domingo, 10 de outubro de 2021

Presidente da Câmara Municipal de Esposende

 


Benjamim Pereira avança para o terceiro mandato com planos de recuperação e expansão económica

Benjamim Pereira tomou posse para o terceiro mandato como Presidente da Câmara Municipal de Esposende, fazendo um balanço do apoio que a autarquia prestou à população, durante a pandemia, mas não deixou de elencar os projetos concretizados e o planeamento de médio e longo prazo, assente em 20 projetos estruturantes para o futuro do nosso município, rompendo com a forma convencional de definição de objetivos de curto prazo.


“Não vivemos tempos fáceis, mas sim tempos de muita incerteza, de muitas limitações, tempo de se tomarem decisões difíceis, tempo de orientar a nossa comunidade no sentido da recuperação económica e de olhar para aqueles que foram mais afetados pela pandemia e auxiliá-los, criando novos mecanismos de apoio e melhorando os existentes”, destacou Benjamim Pereira na tomada de posse dos novos órgãos autárquicos – Câmara Municipal e Assembleia Municipal, que hoje decorreu no Auditório Municipal.

A solução para contrariar as dificuldades e algum pessimismo instalado é responder com “a dose certa de esperança, fazendo acreditar numa constante melhoria das nossas condições de vida, nas suas mais variadas formas”. A título de exemplo, Benjamim Pereira apontou a resposta dada pelo Município, durante os tempos de pandemia, com apoios diferenciados e ajustados às necessidades, desde as empresas às famílias, passando pelo setor social e associativo.

“Desde Equipamentos de Proteção Individual, em modo de fornecimento contínuo, até aos computadores para as nossas crianças e jovens, passando pela criação das Zonas de Concentração e Apoio à População, cedência de viaturas, até à disponibilização do centro de controlo COVID-19 e posterior Centro de Vacinação, tudo fizemos para atenuar e minimizar o impacto da pandemia. Nesta luta sem tréguas, investimos mais de 1,5 milhões de euros, números de final do ano transato”, lembrou Benjamim Pereira.

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Projeto “Estórias de ambos os lados”

 

Projeto “Estórias de ambos os lados”

nasce na foz do rio Neiva

Realiza-se no próximo sábado, pelas 16 horas, o evento de lançamento do projeto “Estórias de ambos os lados: a construção de uma visão e narrativa colectiva sobre a foz do Rio Neiva” que pretende promover uma maior interação da comunidade local com as áreas protegidas na zona da foz do Rio Neiva, olhando para o seu património natural, cultural e social. O projeto é promovido pela Associação Rio Neiva e pelos Municípios de Esposende e de Viana do Castelo.

Serão recolhidas estórias de ambas as margens, partindo do Rio Neiva na zona da sua foz, como uma linha visível e invisível que divide e une o Parque Natural Litoral Norte e o GeoParque Litoral, e dois municípios e cidades, Esposende e Viana do Castelo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Júlio Magalhães de Faria.


 A nossa terra, hoje, ficou mais pobre desportivamente.

Deixou-nos um grande Esposendense, um Homem singular, um grande Desportista.

Júlio Magalhães de Faria.

Sinceramente, não sei mesmo como começar esta minha pequena e justa homenagem a um dos meus maiores Amigos de Sempre!

Conheci o Júlio quando eu era muito jovem. Sempre tivemos uma relação franca e aberta, um tratamento de mútuo respeito e de consideração.

Foi na condição de empresário, ele, e eu por dever de profissão que as nossas relações se aprofundaram ainda mais. Era proprietário das bombas Gal em Gandra.

Júlio foi um desportista a sério. Foi ele que incrementou a prática do Rugby no Minho, mais propriamente no C.R.A.V. - Clube de Rugby  Arcos de Valdevez. Fazia de tudo por carolice. Chegou a levar atletas de Esposende para praticar Rugby nos Arcos.

Passou pelo Técnico de Lisboa, pelo CDUP, Porto. Foi internacional na modalidade. A equipa onde jogava ganhou a 1ª Taça de Portugal em Rugby.

Foi nos Arcos de Valdevez que se notabilizou e onde passou cerca de 30 anos dedicados ao Rugby.

Foi de tudo, dirigente, treinador e jogador. Um pouco de tudo e sempre por muito amor à camisola. Sem nunca exigir um cêntimo, nem transportes queria que lhe pagassem.

No início da A.D.E., logo após a sua fundação, não havia dinheiro para nada. Era tudo prata da casa. Como responsável pela equipa Sénior, convidei o Júlio para preparador físico da equipa, que prontamente acedeu. Era tão grande e intenso o seu trabalho, que por vontade dos jogadores durou poucos meses, tudo sempre por amor à camisola.

Dizia ele não era questão de dinheiro, mas questão de mentalidade.

O Júlio deixou-nos um legado enorme. Como desportista e como Homem. Era um ser humano fantástico. O Minho do Rugby está de luto, mais pobre. Eu perco um Grande Amigo. Sempre tivemos uma relação de grande amizade e cordialidade.

"Na vida não importa como somos, mas que alguém nos aprecie pelo que somos".

Esta é a minha simples Homenagem a um Homem Simples e Bom.

Bom Amigo, um até já!

a. pinto