Naquela altura, o Brasil como Campeão do Mundo já era.
Os grandes jogos do “Mundialito” disputavam-se agora no “Maracanazinho” da Ribeira, pois os pelados da Central e do Emilinho tinham desaparecido. Em alternativa, restavam os do pinhal “Careca” e Junqueira. O primeiro, perdeu o estatuto por ter envelhecido depressa; o segundo, com “relva” demasiado alta, também não fora homologado.
Com as condições ideais para a prática desportiva e aprovado pela “Federação Internacional de Futebol dos Pobres” - que derivaria mais tarde para a dos “Sem Abrigo” - as disputas futebolísticas inter pares da grande Nação Esposendense disputavam-se então na Ribeira com grandes pelejas ao vivo e com olheiros de todos os quadrantes.
Como clubes federados havia o Norte, o Sul, a Central, o Grémio, o Jardim, a Lagoa, os Solteiros, os Casados e os estrangeirados provindos de um seleccionado de Góios.
A assistência era sempre de conveniência e preparada para participar, no fim de cada jogo, por outros meios e que acabava, o mais das vezes, com uma rusga da GNR alertada para o boxe entre os atletas.