho".
O ESC muito agradece pelos elevados préstimos, como massagista, ao Zé Laranjeira ao longo de muitos anos, dando o seu contributo simples, dedicado e empenhado ao Esposende Sport Clube.
Como massagista/dirigente fez parte de várias Direcções do ESC onde pontuavam o Sr. João Vilarinho, Barreira, Lopes, António Terra, sr. Braga, Miranda, Mário Marques Henriques, Francisco Areias, Dr. Reis, Dr. Juvenal ,Armindo Duarte,Dr.Guerreiro, M.Rego, Armindo da "Serração"Fernando Rego, Pilar, entre outros dirigentes.
O Zé da Laranjeira foi e constitui um símbolo de dedicação ao ESC e o seu filho, José Carlos Laranjeira, seguiu-lhe as pegadas, sendo ele também, massagista da ADE e "ex- Pioneiro"- Núcleo Desp. Cultural de Esposende-, durante alguns anos.

O sr. José permanecerá nos nossos corações para sempre porque era um homem bom e extraordinariamente dedicado à causa Associativa, sendo dirigente do ex-Núcleo de Campismo, com sede na marginal, em frente da casa do sr. Matos, já falecido. Fiz parte dessa direcção com o saudoso José Laranjeira, embora mais jovem nessa altura, desfrutando dos meus 15/ 16 anos de idade.
Tenho um documento na minha posse que comprova que, num determinado ano, o Núcleo não pode realizar um baile de Carnaval, o que sempre fazia, por falta de verbas e esse documento foi escrito pelo sr. José Laranjeira.
Os nossos sentimentos à familia do sr. José Laranjeira, nascido no ano de 1937, vivendo uma vida muito dedicada à solidariedade e os seus sorrisos e simpatia extrema, estarão registados em todos nós, esposendenses amigos do amigo Zé Laranjeira.
Um abraço de saudade, com pesâmes profundos, à família do Zé.

Carlos Barros