Esposende acolheu sessão de apresentação dos planos de gestão de riscos de inundações
O presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira,destacou a enorme relevância, para Esposende, do processo de elaboração e monitorização do Plano de Gestão dos Riscos de Inundações (PGRI), documento que abrange todos os aspetos da gestão dos riscos de cheias e inundações com o objetivo de reduzir o risco nas áreas de possível inundação, através da implementação de medidas que minimizem as consequências prejudicais para a saúde humana, as atividades económicas, o património cultural e o meio ambiente.
O município, ciente da importância deste processo e das ações preventivas e mitigadoras, tem vindo a conceber e implementar um conjunto de projetos, reveladores do interesse destas temáticas, nomeadamente por via de projetos como o OMARE, o E-Redes, a requalificação de linhas de água, nomeadamente recorrendo a estratégias de engenharia natural,e o próprio Canal Intersector, uma das obras mais emblemáticas dos últimos tempos e que permite já salvaguardar todo o território urbano de Esposende de cheias e inundações, aliás um projeto financiado por razão da sua integração no âmbito do PGRI de 1.ª geração.
Por outro lado, todas as iniciativas associadas à sensibilização ambiental e para a sustentabilidade, e à literacia nestes contextos, são apanágio da nossa atuação e constituem programas e projetos transversais a todos os nossos públicos, desde crianças, jovens, adultos, locais e visitantes, e até iniciativas com os séniores concelhios.
O autarca falava na abertura da sessão pública de apresentação dos planos de gestão de riscos de inundações, promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que decorreu no Fórum Rodrigues Sampaio, em Esposende, tendo, ainda, revelada a sua preocupação relativamente à proteção de pessoas e bens, através da minimização dos riscos associados às inundações, constituindo uma preocupação crescente, face ao incremento de fenómenos de precipitação muito intensa, e de agitação marítima, associados aos efeitos das alterações climáticas, pelo que os mecanismos de gestão de inundações assumem cada vez mais relevância, envolvendo diferentes entidades.
Reunindo técnicos dos municípios abrangidos pelas três regiões hidrográficas do norte (Minho/Lima, Cávado/Ave/Leça e Douro),esta sessão procurou identificar as zonas de risco, tendoInês Andrade, diretora regional da APA/ARH Norte, destacado a “importância de cidadãos e municípios participarem nas pré-propostas de planos que se encontram em elaboração”.
João Mamede, chefe de divisão de Planeamento e Informação apontou que, no norte, “no cálculo de risco de inundação estão identificados os seguintes troços: Ponte de Lima/Ponte da Barca, Esposende, Régua, Porto/Gaia e Chaves”, sendo esperados contributos dos municípios em questão, tendo em vista a elaboração dos planos para cada situação concreta.
De referir que as medidas que se preconizam no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação centram-se na prevenção, preparação, proteção, reparação e aprendizagem, incluem sistemas de previsão e alerta, planeamento de emergência, gestão de caudais, melhoria do conhecimento e da perceção do risco. A promoção de práticas de utilização sustentável do solo, a melhoria da retenção da água e a inundação controlada de determinadas zonas em caso de cheia, também fazem parte do programa de medidas.
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