Esposende apela ao cumprimento das determinações do estado de calamidade
Face à evolução da pandemia da doença COVID-19 em Portugal, o Governo declarou a situação de calamidade, que vigorará até ao dia 31 de outubro.
Esta resolução vem impor regras e medidas que importa cumprir para garantir uma melhor proteção da saúde pública e a salvaguarda da saúde e segurança da população, de forma a mitigar o contágio e a propagação do vírus SARS -CoV -2 e da doença COVID -19.
Assim, passam a ser obrigatórias as seguintes medidas:
- Limitação de
ajuntamentos a cinco pessoas na via pública e em outros espaços de natureza
comercial e de restauração, exceto se forem coabitantes;
- Limitação ao
número de pessoas em eventos de natureza familiar (máximo de 50 pessoas);
- Recomendar o
uso de máscara comunitária na via pública, sempre que não for possível manter o
distanciamento social necessário, bem como a utilização da aplicação Stayaway
Covid e a comunicação de teste positivo através desta;
- Determinar
às forças e serviços de segurança e ASAE ações de fiscalização do cumprimento
das normas;
- Proibir
iniciativas e atividades de natureza não letiva no espaço académico, como
festas, receções aos novos estudantes e praxes.
O Presidente
da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, sublinha que “Esposende tem respondido à
situação epidemiológica provocada pela Covid-19 de forma exemplar e pretende
continuar a ser uma referência na resposta aos efeitos da pandemia, reduzindo
os riscos para a população”. Benjamim Pereira havia já recomendado o uso de
máscara na via pública, como forma de evitar a propagação do vírus,
recomendação que o Governo quer agora tornar obrigatória.
Nesta fase em
que a doença regista, tanto a nível do país, como do concelho, um acréscimo do
número de casos, o autarca reitera o apelo ao cumprimento escrupuloso das
medidas por todos, mantendo-se como verdadeiros agentes de saúde pública.
Importa, pois, assumir uma atitude de responsabilidade e de respeito pelos
demais.
Sublinhe-se
que Esposende foi pioneiro em muitos dos passos de acompanhamento da população,
principalmente na proteção dos mais vulneráveis. Porém, as recentes mutações na
disseminação da infeção implicam o alargamento dos cuidados a todas as faixas
etárias, obrigando a maiores cuidados e a uma atitude mais vigilante e
responsável.
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