Município de Esposende continua o desafio da
conservação do espólio do naufrágio quinhentista de Belinho1
O Serviço de Património Cultural
do Município de Esposende desenvolve, desde 2014, ações de preservação e conservação
dos artefactos recuperados do naufrágio quinhentista de Belinho1. Neste âmbito,
continuam os trabalhos de dessalinização do importante conjunto de mais de 80
peças madeiras do navio, a grande maioria arrojadas na praia de Belinho e
recuperadas com o auxílio dos achadores Luís Calheiros e Emanuel Sá, João e
Alexandre Sá.
A conservação de material
proveniente de contextos subaquáticos salinos é um trabalho complexo, demorado
e que exige à equipa de conservação estudo constante. É uma luta constante em
que o sal, a temperatura, a humidade relativa e o oxigénio são inimigos
implacáveis da conservação destes objetos.
De realçar que a investigação realizada às madeiras, no âmbito do projeto ForSEADiscovery, contou com arqueólogos e especialistas em dendocronologia, apoiados por voluntários, um especialista em construção naval em madeira e pelos achadores João e Alexandre Sá.