Why the US Owes Haiti Billions:The Briefest History
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sábado, 30 de janeiro de 2010
França: as culpas do colonizador
"A França não lhe perdoou a insolência e a perda de receitas: 800 plantações de cana-de-açúcar destruídas, 3 mil plantações de café tomadas. O país foi alvo de um brutal bloqueio comercial. Em 1825, em paga pelo reconhecimento da independência deste pequeno país, a França exigiu uma indemnização, com um plano específico de escalonamento: 150 milhões de francos-ouro, cinco vezes mais do que os lucros anuais de exportação do país. A Ordenação Real foi reforçada por 12 navios de guerra franceses com 150 canhões. Os termos não eram negociáveis. A nação que então nascia assentiu, visto ter poucas alternativas. O Haiti teve de pagar a sua liberdade, com o couro e o cabelo, nos 122 anos que se seguiram. Mesmo com a redução da dívida para 90 milhões de francos, o Haiti nunca se recompôs da sua dívida. Pediu empréstimos a bancos norte-americanos, alemães e franceses a juros exorbitantes. Só para se ter uma ideia, a França vendeu aos EUA, em 1803, o território da Louisiana, uma área 74 vezes superior à do Haiti, por 60 milhões de francos."
Leia o artigo na íntegra no press europ
Por que o Haiti é tão pobre? A História responde.
(..)
"O Haiti assustava a todos. Sob boicote do mundo, o país entrou em dificuldades extremas. Não podia exportar nem importar. A França passou a cobrar do Haiti uma suposta dívida para indenizar os ex-donos de terras, ex-donos de escravos. A contenda com a França só acabou quando em 1838 o governo haitiano aceitou pagar 150 milhões de francos. Durante 80 anos essa dívida, que foi paga incontáveis vezes através de juros intermináveis, drenou a economia haitiana. A dívida só foi considerada paga em 1922."
Leia na coluna da Mírian Leitão
D. Jorge denuncia problemas
(...)
Para o arcebispo, a restituição dos bens nacionalizados em 1911 com a Lei da Separação “não é preocupação dos bispos portugueses”, mas salien-tou que “em alguns casos seria necessário e de inteira justiça que alguns deles passassem para a Igreja”.
Frisou que tal sucede em especial em algumas paróquias onde subsistem problemas “e há coisas duvidosas” em termos de posse de bens e terrenos, mas acentuou que tal não é preocupação da Igreja portuguesa e dos seus bispos.
Leia no Correio do Minho.
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