20 anos da Biblioteca Municipal de Esposende juntou protagonistas de hoje
e de então
No
âmbito do programa comemorativo do 20.º aniversário da Biblioteca Municipal Manuel
de Boaventura, de Esposende, realizou-se no passado sábado, 23 de Junho, uma
tertúlia intitulada “20 anos de Histórias e afectos: a voz dos leitores e dos
protagonistas”.
A iniciativa contou com a presença dos
protagonistas de então, Alberto Queiroga Figueiredo (Presidente da Câmara
Municipal), Penteado Neiva (Vereador da Cultura), António Maranhão Peixoto
(Bibliotecário) e os de hoje, Benjamim Pereira (Vice-Presidente da Câmara
Municipal), Jaqueline Areias (Vereadora da Cultura) e Maria Luísa Leite
(Bibliotecária), num diálogo com os leitores e público sobre a importância da
Biblioteca na vida da comunidade.
Perante
uma assistência de leitores e frequentadores da Biblioteca Municipal, Albino
Penteado Neiva começou por traçar a história da Biblioteca desde o seu começo,
na Rua da Ribeira, em 1984, referindo o relevante papel da fundação Calouste Gulbenkian.
Por seu turno, Maranhão Peixoto recordou a
instalação e o início do funcionamento da Biblioteca Municipal, na Casa do
Arco, em 1992.
Já Alberto Figueiredo, Presidente da Câmara
Municipal na época, falou, com emoção, dos tempos em que foi autarca,
considerando esse período “o mais feliz da minha vida porque sentia motivação e
gosto em fazer algo pelas pessoas do meu concelho”. Durante a sua intervenção,
Alberto Figueiredo salientou, ainda, que apesar de ter sido difícil arranjar dinheiro
para construir a biblioteca, a tarefa mais árdua seria dinamizá-la e
incutir-lhe a actividade que hoje tem, reconhecendo que esta dinâmica se deve
ao trabalho e empenho dos seus colaboradores.
Face ao testemunho de Alberto Figueiredo, Benjamim
Pereira, Vice-presidente da Câmara Municipal, confessou que revê no actual
executivo, liderado por João Cepa, o modelo de rigor e boa gestão, realçado por
Alberto Figueiredo durante a sua intervenção. O Vice-Presidente da Câmara
Municipal referiu que, apesar da crise financeira que o país atravessa, o
executivo mantém a aposta na política de dinamização cultural, evidenciando que
a Biblioteca continuará a acompanhar a evolução das novas tecnologias numa
linha de intervenção e proximidade com o munícipe. O autarca manifestou que, no
âmbito da política definida para a área cultural, ambicionam agregar num único
espaço o arquivo histórico municipal e a biblioteca.
No
momento dedicado aos leitores foram várias as palavras de elogio e
agradecimento ao trabalho desenvolvido ao longo destes 20 anos, culminando com
a recitação de dois poemas por Cristina Amorim e Marina Amorim, leitoras
assíduas da biblioteca.
Serviço de Comunicação e Imagem da CME
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