sábado, 20 de agosto de 2011

Presidente da Câmara pede alterações no financiamento do poder local

O presidente da Câmara de Esposende afirmou ontem que a «Administração Local está a caminhar a passos largos para o colapso financeiro, e tal só não acontecerá se o Governo repensar muito rapidamente o sistema de financiamento das autarquias locais». João Cepa referiu que, com os cortes sucessivos nas transferências do Orçamento de Estado e com três das quatro principais receitas dos municípios associadas à actividade imobiliária – que está em total declínio –, não levará muito tempo até que se comecem a suspender serviços, a encerrar equipamentos e a não ter sequer dinheiro para pagar os salários. O autarca falava nas comemorações do Dia da Cidade e do Município, que ficaram marcadas pela entrega de condecorações e pela inauguração do Centro Interpretativo de São Lourenço e Centro de Educação Ambiental.

Discurso do Dia do Município



João Cepa
Presidente da Câmara Municipal de Esposende
Reunimo-nos mais uma vez neste magnífico Salão Nobre, desta vez para assinalarmos os 439 anos deste Município e o 18º aniversário da elevação de Esposende à categoria de cidade.

Continuamos a encarar estas comemorações como uma justa homenagem à nossa história, às nossas gentes, às nossas conquistas, mas também como uma demonstração inequívoca do orgulho pelo concelho que temos vindo a construir e por esta terra onde vivemos, que alguém um dia, num especial momento de inspiração, resolveu apelidar de “Um privilégio da Natureza”.

Agradeço, muito sensibilizado, a vossa presença nesta cerimónia, presença essa que muito nos honra e muito nos motiva.


Porque é Dia do Município e porque tradicionalmente aproveitamos esta data para homenagear instituições e personalidades que se distinguem neste concelho, gostaria também, de aqui deixar umas breves palavras aqueles que hoje foram homenageados pelo Município de Esposende.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Equipa da Bianchi Prata / BP Ultimate na 10ª e última etapa do Rally dos Sertões´11


Após 4026kms, nos mais diversificados percursos, com muita areia, pisos secos e estragados, muito calor ao longo de dez etapas em cinco regiões do Brasil, o Rally dos Sertões 2011 terminou hoje.
Os pilotos da Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate, Pedro Bianchi Prata e Paulo Gonçalves, concluíram esta prova no 13º e 20º lugares da classificação geral, respetivamente.
Às 7h25, os pilotos iniciaram a especial de 86kms num total de 271kms. A última especial do Rally contou com trechos sinuosos com varias depressões e muita areia.

 
Paulo Gonçalves, que teve algum azar durante a prova, obteve hoje o 2º lugar. O piloto de Esposende referiu: “ Hoje tentei ganhar a especial mas fiquei-me pelo segundo lugar. Foi um bom rally mas claro que poderia ter sido melhor se tivesse ficado nos primeiros lugares da geral. Mas foi um bom treino para o Dakar 2012. “

O piloto Pedro Bianchi Prata manteve o 13º na última etapa. O piloto declarou: “ Correu tudo bem, foi uma especial curta. Joguei pelo seguro e tudo correu como planeado. O Rally dos Sertões 2011 correu muito bem. “

Mais uma vez, o Rally dos Sertões trouxe resultados positivos e bons treinos à Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate.

Texto: Gabinete de Imprensa Bianchi Prata – Beatriz Martins
Fotos: Fotoarena / Cafefotos

Autarca de Esposende admite que há funcionários com falta de dedicação

VIVA!
O presidente da câmara de Esposende admitiu hoje ter “vontade” de dispensar mais de dez por cento dos funcionários, que diz não terem “brio e dedicação”, preocupando-se apenas em “receber o salário ao fim do mês”.
 
A declaração de João Cepa surge depois de revelado um estudo da CCDR-N que aponta o município de Esposende como “aquele em que é menor a capitação de efetivos municipais”, ou seja cinco funcionários por cada mil habitantes. O autarca admite o “grande esforço” no “corte nos recursos humanos”, restando ao município prestar, com cerca de 220 funcionários, o “serviço básico”. No entanto, o social-democrata, a cumprir o último mandato, assume ter funcionários que “apenas pensam em chegar ao fim do mês para receber o salário” e que “em termos de empenho, brio e dedicação são zero”. “Não queria fazer mais cortes, mas não tenho problema rigorosamente nenhum em dizer que se a lei me permitisse, e gostava muito que permitisse, preferia prescindir de uns 20 a 30 funcionários, isto se me deixassem recrutar dez bons, com as características que precisamos. E até aí já teríamos um ganho”, admite.