domingo, 24 de julho de 2011

Desamor









Arrasto-me cansada das noites que não me trazem o descanso que o meu corpo precisa e a paz que a minha alma pede. As minhas pegadas ficam marcadas na areia, mas rapidamente hão-de desaparecer como se desvaneceu o sentimento que nos unia. Não quero crer que tudo não passou de uma ilusão e que o nós só existiu na minha imaginação.

Sargaceiros de Apúlia

Apúlia -Esposende - Portugal
Sargaceiros de Apúlia
Edição: Lifer Porto
Fotografia da FISA
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APÚLIA


APÚLIA


Ó praia azul, das mãos de El-Rei herdada
Quem te roubar não deu à Pátria ouvidos.
E os filhos dela, em branca revoada,
Exigem os espólios, devolvidos.


Nestas paragens há bezerros de oiro
Que, em vão, procuram ébrios, ajoilhados.
O Povo, aqui, é principesco e loiro
E guarda o culto dos antepassados.


Apúlia eterna! Apúlia independente!
Muro a deter toda a invasão secreta.
Não sou ninguém, mas sou alguém que sente
Em vós, Irmãos, minha alma de poeta.


Deixem-nos, sós, viver livres, ao menos,
Se deram vida (a sua vida!) ao mar.
Ai! Sargaceiros já não têm terrenos
Onde os seus barcos possam descansar!


PEDRO HOMEM DE MELLO
Junho de 1973

Poema extraído do site do Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia.

Via Veteris e espectáculo de dança na Praça dos Bombeiros


Hoje, 24 de Julho, ocorreu a caminhada de descoberta, cerca de 22Km entre S.Pedro de Rates e o albergue de S. Miguel nas Marinhas. Fez-se assim, o Caminho de Santiago pela costa litoral, chamada Via Veteris, com uma paragem cultural na Lagoa Negra (Barqueiros) para se assistir a uma dissertação sobre a génese desse local. O almoço decorreu no lugar do Cortinhal em Fão e esse percurso religioso terminou de tarde nas Marinhas. Prevê-se para amanhã, uma palestra proferida pelo Professor Doutor Brochado de Almeida sobre a história deste importante percurso de peregrinação e que decorrerá no Fórum Rodrigues Sampaio, pelas 21H30. (continua)