domingo, 23 de outubro de 2011

Acidentes brutais tiram duas vidas


Em Barcelos, Ana Lúcia Santos, uma brasileira residente em Lamaçães, Braga, seguia ao lado de Nuno Ferreira, que conduzia o jipe Grand Cherokee, ontem, cerca das 09h15. A dois quilómetros das portagens de Apúlia, na A11, o carro despistou-se e voou sobre o rail, caindo num campo de cultivo a cerca de dez metros. A mulher acabou por falecer no Hospital de Barcelos. O condutor, natural de Esposende e de 28 anos, teve alta. 

Austeridade à grande, petições e exclusões e coisas que terminam em sermões...


(...) Depois, para encolher o nosso cérebro, mingando os neurónios queimados, fala-se na reforma administrativa, com fusão e extinção de freguesias. Bem, Esposende (Concelho de 40 mil habitantes aproximadamente) ainda irá pertencer à terra dos tolos - Barcelos. Ora, eu atiro-me aos cavalos de Fão e retiro-me desta vida lastimosa. Marinhas pode fundir com Mar, pois já dá Mar (inhas), Fão com Fonte Boa e dá Fan Boa (Como o milho!), ou Belinho com Antas, dando "Bela Anta". É preciso criatividade, mas eu não vejo no que esta reforma pode agilizar as poupanças do país. Cosmética e boas intenções está a perfumaria do Inferno cheia! Certo, é que os nossos terráqueos mais stressados já estão abraços com uma petição. Por mim, faria uma petição para ser dinamarquês ou norueguês (Apanhava um enfarte de comer tanto bacalhau). Deixem Esposende em paz, sim, caros senhores criativos do poder central! Ora essa, virem agora fundir-nos, que se fundam eles com uma coisinha ruim! Por cá, nós até temos lugares no concelho que não têm código postal, ainda não estão sequer oficialmente reconhecidos, como acontece em Gemeses (Nem sei o nome do lugar!) e querem perfilhar estes pobres à beira-mar plantados! Chamamos o Dom Sebastião e esses malditos desaparecem todos com o nevoeiro! No entanto, eu penso que a ANAFRE está do lado das freguesias, por isso, descansem meus filhos, pois os vossos receios são infundados! E para acabar este post, façam um favor, não falem mais em crise, senão os nossos quadros superiores, os das grandes empresas, e os deputados da nação valente e imortal, não produzirão como deve ser, a bem do país! O povinho que trabalhe mais, que é malandro! Chega de sermões de crise, escuta-se a toda a hora do Gasparinho, do Senhor dos Passos, do Cavaquinho, do Professor Marcelo, da oposição com Seguro contra todos os riscos, ou sem ele, chega de más notícias! Irra, para tanta depressão!

QUADRAS DE ANTÓNIO ALEIXO


Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Enquanto o homem pensar
Que vale mais que outro homem,
São como os cães a ladrar,
Não deixam comer, nem comem.

Eu já não sei o que faça
P'ra juntar algum dinheiro;
Se se vendesse a desgraça
Já hoje eu era banqueiro.


Bate a fome à porta deles
E é lá mais mal recebida
Do que na casa daqueles
Que a sofreram toda a vida.


Entre leigos ou letrados,
Fala só de vez em quando,
Que nós, às vezes, calados,
Dizemos mais que falando.


Quando te vês mal, e dizes
Que preferias a morte,
Pensa que outros menos felizes
Invejam a tua sorte.


Vemos gente bem vestida,
No aspecto desassombrada;
São tudo ilusões da vida,
Tudo é miséria dourada.


COLABORAÇÃO: ANTÓNIO PINTO