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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Orçamento penaliza Função Pública e pensionistas
Artigo 59º
(Direitos dos trabalhadores)
1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
a) (...);
b) (...);
c) (...);
d) Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas pagas;
e) (...);
f) (...).
Código do Trabalho - Lei n.º 99/2003
Artigo 254.º
Subsídio de Natal
1 - O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor igual a um mês de retribuição, que deve ser pago até 15 de Dezembro de cada ano.
2 - O valor do subsídio de Natal é proporcional ao tempo de serviço prestado no ano civil, nas seguintes situações:
a) No ano de admissão do trabalhador;
b) No ano da cessação do contrato de trabalho;
c) Em caso de suspensão do contrato de trabalho, salvo se por facto respeitante ao empregador.
Artigo 255.º
Retribuição do período de férias
1 - A retribuição do período de férias corresponde à que o trabalhador receberia se estivesse em serviço efectivo.
2 - Além da retribuição mencionada no número anterior, o trabalhador tem direito a um subsídio de férias cujo montante compreende a retribuição base e as demais prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico da execução do trabalho.
3 - Salvo acordo escrito em contrário, o subsídio de férias deve ser pago antes do início do período de férias e proporcionalmente nos casos previstos no n.º 6 do artigo 217.º
4 - A redução do período de férias nos termos do n.º 2 do artigo 232.º não implica redução correspondente na retribuição ou no subsídio de férias.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
"Bomba Atroikica" cai em Portugal em data muito curiosa....
Nunca pensei que durante a minha existência ou durante a minha vida, pudesse assistir ao deflagrar de uma "bomba" desta magnitude sobre o território português. A 13 de Maio de 2011, e não foi na Cova de Iria, os portugueses assistiram a um pacote de medidas severas que se repercutirão, no mínimo, na vida dos portugueses até 2013. Estaremos perante o início de um milagre ou no princípio de um precipício? O acumulado de erros tem demonstrado que as políticas seguidas em Portugal provocaram um empobrecimento progressivo e em muitos casos irreversível e vicioso, sem retorno a um desenvolvimento sustentado. A recessão está anunciada, o menor nº de rendimentos terá efeitos negativos sobre o consumo e sobre a qualidade de vida das famílias. Se a economia e o investimento não crescerem, regressaremos ao tempo do "roubar para comer", ao prosperar da "Economia Paralela ou Informal", à negociata obscura e sem escrúpulos, ao aumento de problemas sociais como a prostituição, os assaltos, o contrabando e todas as atividades de expedientes manhosos. A classe média ficará semelhante à classe mais baixa e os estratos sociais mais elevados viverão nos seus condomínios fechados, ausentes da contribuição social que melhore a vida dos seus compatriotas. Muitos reformados mergulhados na solidão não terão os cuidados médicos necessários pois, as parcas quantias que recebem não chegam para pagar medicamentos e taxas moderadoras mais delapidadoras de capital. (...)
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