quinta-feira, 17 de julho de 2014

Casa das Marinhas desperta interesse jornalístico


Classificada como Imóvel de Interesse Público, a Casa das Marinhas continua a despertar o interesse das mais diversas personalidades e entidades, bem como de órgãos de comunicação social.


Recentemente, foi o jornalista e crítico inglês Herbert Wright que esteve na Casa das Marinhas, no âmbito da elaboração de uma reportagem sobre alguns exemplos de arquitetura portuguesa mais relevantes.

O trabalho jornalístico de Herbert Wright será incluído num estudo sobre a habitação em Portugal, com curadoria de Pedro Campos Costa, que vai chegar à Bienal de Arquitetura Veneza em formato de jornal, intitulado “Homeland/News from Portugal”, produzido em parceria com o Expresso. Esta Bienal é um evento que procura as inovações da arte contemporânea à escala mundial e que, a partir dos anos 80, passou a intercalar com a Exposição Internacional de Arquitetura.


O jornalista inglês ficou impressionado com a Casa das Marinhas e sensibilizado pela escala dos espaços, organização das circulações e as cores usadas, tendo mesmo confessado que gostaria de dormir no quarto do moinho pelo conforto do espaço e da relação com a luz.

Herbert Wright trabalha em Londres e é editor da revista de arquitetura Design Blueprint, colunista do RIBA Journal (O Royal Institute of British Architects, organização profissional de arquitetos do Reino Unido) e colabora com o Journal of Wild Culture. Redigiu ainda para a editora da Phaidon um trabalho que envolveu uma pesquisa global das obras mais marcantes da Arquitetura mundial contemporânea.

Considerado um “solar dos tempos modernos”, a Casa das Marinhas pertenceu e foi projetada pelo Arquiteto Viana de Lima, natural de Esposende, tendo sido construída em 1954. No âmbito de um protocolo estabelecido com a Universidade do Porto, herdeira do imóvel, o Município assumiu a propriedade da Casa das Marinhas, mediante a atribuição anual dos “Prémios Viana de Lima – Câmara Municipal de Esposende, ao melhor aluno de Arquitetura e ao melhor aluno de Belas Artes da Universidade do Porto, prémios no valor de dois mil euros cada.

O Serviço de Comunicação e Imagem da CME

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