domingo, 15 de setembro de 2013

"VOZ DESPORTIVA DO JANDIRINHA"-
         15 de setembro de 2013


                    Pro Nacional

      4 jornada:

Porto D´ Ave 4 Esposende    2
Pevidém        2 Celoricense  3
S. Eulália       1 Caç. Taipas  1
Vieira            1 Merelinense  2
Serzedelo      1 Desp. Ronfe  0
Travassós      1 Arões           1
Dumiense      1 Brito S.C.     2
U.Torcatense 0 M. Fonte       2

A ADE deslocou-se à Póvoa de Lanhoso para enfrentar o Porto D´Ave e perdeu por quatro bolas a duas depois de estar a vencer a equipa de Taíde por dois a zero.
Mais um jogo, mais uma derrota mais um "naco" de esperança para futuras vitórias  do Esposende que tarda em pontuar.
Não devemos desanimar porque os "Vikings do Cávado" irão dar alegrias aos esposendenses,  e esta fase de resultados negativos irá ser ultrapassada.
Parabéns aos vencedores e derrotados-Esposende- pelo empenho manifestado durante o jogo e perder não é honra mas, também não é desonra.


                            Divisão de Honra da A.F. Braga
                                         Martim 0 Forjães 2

Um abraço a todos os "amantes"desta rúbrica desportiva.
                                     CMLB

              V.D.J.

15 de setembro de 2013

Gente da terra, do rio e do mar. Por Carlos Barros.


sábado, 14 de setembro de 2013

Esposende - Agenda: Setembro 2013

Esposende - Agenda: Setembro 2013

CANTINHO DOS LOBOS DO MAR - CARLOS BARROS: Uma caçada atribulada.

Republicação 
Uma caçada atribulada.

 Por CARLOS BARROS



   Decorria o ano de mil novecentos e sessenta e três, pela tardinha, junto à igreja Matriz, e a garotada estava já nas suas  aventuras  com o Tonho, Melro e Hilário, este sempre medricas, em plena rua, a imaginarem estratégias para a malandrice.
   Nesse dia, o Tonho não tinha ido às solhas com a equipa dos costume, Carlos da Arranca, Miguéis e o pai, senhor João Calhandra, tudo em família e resolveu  “virar-se para a Natureza”, nas suas habituais aventuras.
   Junto à casa do Tonho existiam duas grandes e frondosas árvores e as flauzinhas, aves simpáticas e irrequietas, dançavam de ramo em ramo, preparando a dormida, uma vez que a noite estava prestes a chegar.
   O Tonho e o Melro, como sempre hábeis caçadores de pardais, pegaram nas suas “afungas” e começaram a atirar às flauzinhas, com aqueles godos redondinhos apanhados na praia ou junto aos materiais de construção.
   Tanto azar que estes rebeldes foram surpreendidos por um GNR que estava  no patrulhamento à caça  “das crianças”…  O agente, de “plainites “sebosos,  pediu a fisga ao Tonho, que estava prestes a entregá-la à autoridade, quando, de repente, o Melrinho,  gritou para não lha dar. O Tonho não teve com meias medidas e começou a fugir pela estrada fora, com o Melrinho num longo “sprint” ficando o GNR todo furioso pela inesperada fuga destas duas crianças sempre irrequietas e aventureiras.
  No dia seguinte, foram chamadas ao posto e quando entraram neste tenebroso e repressivo lugar, o guarda republicano pegou num cinturão para castigar estes infratores. Com um ar ameaçador, o GNR olhou furioso para estas duas “trutas” e mandou cada um deles dar uma chapada um ao outro e, com muito custo, estes dois garotos lá deram a bofetada da praxe. O  Melro, de mão pesada, deu um bofetão mais forte,  ao Tonho e este  ameaçou-o:
  -Lá fora “vais comer” forte e feio…
   Quando iam sair do Posto da GNR, o Cabo perguntou ao praça porque razão aqueles malandros não estavam presos?
  -O agente  respondeu que eles já tinham “levado no lombo…”
  Já na rua, o Hilário juntou-se a estes seus amigos e com a fisga ao pescoço lá foram eles para novas caçadas às flauzinhas, melros e charréus para os campos do Quim da Obra e por entre os silvados, com o Mouquinho a juntar-se  à `”quadrilha” porque tinham de ter caça para o jantar e a fritadeira estava à espera dos pássaros.-
   O “graem, graem…” caça aos melros…, gritava o Mouquinho!
    No regresso o Tonho viu umas “luras” de abelhas e começou a “chuscar” e de repente, o enxame atacou-o furiosamente e o Albano “Penico” que se encontrava escondido, atrás de uma figueira, foi picado várias vezes.
   Os nossos amigos, meteram-se entre os milheirais dos campos do Zão e puseram-se a salvo, depois de tropeçarem  numa grande abóbora.
    Quando todos chegaram a casa pela  noitinha, o “triunvirato” entrou, cada um nas suas casas, com as mãos na cabeça, premiados com “galos” e juraram nunca mais se meterem com as abelhas.
AGOSTO/CARLOS BARROS