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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Esposende acolheu sessão de apresentação dos planos de gestão de riscos de inundações

Esposende acolheu sessão de apresentação dos planos de gestão de riscos de inundações

O presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira,destacou a enorme relevância, para Esposende, do processo de elaboração e monitorização do Plano de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI), documento que abrange todos os aspetos da gestão dos riscos de cheias e inundações com o objetivo de reduzir o risco nas áreas de possível inundação, através da implementação de medidas que minimizem as consequências prejudicais para a saúde humana, as atividades económicas, o património cultural e o meio ambiente.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Esposende: a inundação na década de 50

Em breve fotos exclusivas do acervo fotográfico do Fernando do Rosário.

"Nas 7 casas dos pobres de S. Vicente de Paula, a situação era desoladora:

- Valha-nos o Senhor dos Aflitos, lá boiaram os tabuleiros das linhas da faneca e o espinhel do congro do meu hóme – gritava a Maranhona."

...

"A tempestade não parava.

Horas depois, lá chegaram os Bombeiros que pouco mais puderam fazer que acudir aos vizinhos mais necessitados e arredar o lodo e o lixo das ombreiras das portas. Tentaram, em vão, desobstruir os aquedutos entupidos mas a corrente dificultava-lhes a missão.

Trecho s selecionados do conto inundação do Max.

Postagem: A inundação

http://concelhodeesposende.blogspot.com/2009/05/inundacao.html

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Município de Esposende

Aprovada candidatura do canal intercetor de Esposende
Valor Global da intervenção ronda 
os cinco milhões de euros
Acaba de ser aprovado pelo Fundo de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), a operação Proteção e gestão e riscos, cheias e inundações – Construção do sistema intercetor e de desvio da área urbana de Esposende (SIDESP), com um valor global de investimento de 4.991.795,96€, sendo elegível um valor de 3.953.634,38€, o qual observa uma taxa de cofinanciamento de 85%.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Esposende: a inundação na década de 50 - Foto nº 2

Republicação

Rua Direita.


O blogue compartilha com os seus leitores a 2ª fotografia sobre a inundação na década de 50.
Acervo fotográfico do Fernando do Rosário
Coloboração: ALFREDO JOSÉ BARROS DA CRUZ

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Esposende: a inundação na década de 50 - Foto nº 1

Republicação
Rua Direita ( Rua Veiga Beirão - Rua 1º de Dezembro) ficou completamente submersa.
Clique na foto para ampliá-la.
O blogue compartilha com os seus leitores a 1ª fotografia sobre a inundação na década de 50.
Acervo fotográfico do Fernando do Rosário
Coloboração: ALFREDO JOSÉ BARROS DA CRUZ
Primeira publicação em 30/07/2009

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Esposende: a inundação na década de 50 - Foto nº 3

Republicação

Largo Rodrigues Sampaio e entrada norte da Rua Direita(1º de Dezembro).
O blogue compartilha com os seus leitores a 3ª fotografia sobre a inundação na década de 50.
Acervo fotográfico do Fernando do Rosário
Coloboração: ALFREDO JOSÉ BARROS DA CRUZ

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Derrame de óleo polui Cávado em Esposende

Público.pt

Derrame de óleo polui Cávado em Esposende. Por Samuel Silva. 
Inundação em empresa da zona submergiu máquinas cujo óleo se misturou com as águas pluviais e chegou à zona de reserva natural.
http://www.publico.pt/local-porto/jornal/derrame-de-oleo-polui-cavado-em-esposende-27359099

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Município de Esposende


Município de Esposende aprovou projeto do canal de proteção de cheias 
Câmara Municipal vai requerer Declaração da Utilidade Pública de 174 parcelas de terreno
O Município de Esposende aprovou o projeto “Proteção e Gestão de Riscos, Cheias e Inundações - Construção de Sistema Intercetor e de Desvio da Área Urbana de Esposende” e decidiu requerer a Declaração da Utilidade Pública de 174 parcelas de terreno para a execução da empreitada. Ambas as deliberações foram aprovadas, por unanimidade, em reunião do executivo, hoje realizada.
Em causa está a construção de um canal intercetor desde a rotunda da empresa Solidal, em Esposende, até Marinhas, numa extensão de 4,5 quilómetros, que visa minimizar as cheias que assolam o concelho durante os meses de Inverno. Com um investimento a rondar os 4,5 milhões de euros, a obra aguarda financiamento de fundos comunitários, através do Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), e deve iniciar-se em maio do próximo ano, tendo um prazo de execução de seis meses. Este projeto decorre da decisão do Ministério do Ambiente, que classificou Esposende como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

domingo, 14 de janeiro de 2024

Município de Esposende avança com estudo para evitar inundações em Apúlia e Fão

 

O Município de Esposende está a desenvolver uma aprofundada análise global das linhas água de Apúlia e Fão, procurando uma solução para os problemas das inundações que afetam os moradores daquelas freguesias. O estudo será realizado pela empresa “e.rio”, que desenvolve projetos de reabilitação de linhas de água e que foi responsável pelo projeto do Canal Intercetor de Esposende.

“Temos casos graves relacionados com as águas pluviais, nomeadamente na rua do Canal, em Apúlia e na rua Comandante Augusto José Teixeira, em Fão. Este é um problema que queremos resolver a curto prazo, contribuindo para a melhoria das condições de segurança dos moradores”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.

O autarca está, assim, a cumprir a promessa feita aquando da inauguração do Canal Intercetor de Esposende, e perante a sua comprovada utilidade, anunciou a realização de um aturado estudo que preveja a construção de sistemas idênticos em outros locais do concelho, igualmente afetados pelas inundações.

O Canal Intercetor à cidade de Esposende é uma construção que visa diminuir o risco de inundações na área urbana de Esposende que viu confirmar a fiabilidade nos registos recentes de acentuada pluviosidade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A inundação

Max


No torreão do Salva-Vidas, o saco preto obedecia a uma sinalética para os pescadores. Se este se apresentava de pernas para o ar, significava que o vento soprava de sudoeste. Se aparecia uma bola preta, este soprava de Oeste. Na ocasião, a sua postura era prenunciadora de mar alto e mau tempo, com a barra fechada à navegação.


Nesse dia invernoso de Fevereiro, a chuva fustigou por demais a orla marítima. Madrugada dentro, coriscos e trovões abanavam as ténues casitas da Ribeira. Durante toda aquela santa noite, Alex não conseguiu pregar olho e enrolou-se, cheio de medo, por entre os míseros cobertores que cobriam ainda a nudez dos pais.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Município de Esposende

Esposende garante 4,5 milhões de euros de investimento para evitar cheias na cidade
O Ministério do Ambiente anunciou o investimento 4,5 milhões de euros para resolver o problema das inundações na cidade de Esposende, considerada como zona crítica no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente.
Esta intervenção, que se enquadra num investimento global de 20 milhões de euros a aplicar em zonas inundáveis e no sistema demonitorização para evitar cheias, traduzir-se-á na construção de um sistema intercetor e de desvio da área urbana de Esposende como sistema de drenagem e controlo de cheias, protegendo a cidade quanto à ocorrência de inundações, procedendo-se à descarga da água a sul e norte da área urbana. Assim, será criado um canal a partir da rotunda da empresa Solidal para norte até Marinhas, numa extensão total de quatro quilómetros, permitindo diminuir significativamente o volume de água que aflui ao sistema de drenagem da cidade, evitando as inundações com origem na água drenada pelas diferentes ribeiras.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Município de Esposende



Município de Esposende promoveu visita virtual à obra do Canal Intercetor
Encontra-se em adiantado estado de execução, o projeto do Município de Esposende, para a construção de um Canal Intercetor e de Desvio da Área Urbana de Esposende. Após um moroso processo de negociação com os proprietários das mais de 200 parcelas de terreno, a obra avança a bom ritmo e deverá estar concluída até ao final do ano.

Depois de o Ministério do Ambiente ter classificado a cidade de Esposende como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente, o Município de Esposende desenvolveu o projeto que mereceu o aval de financiamento, por parte do Fundo de Coesão, ao abrigo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A inundação - Max


Max
No torreão do Salva-Vidas, o saco preto obedecia a uma sinalética para os pescadores. Se este se apresentava de pernas para o ar, significava que o vento soprava de sudoeste. Se aparecia uma bola preta, este soprava de Oeste. Na ocasião, a sua postura era prenunciadora de mar alto e mau tempo, com a barra fechada à navegação.
Nesse dia invernoso de Fevereiro, a chuva fustigou por demais a orla marítima. Madrugada dentro, coriscos e trovões abanavam as ténues casitas da Ribeira. Durante toda aquela santa noite, Alex não conseguiu pregar olho e enrolou-se, cheio de medo, por entre os míseros cobertores que cobriam ainda a nudez dos pais.
- Minha Nossa Sra. da Bonança – ouviu rezar a mãe – fazei-de abrandar a tempestade!...
O pai, acordado e sobressaltado pelo último relâmpago da borrasca, acendeu o velho candeeiro a petróleo, na cabeceira da cama, logo espalhando sombras fantasmagóricas pelo teto fora e exalando um cheiro familiar, anestesiando, de imediato, meia dúzia de pulgas, nos já rasgados lençóis. Foi-se dar uma olhadela pela janela do mirante e torceu o nariz, pois a tempestade estava brava, fustigando, de sudoeste, as vidraças, aqui e ali já meias alanhadas e tapadas a betume. Duas pingas teimosas tinham já furado o soco de madeira e escorriam soalho fora.
- Vou lá abaixo buscar um alguidar para aparar esta água – rosnou para a mulher.
- Vai, mas anda depressa que eu até tenho medo. Que farão esses desgraçados dos pescadores por esse mar adentro!? Ouve lá, a campanha do tio Tuta não saiu para as rascas?
- Não sei mulher, com este mar de Cristo quem é que se atreve a desafiar o Senhor? Vou descer para remediar isto. A propósito, não tens umas rodilhas para enxaguar a água?
- Estão ao pé do cântaro, ao lado da máquina de petróleo.
Para não ficar com a casa às escuras, por medo do rapaz, o pai tentou acender o toco de vela de estearina da Sagrada Família, que, com a humidade dos fósforos, teimava em não dar-se à luz, sendo preciso recurso ao isqueiro de pederneira. Desceu as escadas com o candeeiro, nas ceroulas de flanela, para o ofício entre mãos. Quando chegou ao pé da porta, ficou atónito com o que vira:
- Mulher – berrou – anda cá abaixo depressa que a casa está toda inundada! Traz-me aí as botas de água que isto mais parece um rio!
A cozinha tinha já uns bons 20 centímetros água acima, pela maré viva do rio, a que se juntara também o lodaçal da chuva. Duas ratazanas assustadas tentavam nadar para porto seguro pois os buracos apodrecidos do rodapé já não inspiravam grande confiança. A velha gata Tirone empoleirara-se na mesa de jantar, e de pelo eriçado, temendo talvez pela sua sétima e última vida, arremessara, borda fora, os garfos tridentes de ferro, acabadinhos de brilhar e esfregados a cinza de véspera, e as colheres de alumínio, do presigo do jantar.
Um cheiro a maresia empestou o corredor enquanto o penico do quarto boiava de um lado para o outro imitando o Titanic em naufrágio. Pelas frinchas da porta da frente, a corrente ameaçava invadir cada vez mais o resto da casa, não foram umas rodilhas e farrapo de cuecas velhas fazerem tampão, minimizando os estragos. A mãe, em camisa de noite, acorrera e perante o cenário, faltou-lhe a respiração e quase desmaiara.
Rua fora, ouviam-se pedidos lancinantes de socorro, enquanto rafeiros assustados pareciam periscópios, tentando emergir à tona da maré. Mais além, porcos, gatos, galinhas e coelhos de criação boiavam à deriva, já mortos.
Para os lados da capela de S. João, os juncos não resistiam à fúria das águas e vergastavam de tal forma as costas ao santo que o coitado bem que lhe apeteceu voltar de novo ao deserto, a comer gafanhotos e mel silvestre!
Entre portas, recitavam-se ladainhas a todos os santos e mais alguns; esgotadas estas, rezavam-se rosários completos à Senhora da Saúde e dos Navegantes, cheios de convicção e fé religiosa. Também o Senhor dos Aflitos não escapou a tanta invocação e poderia estar certo que não lhe haveriam de faltar mais velas na sua capelita, ali para os Bombeiros velhos, por tanta promessa feita nessa noite. Até os Romões invocaram a Bíblia, no Noé da família, para fazer descer as águas!
Qual quê?
Nas 7 casas dos pobres de S. Vicente de Paula, a situação era desoladora:
- Valha-nos o Senhor dos Aflitos, lá boiaram os tabuleiros das linhas da faneca e o espinhel do congro do meu hóme – gritava a Maranhona.
Ao lado, os Quintinos assistiam ao último milagre dos seus Santos Antónios de granito pois estes ainda resistiam ao dilúvio e, mesmo com água pelo pescoço, permaneciam de pé e inquebrantáveis na sua fé. Valera-lhes, talvez, terem pregado aos peixinhos!
Mais aflita, chorava a Mariquinhas:
- Ai, minha mãezinha, quem nos acode que a maré está-me a levar tudo de casa. Lá se foi o meu porquinho!
- Meu rico Sãojoanzinho, valei-nos nesta aflição – implorava a do Airinhos – afogaram-se as minhas ricas galinhinhas!...
Uns vaticinavam até que se estava no fim do mundo. Mais em surdina, alguém invocava as bruxas ainda vivas – as mortas quiseram lá saber! - E afiançava-se até que por ali passara procissão de defuntos!
Vade rectro!
A tempestade não parava.
Horas depois, lá chegaram os Bombeiros que pouco mais puderam fazer que acudir aos vizinhos mais necessitados e arredar o lodo e o lixo das ombreiras das portas. Tentaram, em vão, desobstruir os aquedutos entupidos mas a corrente dificultava-lhes a missão. A escuridão era total por falta da lâmpada fundida do único poste que, de tão inclinado, ameaçava também abater-se. Os faróis do carro de socorro varriam, noite fora, outros fantasmas nos xailes pretos do mulherio da vizinhança, que passou toda a santa noite desperta, tal o medo por algum desastre maior.
- Sta. Bárbara (…) R/ Ora pro nobis – prosseguia ainda a ladainha numa das casas, frente aos quadros dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria.
No dia seguinte, foi o contabilizar dos prejuízos, avolumando ainda mais a miséria desta gente.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Município de Esposende

Canal Intercetor

Município reforça investimento para melhorar acessos e condições de segurança

O Município de Esposende lançou o concurso público para execução da empreitada de conclusão da obra do Canal Intercetor à cidade de Esposende. Esta intervenção, com valor estimado de 636 mil euros e sem qualquer apoio do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR), tem um prazo de execução de 150 dias, pretende acautelar as condições associadas à passagem de pessoas e máquinas nos caminhos laterais ao canal, visa estabilizar as margens do canal e responde às exigências a respeitar nas passagens viárias sob jurisdição da Infraestruturas de Portugal.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Município de Esposende

Município esclareceu construção 
de canal para prevenir cheias 

Câmara iniciou contactos com proprietários dos terrenos 

Uma sessão de esclarecimento promovida pelo Município de Esposende marcou o arranque do processo para a construção de um canal intercetor de proteção e gestão de riscos, cheias e inundações e que deverá estar concluído em outubro de 2017. Cerca de cem proprietários dos terrenos por onde está prevista a passagem do canal documentaram-se para o processo negocial. A obra promovida pelo município, com um investimento a rondar os 4,5 milhões de euros, deve iniciar-se em maio do próximo ano.

A construção do intercetor afigura-se vital para a resolução dos problemas de drenagem dos terrenos agrícolas e das inundações na cidade, que têm vindo a colocar em risco a população e a causar elevados danos no património público e privado, enfraquecendo a economia e fragilizando o ambiente, como foi o caso das cheias de outubro de 2013.

Esposende foi classificada como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, delineado pela Agência Portuguesa do Ambiente, após sensibilização feita pelo município junto do Ministério do Ambiente. De resto, o programa global foi recentemente apresentado publicamente em Esposende, numa sessão que contou com a presença do Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Foi muito participada, a sessão que levou os proprietários de terrenos ao Auditório Municipal de Esposende, para conhecerem os pormenores do canal que fará o desvio das águas, a nascente da cidade, com o objetivo de evitar cheias, como aquelas que afetaram gravemente a cidade, em 2013.

“Esta é uma oportunidade única para Esposende que não podemos deixar escapar. Tomamos a decisão de vos chamar aqui para dar a conhecer o projeto, porque é um momento importante. Que diriam de mim, no futuro, se não aproveitasse estes 4,5 milhões de euros?” Benjamim Pereira apelou à compreensão e responsabilidade dos proprietários, lembrando que o entendimento é a única saída para “uma obra que é estruturante para a cidade e que vai mudar a imagem de Esposende”.

A autarquia contactou a maior parte dos proprietários, mas, porque são mais de 200 parcelas abrangidas pela construção do canal, o processo está ainda em curso, tendo o presidente da Câmara de Esposende apelado aos presentes para ajudarem na identificação dos demais proprietários.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Canal intercetor


Ministro do Ambiente lançou obra da construção
do canal intercetor de proteção da cidade de Esposende
O Ministro do Ambiente e da Transição Energética, Pedro Matos Fernandes, procedeu hoje ao descerramento da primeira pedra, alusiva ao início da construção do canal intercetor de proteção e gestão de riscos, cheias e inundações da cidade de Esposende. A obra ultrapassará os 5 milhões de euros e deverá estar concluída na próxima primavera, ficando em curso apenas o controlo das sementeiras e podas necessárias durante um período de aproximadamente dois anos.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Município de Esposende

Apresentado em Esposende 
“Projeto de combate às cheias e inundações para a região norte”
Esposende foi, hoje, palco da apresentação pública do “Projeto de combate às cheias e inundações para a região norte” definido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), numa sessão que contou com a presença do Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, entre diversas outras individualidades, e que lotou por completo o Auditório Municipal.
A sessão incluiu a assinatura do protocolo “Proteção e Gestão de Riscos, Cheias e Inundações - Construção de um Sistema Intercetor e de Desvio da Área Urbana de Esposende”, entre a Agência Portuguesa do Ambiente e o Município de Esposende. Trata-se de uma intervenção orçada em 4,5 milhões de euros e que visa resolver o problema das inundações na cidade de Esposende, considerada como zona crítica no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela APA. Na mesma cerimónia foram assinados os protocolos para as intervenções a concretizar em Vila Nova de Gaia e no Porto.
Em Esposende será construído um sistema intercetor e de desvio da área urbana da cidade como sistema de drenagem e controlo de cheias, protegendo a cidade quanto à ocorrência de inundações, procedendo-se à descarga da água a sul e norte da área urbana. Assim, será criado um canal a partir da rotunda da empresa Solidal para norte até Marinhas, numa extensão total de quatro quilómetros, permitindo diminuir significativamente o volume de água que aflui ao sistema de drenagem da cidade, evitando as inundações com origem na água drenada pelas diferentes ribeiras.
Ponte da Barca, Ponte de lima, Chaves, Peso da Régua, Porto e Vila Nova de Gaia são as restantes zonas da região norte que serão intervencionadas ao abrigo deste programa, totalizando um investimento global de 7,5 milhões de euros. O Ministro do Ambiente, Matos Fernandes assumiu que este é “um exercício incompleto”, na medida em que existem 22 zonas inundáveis em todo o país, clarificando, no entanto, que “não tem que haver regiões privilegiadas”, pelo que “muitos outros projetos terão e serão concretizados”. Aproveitou a oportunidade para felicitar os Municípios porque “acreditaram, nunca perderam a convicção e o sentido da necessidade destas intervenções e por isso fizeram os projetos” para que pudessem ser candidatados, já que inicialmente o POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos não incluía qualquer montante para prevenir cheias e inundações.
O Governante deixou claro que estas intervenções não vão resolver totalmente, mas atenuar o problema das cheias e inundações e sublinhou que “estas medidas têm que ter um complemento de ordenamento de território”, afirmando mesmo que “não podemos continuar a construir onde construíamos”. Matos Fernandes assinalou que “tem que haver um compromisso muito forte” por parte das entidades com responsabilidades no ordenamento do território, depois de ter afirmado que, neste plano, tem que haver necessariamente uma relação de grande proximidade entre a Administração Central e o Poder Local.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Câmara Municipal de Esposende

Avança processo de construção do canal de proteção
A Câmara Municipal de Esposende já chegou a acordo com os proprietários de mais de 110 parcelas de terreno, situados na área onde será construído o sistema intercetor e de desvio do perímetro urbano de Esposende, com o qual se pretende evitar inundações na cidade. Este gigantesco processo de negociação teve agora um novo impulso com a presença dos nossos emigrantes, tendo-se fechado inúmeros acordos pendentes e estando prevista a assinatura de cerca de mais duas dezenas para muito breve, processos que estão apenas dependentes da regularização registral. Em simultâneo e porque a candidatura apresentada está prestes a ser aprovada e os prazos para a execução da empreitada são muito apertados, a autarquia decidiu requerer a Declaração de Utilidade Pública.
O Executivo Municipal aprovou assim, por unanimidade, na última sessão de 2016, a proposta apresentada pelo presidente da Câmara, Benjamim Pereira, requerendo a redução e retificação do pedido de declaração de utilidade pública para a construção do sistema de desvio da área urbana de Esposende, para as parcelas que não venham a ser objecto de acordo.
Este pedido de utilidade pública segue agora para o Secretário de Estado da Administração Local, para autorização de posse imediata dos bens.
Lembre-se que, em causa está a construção de um canal intercetor desde a rotunda da empresa Solidal, em Esposende, até Cepães, Marinhas, numa extensão de 4,5 quilómetros, que visa minimizar as cheias que assolam o concelho durante os meses de Inverno. Com um investimento a rondar os 4,5 milhões de euros, a obra aguarda financiamento de fundos comunitários, através do PO SEUR, e deve iniciar-se em maio de 2017, tendo um prazo de execução de seis meses. Este projeto decorre da decisão do Ministério do Ambiente, que classificou Esposende como zona crítica, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

sábado, 2 de outubro de 2021

Canal Intercetor de Esposende

 


Canal Intercetor de Esposende entra em pleno funcionamento 

Reabriu hoje ao trânsito o troço da Estrada Nacional 103-1, entre a Senhora da Saúde e a zona industrial em Esposende, concluída que está a execução da última passagem hidráulica do canal intercetor. A execução desta passagem teve obrigatoriamente que ser feita no período de verão, de modo a estar operacional no inverno.

 

Com a conclusão desta passagem dá-se por concluído o processo de construção do canal no que toca à componente hidráulica para prevenir inundações na cidade de Esposende. Com uma extensão de 4,5 quilómetros, o canal intercetor apresenta dois pontos de descarga - um a norte, em Cepães, e outro a sul da cidade, a jusante da ponte D. Luís Filipe. 

A instalação deste sistema deve-se ao facto de Esposende ser considerada uma das 22 zonas críticas identificadas em Portugal Continental, no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente. A obra correspondeu a um investimento de cerca de 5 milhões de euros, incluindo a aquisição e/ou expropriações de terrenos.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Esposende convida a refletir sobre impacto de catástrofes em sítios arqueológicos

 

18 de abril - Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

 

Como forma de assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se comemora hoje, 18 de abril, subordinado à temática “Catástrofes e conflitos à luz da carta de Veneza”, o Município de Esposende desenvolveu uma dinâmica em torno da exposição “Mar de Histórias”, patente no Centro Interpretativo de S. Lourenço, que envolveu cerca de 200 participantes, entre professores e alunos do 7.º ano de escolaridade.