domingo, 21 de agosto de 2016

Sérgio do Fôjo - o rebelde sonhador

Republicação
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JORNAL DE ESPOSENDE
Quinzenário informativo e regionalista
Director: Paulo Gonçalves
Sai às sextas-feiras / Gratuito / 12 Fevereiro 2010 / N. º 629

sábado, 20 de agosto de 2016

Paulo Gonçalves

Paulo Gonçalves disputa Campeonato do Mundo no Chile
Piloto português inicia esta segunda-feira o Atacama Rally, a quarta prova do Campeonato do Mundo de Ralis Todo-o-Terreno.
Paulo Gonçalves participa com a equipa oficial Honda no Atacama Rally, quarta prova do calendário de 2016 do Campeonato do Mundo de Ralis TT que tem lugar no Chile até ao próximo sábado, 27 de agosto, com o exigente deserto do Atacama a servir como pano de fundo da competição.
Composto por um prólogo, a realizar já esta segunda-feira, e mais cinco etapas extensíveis até ao dia de sábado, o Atacama Rally será mais um importante teste de preparação de Paulo Gonçalves e da equipa HRC para a próxima edição do Rali Dakar, prova que parte a 2 de janeiro de 2017 da cidade de Assunção, no Paraguai, e ruma a Buenos Aires, na Argentina, palco de meta para os resistentes depois de mais uma passagem “festiva” pela Bolívia.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Monumento ao Bombeiro




Fotos: Município de Esposende


Possíveis linhas de leitura

Poucas pessoas serão capazes de levar a solidariedade e o altruísmo até ao limite: chegar àquele ponto, sem retorno, onde a própria vida pode acabar para dar lugar ao “eternamente morto”. O Bombeiro é o paradigma dessa espécie de seres “fronteiriços” que abrem a coragem e o arrojo solidários aos âmbitos da transcendência. Como se estivessem animados de poderes demiúrgicos, próprios de super-homens, ou de seres que sabem habitar esse espaço fronteiriço entre a vida e a morte, entre o mundo e o mistério, ou sabem fazer a mediação entre os homens e os deuses. Por isso são tão especiais, povoando os sonhos de todas as crianças, cujas memórias nelas irão perdurar até que a vida se cumpra para sempre. E porque, seja qual for a situação de perigo ou de tragédia eminentes, lá aparece aquela mão amiga estendida, uma mão aparentemente vulgar, mas capaz de segurar o mundo inteiro para que a vida possa continuar a fluir, a ser a nossa vida. Por isso, quando ouvimos a sirene, ou vemos um rosto parecido com o nosso, perdido dentro daquele enorme capacete, sentimo-nos invadidos pelo assombro e pelo fascínio, porque vai ali um ser muito especial cujo sentido de vida se funda e se esgota em poder “segurar” a vida dos outros; mesmo que a própria vida seja o último preço a pagar.
Cabe, verdadeiramente, à arte interrogar sobre a condição humana: donde viemos, o que fazemos aqui, e qual será o nosso destino final. Embora se trate de três questões apenas, as perguntas e respostas parecem não ter fim: e cada resposta acaba sempre por se transformar em nova pergunta, centrada no que parece ser um único mas irresolúvel problema: “Afinal, o que somos nós?” E, chegados à problemática do “ser” e do “haver”, nos dias que correm, quase só a filosofia e a arte é que fazem do “ser” a questão maior, enquanto o «mundo pula e avança» narcotizado pelas referências materiais, em cenários de egoísmo generalizado, ou mesmo de horror.
Oxalá o bronze e a pedra possam suscitar emoções e sentidos multidirecionais em cada observador. E, porque o capacete pode não ser apenas um capacete, ou a pedra pode não ser apenas uma base de pedra, aqui fica o desafio para que todos possam e devam fazer as «suas» próprias leituras, porque há sempre uma porta por abrir. Basta, então, que cada um se deixe levar ao sabor das suas emoções, sem influências alheias, porque o encontro com a arte será sempre um encontro pessoal, íntimo e radicalmente singular. Oxalá o bronze e a pedra possam ser símbolos de eternidade para todos aqueles que, tanto no passado, como no presente ou no futuro, deixaram ou venham a deixar marcas indeléveis e exemplos superiores de nobreza, generosidade solidária, coragem e despojamento.
O nosso profundo agradecimento ao Sr. Presidente da Câmara por continuar a acreditar que a arte pode ser o símbolo maior de um povo. Só os símbolos podem apelar à transcendência e é através deles que as construções materiais, para além de serem essenciais, podem ser enobrecidas pela presença, o mais das vezes discreta, da obra de arte. Porque a obra de arte é o complemento essencial para que a humanidade se cumpra em plenitude. Bem-haja pelo seu empenho e testemunho.
Também vai o nosso agradecimento para a Ex.ma Direção dos Bombeiros, pela ajuda na definição das ideias que assistiram à cristalização deste projeto. E, naturalmente, de um modo muito especial para todo o corpo valente e generoso dos Bombeiros. Sentimo-nos honrados pelo desafio que nos foi proposto. Agora, só o futuro é que poderá dizer se estivemos à altura do momento. Um bem-haja a todos.

Os autores

Mendanha (pai)
Vânia Mendanha
Nuno Mendanha
(texto extraído do Facebook)

Dia do Município

Inauguração do Monumento ao Bombeiro
e distinções marcam Dia do Município 

No dia em que comemora 444 anos da independência do concelho e 23 da elevação de Esposende a cidade, o Município prestou homenagem aos bombeiros do concelho, ao inaugurar o Monumento ao Bombeiro, que ficará localizado no Largo Rodrigues Sampaio. 
“A partir de hoje, os bombeiros de Esposende e de Fão podem dizer que têm num dos locais mais nobres do concelho um monumento que honra a sua atividade e a sua coragem, que honra os vivos e também aqueles que perderam a vida ao serviço dos outros”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, na sessão solene que sucedeu ao ato inaugural do monumento, uma obra concebida pelos artistas de Belas Artes Forjanenses Mendanha e seus filhos Vânia e Nuno. Falando perante a vasta plateia, que lotou o Auditório Municipal, o Autarca afirmou tratar-se de “um ato da mais elementar justiça para com todos os bombeiros”, tanto da corporação de Fão, uma instituição com 90 anos, como da de Esposende, com 125 anos.