por Carlos Barros
“A secura do Geno…”
O Manuel António Sousa Cruz,
mais conhecido pelo Taxi, batizado pelo ilustre Zé Feliz, nas suas vivências na
ribeira, no “estádio da Faustina” foi um jogador especial, tendo jogado no ESC, Marinhas, Vila Chã , Fão
e no Norte-Sul . A sua velocidade
ultrapassava a da bola, chegando mesmo, a desaparecer do campo, num jogo com o
Ronfe porque ficou “mergulhado” numa valeta, sendo pescado pelos calções pelos
colegas, depois do jogo ter sido interrompido pelo árbitro, que ficou espantado
pelo desaparecimento inesperado do craque Taxi.
Atualmente o nosso amigo Nelinho
pertence ao “Danças e Cantares das Marinhas”, tendo-se deslocado, em digressão
artística, cinco vezes à França e a vários pontos do País, chegando a atuar com
o seu grupo de Folclore, no Algarve.
Para além de jogador de futebol,
o Taxi foi pescador, com cédula Marítima, passada pelo tenente Tavares e pelo
Arlindo da Delegação Marítima de Esposende, tendo feito uma prova e mergulho e
natação, sendo aprovado sem entrar no rio, apenas molhando a cabeça, tendo
convencido as autoridades marítimas da época. O Taxi era um estratega peculiar
e na ribeira, nos jogos de futebol Norte-Sul, onde se jogava a cinco croas, o
nosso “mestre” armava confusão e ficava com o dinheiro ou escondia-o no capão
da bola de futebol do Zé Pancas.