terça-feira, 5 de agosto de 2014

19 de Agosto - Dia do Município

19 DE AGOSTO - DIA DO MUNICÍPIO

Campanha em Esposende angariou mais de 7 toneladas de alimentos


A solidariedade saiu à rua, em Esposende, no último fim-de-semana. A Campanha de Recolha de Bens Alimentares “Porque há boas causas, Seja Solidário!”, realizada pela Rede Social de Esposende, arrecadou mais de 7 toneladas de alimentos para as famílias carenciadas do concelho, superando todas as expetativas e campanhas anteriores.

Com efeito, a população contribuiu generosamente para esta causa solidária, levada a cabo nos hipermercados do concelho, entre os dias 1 e 3 de agosto. No total, foram doados 7 250 Kg de alimentos, o que denota que a comunidade continua cada vez mais sensível à situação por que algumas famílias poderão estar a passar em virtude da atual conjuntura socioeconómica.

As campanhas de angariação de bens tiveram início em 2011, com a abertura da Loja Social Rede Solidária, ano em que foram angariadas 3,5 toneladas de alimentos, em 2012 foram arrecadadas 4,5 toneladas e o ano passado 5,5 toneladas, superando a meta definida de 5 toneladas, necessária para assegurar a sustentabilidade deste projeto concelhio, no que diz respeito aos bens alimentares.

Oficinas Férias de verão prosseguem em agosto no Centro de Educação Ambiental de Esposende


Cumprindo o seu papel de promotor de uma educação para a sustentabilidade, o Centro de Educação Ambiental de Esposende continua em intensa atividade, desenvolvendo as mais variadas atividades, direcionadas para diferentes públicos, com especial enfoque para as crianças e os jovens. Desde o final do ano letivo, este espaço educativo do Município de Esposende, localizado em Marinhas, recebeu mais um milhar de pessoas.

Tendo como objetivo a ocupação parcial dos tempos livres dos mais novos durante o período de verão, o Centro de Educação Ambiental tem vindo a desenvolver um conjunto diversificado de atividades. São as denominadas Oficinas Férias de verão, que abordam temáticas como a reutilização de materiais, a importância da biodiversidade e as questões energéticas. Neste âmbito, são realizados herbários, experiências sobre a energia solar, jogos lúdico-ambientais, jogos de tabuleiro com pasta de modelar e visitas à exposição permanente “Ambiente Interativo”.

Posição do PEV face à situação do BES


Contrariando todas as afirmações assumidas ainda há poucos dias pelo Primeiro Ministro, é mais uma vez aos dinheiros públicos que o Governo recorre para tapar o enorme buraco do BES gerado pelas mal feitorias e práticas criminosas e fraudulentas dos seus administradores.

Os impactos negativos decorrentes da canalização de mais de 4 mil milhões de euros do Fundo de Resgate para a capitalização do “Novo Banco” serão, mais uma vez, suportados pelos trabalhadores, famílias portuguesas e pelas pequenas e médias empresas do país.

domingo, 3 de agosto de 2014

CANTINHO DOS LOBOS DO MAR por Carlos Barros

    
Um pescador improvisado…

 A motora Torrão, cuja proprietária era a Berta Bichesa, estava  em mau estado de conservação e as tábuas do convés estavam um pouco esburacadas, “dançavam” e “chiavam” debaixo das galochas dos  tripulantes e o cheiro do gasóleo perfumava todo o porão e convés.
 Por esta motora, passaram inúmeros pescadores: “Ilhoca”, João Mona-emigrante brasileiro-, Manel Sapateiro-Rosário-, Rogério, Delfino Fifas, Luisinho, Alfredo Muchacho, Pedro, Zé dos Passos…
 O Luisinho era o mestre desta embarcação e com a sua experiência, lá ia fintando a fúria das  ondas do mar, na companhia do assustado Zé Pereira dos Passos-, mais conhecido na gíria dos pescadores por “Zé Tolo”.
  A noite saudava a tripulação, com o seu “manto de estrelas” e a lua iluminava a esperança destes  combativos e corajosos pescadores de Esposende.
  Era o momento de largar as redes e algumas “rascas” e todos trabalhavam afincadamente apenas, o Zé passava o tempo a “contar as estrelas”…
  Já em pleno mar, não muito longe da costa, o Pedro gritava:
   Tantos badejos, estão a monte irmãos!...
   O Alfredo Muchacho olhou para o mar e os badejos serpenteavam à superfície e estavam na “babuja”… Pedro pega na linha e vê se pescas algum, desafiou o tio Alfredo.
  Já com as mãos “traçadas” pela linha de tanto alar, o Pedro, durante uma hora, nada apanhou perante o desespero do Luisinho e do João Mona que queriam levar uns badejos para casa.
   O Tio Alfredo, nervoso, “arregaçou” a boina para trás, pegou na “cana do leme”  e com uma linha, anzol e isco, pôs na mão do Zé e disse-lhe para pescar, empurrando o Pedro que estava a embaraçar…
  Tio Alfredo, eu não sei pescar, se fosse tirar água da motora e encher umas gigas de fanecas, agora pescar, lamentava o Zé perante o ar ameaçador do tio Alfredo!
    Pesca e caluda, ameaçou o Tio Alfredo com cara de poucos amigos.
   O Ilhoca fumava o seu cigarrinho encostado à casa do leme, junto a uma bóia, encimada com uma  bandeirola amarela.
    O Pedro encostado à casa do leme mostrava-se envergonhado com o seu insucesso na pesca ao badejo…
     O Zé  começou a pescar, olhando sempre para o Tio Alfredo que estava com o galheiro na mão e o peixe começou a mordiscar o anzol e, passada uma hora, sob os olhares do Luisinho e da restante tripulação, o Zé tinha pescado doze valentes badejos e um deles de quase dois quilos de peso.
    Boa Zé, és o maior confortava-o o tio Delfino Fifas, todo encasacado, defendendo-se da brisa fria que se fazia sentir.
    O Tio Alfredo abraçou o Zé, todo radiante pela façanha do seu amigo, e olhou de canto para o Pedro  e disse-lhe:
     - Não tens vergonha! Não sei que andas aqui a fazer na motora, eu deveria era despachar-te, pôr-te a “penates” !
    O Zé rejubilava de contente, mostrando os inúmeros badejos que tinha pescado, reluzentes e escorregadios que iam deslizando na motora ao “sabor” do baloiçar da ondulação do mar.  Apanhou três cavalas que deram muita luta ao serem aladas e o Rogério Chana, ainda jovem, teve de dar uma ajudazita ao amigo Zé.
    O tio Alfredo, já no regresso à barra, deu um aperto de mão ao Zé e prometeu-lhe uma malguinha -vinho com gasosa- na tasca do Coutinho embora o Zé não fosse homem de beber.
     Já com a motora  junto ao cais, tripulada pelo Luisinho, o tio Alfredo, olhou para o Pedro e  desabafou:-
   - Não prestas para nada e se o Zé fosse tolo, como injustamente, lhe chamam, não pescava tantos badejos e só numa hora!...
   O Pedro envergonhado, ia olhando para a Capelinha de  S. Lourenço, para afagar a  tristeza que o invadia…Com tanto azar, ainda escorregou numa das cavalas e caiu desamparado, batendo com a cabeça no alador.
   O Torrão de regresso ao cais, atracou finalmente pela tardinha e toda a tripulação se dirigiu para as suas casas porque o mar esperava-os no dia seguinte e era preciso descansar e   “acumular “ energias para novas pescarias.

Grandiosa Procissão em Honra de S. Pedro, Belinho, Esposende

Luís Eiras, Esposende Altruísta
 http://esposendealtruista.blogspot.com.br/ 

Gente da terra, do rio e do mar. Por Carlos Barros

Gente da terra, do rio e do mar.
Por Carlos Barros

sábado, 2 de agosto de 2014

Museu da Assembleia da República - Peça do Mês - Julho 2014


ABOLIÇÃO DA PENA DE MORTE EM PORTUGAL 

Em julho de 1867 foi abolida a pena de morte em Portugal.

Em 1852, a proposta de lei n.º 71, de 28 de maio, apresentada pelo Ministro dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, António Luís de Seabra, tinha abolido a pena de morte para crimes políticos.

Entre 1863 e 1867, várias iniciativas legislativas foram apresentadas em sessões plenárias da Câmara dos Deputados, no sentido de alargar a abolição da pena de morte a crimes civis. 
Em 1867, na sessão de 28 de fevereiro, é apresentada a proposta de lei n.º 22-H, sobre a reforma penal das prisões e a abolição da pena de morte e de trabalhos públicos, da autoria de Augusto César Barjona de Freitas, Ministro dos Negócios Eclesiásticos e de Justiça, discutida nas sessões de 18 e 21 de junho desse ano. Foi publicada como Carta de Lei em 1 de julho, abolindo a pena de morte para todos os crimes civis e substituindo-a por “pena de prisão maior celular perpétua”.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sobre a lista de edifícios públicos com amianto divulgada pelo Governo


“Os Verdes” exigem plano de ação até ao final do Verão

Sobre a listagem de edifícios públicos contendo amianto, que o Governo finalmente publicou, o PEV faz, para já, quatro comentários necessários:

1.    Três anos e meio para cumprir o primeiro passo a que obriga a Lei nº 2/2011 (ou seja, a elaboração e publicação da lista dos edifícios públicos que contêm amianto nas suas instalações) é muito tempo, tendo em conta que o prazo estipulado pela referida Lei era de um ano. São concretamente dois anos e meio de atraso que devem agora ser recuperados numa maior agilização em relação a medidas concretas a tomar sobre essas edificações que, em função do estado do material, poderão passar pela remoção do material que contém amianto.

2.    Relembramos que das diversas insistências feitas pelo Grupo Parlamentar Os Verdes, em debates quinzenais na Assembleia da República, sobre a questão dos edifícios com amianto, em 23 de Abril do ano corrente o Primeiro Ministro respondeu à Deputada Heloísa Apolónia o seguinte: