O Zé da Lininha, como era conhecido pelas "gentes" de Esposende, foi meu vizinho, quando morávamos na ex-Rua General Roçadas, em Esposende, atual Rua Arq. Ventura Terra.
Quando era criança e jovem, partilhei muitas conversas amistosas nos nossos quintais com este saudoso amigo que era uma pessoa muito humana, sensível e de elevado sentido crítico onde no seu espírito, imperava a justiça social e humana.
No Café-Confeitaria Primorosa trocávamos amenas conversas recordando o nosso tempo de vizinhos e quando precisava de algo, o Zé da Lininha estava sempre disposto a ajudar. No seu quintal, havia um jardim e um gradeamento de madeira, trabalhado pela sua arte de carpinteiro e jardineiro, um homem muito habilidoso e extremamente inteligente.
Falar com ele, era algo de delicioso porque as suas palavras eram doces e pertinentes e o seu sorriso contagiava-me assim como às minhas irmãs Glória, Madalena e Olívia.
Quando precisava de um arranjo em casa, a minha mãe mandava-se ao Zé da Lininha e a sua arte e solidariedade, satisfaziam os requisitos apresentados.
Para mim, o Zé da Lininha, era uma referência, como amigo, e neste dia, em que nos deixou, é justo recordá-lo.
Os meus e nossos pêsames à família do Zé da Lininha, à sua esposa, filho, irmãs e demais familiares.
Carlos M. L. Barros e familiares da Jandirinha.