domingo, 12 de outubro de 2014

Obituário

Um testemunho

 O  Zé da Lininha, como era conhecido pelas "gentes" de Esposende, foi meu vizinho, quando morávamos na ex-Rua General Roçadas, em Esposende, atual Rua Arq. Ventura Terra.
 Quando era criança e jovem, partilhei muitas conversas amistosas nos nossos quintais com este saudoso amigo que era uma pessoa muito humana, sensível e de elevado sentido crítico onde no seu espírito, imperava a justiça social e humana.
 No Café-Confeitaria Primorosa trocávamos amenas conversas recordando o nosso tempo de vizinhos e quando precisava de algo, o Zé da Lininha estava sempre disposto a ajudar.  No seu quintal, havia um jardim e um gradeamento de madeira, trabalhado pela sua arte de carpinteiro e jardineiro, um homem muito habilidoso e extremamente inteligente.
 Falar com ele, era algo de delicioso porque as suas palavras eram doces e pertinentes e o seu sorriso contagiava-me assim como às minhas irmãs Glória, Madalena e Olívia.
 Quando precisava de um arranjo em casa, a minha mãe mandava-se ao Zé da Lininha e a sua arte e solidariedade, satisfaziam os requisitos apresentados.
 Para mim, o Zé da Lininha, era uma referência, como amigo, e neste dia, em que nos deixou, é justo recordá-lo.
 Os meus e nossos pêsames à família do Zé da Lininha, à sua esposa, filho, irmãs e demais familiares.

Carlos M. L. Barros e familiares da Jandirinha.