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(Isabel Fitas)

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Projecto do Fórum Municipal Rodrigues Sampaio distinguido com Menção Honrosa pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana

O Município de Esposende foi distinguido pelo Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) com uma Menção Honrosa pelo projecto do Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, edifício-sede da Assembleia Municipal de Esposende.
O Presidente da Câmara Municipal, João Cepa, recebeu a distinção, no passado dia 3 de Dezembro, em cerimónia que decorreu no Auditório do Metropolitano de Lisboa, com a presença da Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro.
Através da atribuição de um prémio de prestígio, o IHRU pretende distinguir os empreendimentos de habitação de interesse social e as obras de reabilitação no meio urbano que se destacam por constituírem experiências inovadoras e exemplares, susceptíveis de merecer o reconhecimento e a ponderação do sector.

O Fórum Municipal Rodrigues Sampaio distinguiu-se na categoria “Reabilitação urbana”, sendo que, na apreciação das intervenções apresentadas a concurso e consoante as linhas em causa, o júri pondera a extensão da reabilitação, a valorização da qualidade da paisagem urbana, a interligação funcional com os espaços e valores naturais e culturais existentes e a compatibilização da intervenção com os demais usos na área urbana de influência. Constituem também elementos de avaliação a imagem e modelo organizacional adoptado, as técnicas e a racionalidade construtiva, integrando valores de caracterização local e aplicando soluções, tecnologias e materiais amigos do ambiente que reduzam o consumo de energia, bem como o garante da acessibilidade e mobilidade na utilização do espaço público e do espaço edificado e a apropriação pelos utilizadores.

Localizado no Largo Sacadura Cabral, na cidade de Esposende, o Fórum Municipal Rodrigues Sampaio foi construído a partir da reabilitação do edifício do antigo Grémio da Lavoura, considerado um imóvel emblemático para a cidade e para o concelho. Neste sentido, foram preservadas as características das fachadas norte e poente do imóvel, assim como a entrada principal e a escadaria em pedra do séc. XVIII, tendo sido criado um jardim na envolvente do imóvel.

As obras orçaram em cerca de 500 mil euros, aos quais acrescem os 100 mil pagos pela Autarquia pela expropriação do imóvel.

Ao nível do rés-do-chão, o edifício dispõe de um gabinete para o Presidente da Assembleia Municipal, um auditório com capacidade para 40 lugares sentados, mais 7 lugares para deficientes, e sanitários. No 1.º piso, existe uma sala de reuniões e o balcão da sala de assembleia com capacidade para 32 lugares sentados afectos ao público.

Este equipamento, inaugurado a 14 de Novembro de 2009, além de constituir a sede da Assembleia Municipal de Esposende, serve também de palco à realização de outros eventos, nomeadamente iniciativas de âmbito cultural, como conferências, seminários ou pequenos concertos.

Refira-se que, a propósito da atribuição da Menção Honrosa do IHRU, a Câmara Municipal aprovou, na sua reunião do passado dia 3 de Dezembro, um voto de louvor às autoras do projecto, as arquitectas Ana Valente e Joana Pinheiro, técnicas da Divisão de Planeamento e Desenvolvimento da Autarquia.

Na cerimónia de entrega da distinção, o Presidente da Câmara Municipal de Esposende felicitou o IHRU pela iniciativa, considerando-a “um estímulo para quem trabalha no domínio da habitação e da reabilitação urbana” e agradeceu ao júri do concurso a distinção atribuída ao projecto da Autarquia.

A terminar a sua intervenção, João Cepa referiu que tendo o projecto do Fórum Municipal Rodrigues Sampaio sido elaborado por técnicas da Câmara Municipal e tendo a obra sido executada por uma pequena empresa local, dedicava o prémio “aos técnicos que trabalham nas Câmaras Municipais de todo o país, que nem sempre são devidamente valorizados, e a todas as pequenas e médias empresas, que, apesar da crise que se vive, ainda resistem e continuam a executar trabalhos de qualidade”.

“Sonho é dar uma mão ao Rodrigo”



Foto: Nuno Fernandes Veiga/Correio da Manhã

Rodrigo, de dois anos, nasceu sem a mão direita, mas já não vive sem a sua prótese. O menino de Fão, Esposende, precisa agora de uma mão biónica para poder ter uma vida normal, mas os oito mil euros que custa é um preço que os pais não podem pagar.

Fonte: Correio da Manhã 

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