sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Município de Esposende instala torre de vigia de incêndios em Belinho

 


Município de Esposende instala torre de vigia de incêndios em Belinho 

O Município de Esposende instalou uma torre de vigia de incêndios rurais, no Monte da Senhora da Guia, em Belinho. 

Trata-se do primeiro equipamento desta índole criado no concelho, o qual foi estrategicamente colocado num dos pontos de maior visibilidade do território concelhio para deteção precoce de incêndios. 

Esta torre de vigia contribui para garantir melhores condições de trabalho aos operacionais que efetuam a vigilância da mancha florestal concelhia, na medida em que permite aumentar a área de visibilidade, possibilitando uma maior eficácia nas ações de deteção.

Naufrágio Quinhentista de Belinho

 


 

“Patrimónios Emersos e Submersos – Do Local ao Global” 

Extensões expositivas divulgam espólio do Naufrágio Quinhentista de Belinho 

No ano em que se assinalam os 450 anos de Esposende e o término do ciclo comemorativo dos 500 anos da primeira viagem de circum-navegação, a exposição “Patrimónios Emersos e Submersos – Do Local ao Global” incorpora quatro extensões expositivas, que estarão disponíveis até ao final do mês de setembro. 

A constituição de extensões expositivas individuais, mas complementares entre si, estão distribuídas em locais estratégicos, fomentando a promoção e divulgação da exposição, nomeadamente através de artefactos arqueológicos do Naufrágio Quinhentista de Belinho.

Festival Internacional de Folclore

 


Esposende promove Festival Internacional de Folclore

 7 de agosto, 21h30 – Zona ribeirinha 

Integrado na programação Esposende Verão 2022, a zona ribeirinha de Esposende acolhe no próximo domingo, dia 7 de agosto, às 21h30, o Festival Internacional de Folclore, que conta com a participação de alguns dos mais proeminentes grupos etnográficos de Portugal, México, Colômbia, Polónia e Espanha. 

Depois de um interregno de vários anos, o festival retomou em 2019 sendo um verdadeiro sucesso. Este espetáculo de artes e tradições do mundo regressa neste período pós pandemia, numa parceria entre o Município de Esposende e o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães. 

A anteceder o grande espetáculo da noite, os grupos percorrerão, durante a tarde, as ruas e praças da cidade, onde o perfume das suas cores, ritmos e tradições promete envolver a comunidade e os turistas no típico ambiente festivo e de celebração da etnografia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

CANTINHO DOS LOBOS DO MAR por Carlos Barros

 

Ribeira de Esposende, espaço sagrado da minha infância… 

O verão, era a estação do ano, dos ribeirenses e as crianças do ” meu tempo”, saiam espavoridas, das soleiras das suas velhas casas e iam disparadas para a ribeira, descalças, ou calçadas com chancas, botas de borracha de avião, besuntadas com sebo do Talho do Júlio e do Jaime, da Rua Direita e o futebol esperava-as no ”relvado juncado e ensaibrado” da ribeira, onde a “erva  levava arda” com as pisadas que sofria, ao longo do ano.

 Na magia da ribeira, os dois selecionadores, Zé Feliz e João Café esperavam os atletas para o grande jogo que se avizinhava e as duas equipas eram logo  constituídas e a bola de capão do Zé Pancas, bem ensebada, estava debaixo do braço deste “rei dos Papeizinhos-cromos de futebol-“.

 Jogadores não faltavam e poder-se-ia  formar as equipas das reservas mas, o que interessava era jogar e os suplentes aplaudiam  ao lado das invisíveis marcações do campo da Faustina, o nosso Maracanã…Os atletas consagrados e “internacionais” vinham aquecidos de casa, nas correrias que faziam em direção à ribeira,  “bufando a sete foles” : Os  mais veteranos- Quim Tripas, Batista, Pompeu, “Sai Sai”, Luisinho, Romão, Saganito, Milo…-  andavam  em aventuras mais ousadas semeando “confusões” por onde passavam: assaltos à fruta, ataques ao canil do Matadouro, destruição de vidros, caçadas aos sardões e cobras na junqueira, para vender ao senhor Monteiro da farmácia, fugas à GNR,  ida aos ninhos, menos aos de poupas, ataque às cenouras e aos nabos, cortes dos rabos de “chicos” no matadouro Municipal e outras incursões aventureiras…Era a luta pela sobrevivência porque as famílias da época eram muito carenciadas.