A vida dos portugueses a
andar para trás.... Governo sem eira, nem beira... Uma Europa que acorda tarde
do seu autismo político...
Em dois dias consecutivos,
duas "bombas atómicas" (Qual Hiroshima, qual
Nagásaki) se abateram sobre o atual governo nacional, primeiro
com a saída do prestigiado (Sobretudo na diplomacia
europeia) Ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, e segundo, com
a demissão do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e principal
parceiro de coligação do PSD, Paulo Portas. Se a primeira demissão se prendeu
com a erosão ou desgaste da sua política de austeridade perante a opinião
pública nacional, a segunda demissão tem motivação numa tensão contínua que
existira entre os dois líderes dos partidos que integravam o governo,
levando a pensar que o 1ºMinistro destratou mal o seu parceiro de coligação, o
que já havia feito algo semelhante com António Seguro, líder da Oposição,
pelo que a tese de consenso alargado na sociedade portuguesa se afigurou
como uma utopia que só existira na cabeça do PR e dos analistas políticos
portugueses. O pior que pode acontecer aos portugueses está na forja e é um segundo
resgate, algo que o "Financial Times" há meses colocava como cenário
para Portugal, pois sabia que havia um claro divórcio entre o governo,
parceiros sociais, sindicatos, confederações patronais e trabalhadores em
geral, não querendo falar dos partidos da oposição. Leia aqui o post na íntegra.