Classificada como Imóvel de Interesse Público, a Casa das
Marinhas continua a despertar o interesse das mais diversas personalidades e
entidades, bem como de órgãos de comunicação social.
Recentemente, foi o jornalista e crítico inglês Herbert
Wright que esteve na Casa das Marinhas, no âmbito da elaboração de uma
reportagem sobre alguns exemplos de arquitetura portuguesa mais relevantes.
O trabalho jornalístico de Herbert Wright será incluído
num estudo sobre a habitação em Portugal, com curadoria de Pedro Campos Costa,
que vai chegar à Bienal de Arquitetura Veneza em formato de jornal, intitulado
“Homeland/News from Portugal”, produzido em parceria com o Expresso. Esta
Bienal é um evento que procura as inovações da arte contemporânea à escala
mundial e que, a partir dos anos 80, passou a intercalar com a Exposição
Internacional de Arquitetura.
O jornalista inglês ficou impressionado com a Casa das
Marinhas e sensibilizado pela escala dos espaços, organização das circulações e
as cores usadas, tendo mesmo confessado que gostaria de dormir no quarto do
moinho pelo conforto do espaço e da relação com a luz.
Herbert Wright trabalha em Londres e é editor da revista
de arquitetura Design Blueprint, colunista do RIBA Journal (O Royal Institute
of British Architects, organização profissional de arquitetos do Reino Unido) e
colabora com o Journal of Wild Culture. Redigiu ainda para a editora da Phaidon
um trabalho que envolveu uma pesquisa global das obras mais marcantes da
Arquitetura mundial contemporânea.
Considerado um “solar dos tempos modernos”, a Casa das
Marinhas pertenceu e foi projetada pelo Arquiteto Viana de Lima, natural de
Esposende, tendo sido construída em 1954. No âmbito de um protocolo estabelecido
com a Universidade do Porto, herdeira do imóvel, o Município assumiu a
propriedade da Casa das Marinhas, mediante a atribuição anual dos “Prémios
Viana de Lima – Câmara Municipal de Esposende, ao melhor aluno de Arquitetura e
ao melhor aluno de Belas Artes da Universidade do Porto, prémios no valor de
dois mil euros cada.
O Serviço de Comunicação e Imagem da
CME
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