sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate azarada na 5ª etapa do Rally de Marrocos´11



Foto: Speedbrain

Traçada já próxima de Quarzazate, a 5ª etapa contou com 208kms de especial num total de 350kms.

Os pilotos atravessaram pequenas dunas e trilhos montanhosos em pistas estreitas e sinuosas, culminado no desfiladeiro de Dades.

O azar bateu de novo à porta de Paulo Gonçalves. O piloto, que liderava a etapa, teve um problema, que até agora, não foi ainda resolvido.

Obviamente descontente, o piloto da Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate teceu as seguintes declarações: “ Estou muito triste com o sucedido. Estava tudo encaminhado para ganhar a etapa de hoje e liderar o rally mas a moto sofreu um problema, estamos ainda a tentar encontrar a causa deste para o solucionar. São coisas normais que acontecem nestas provas. “

A última etapa do Rally será amanhã, com 57 kms cronometrados a serem percorridos por três vezes, o que perfaz 171kms. O piloto Paulo Gonçalves não sabe ainda se vai participar na 6ª e última etapa do Rally Oilibya Marrocos 2011.


Texto: Gabinete de Imprensa Bianchi Prata – Beatriz Martins
Foto: Speedbrain

Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate mantém-se no pódio na 4ª etapa do Rally de Marrocos´11


Foto: Speedbrain
A quarta etapa do Rally de Marrocos 2011 revelou-se bastante difícil, com um setor seletivo de 245kms num total de 395kms.

Os pilotos tiveram de ultrapassar dunas gigantescas, muito pó e zonas de fesh-fesh.


Paulo Gonçalves, que andou nos lugares da frente durante a etapa, teve, no final, alguns problemas com a exigente navegação. Problemas que o levaram a alcançar o 7º lugar na etapa. Contudo, o piloto da Equipa Bianchi Prata / BP Ultimate mantém o segundo lugar na classificação geral.

O piloto de Esposende comenta assim a etapa de hoje: “ Foi um dia bastante difícil, com muita navegação e cerca de 60kms de dunas para atravessar. O resultado da especial, não foi o melhor, devendo-se em parte ao facto de ter partido muito na frente. Mas estou a poucos segundos da liderança do rally e espero, amanhã, assumir essa posição. “

A 5ª etapa terá 208kms cronometrados em percursos diversificados e ainda mais complicados para os pilotos.
 
Texto: Gabinete de Imprensa Bianchi Prata – Beatriz Martins
Foto: Speedbrain


Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Esposende: Boletim Informativo



CRUZ VERMELHA PORTUGUESA - DELEGAÇÃO DE ESPOSENDE
ALFREDO JOSÉ BARROS DA CRUZ

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Discurso do Presidente da República na Sessão de Abertura do 4º Congresso Nacional dos Economistas



É com o maior gosto que presido à cerimónia de abertura do 4º Congresso Nacional dos Economistas.
Desde logo, por partilhar interesses profissionais, intelectuais e académicos com a maioria desta audiência.
Mas também pela oportunidade de estar presente na atribuição dos Prémios Carreira ao Dr. Murteira Nabo, ao Dr. Norberto Pilar e ao Dr. António de Almeida, a quem felicito, com apreço.
Este Congresso constitui, por outro lado, uma ocasião especial, devido à situação muito difícil em que Portugal se encontra. Vivemos um tempo em que muito se exige do talento e das capacidades dos nossos economistas.
Em audiência recente ao Senhor Bastonário da Ordem dos Economistas, tive ocasião de transmitir-lhe a minha visão sobre a responsabilidade acrescida que a Ordem assume no actual contexto histórico. Dos economistas espera-se, muito em particular, que contribuam com a sua reflexão para o debate sobre a execução do Programa de Assistência Financeira e para esclarecer e consciencializar os decisores políticos e a sociedade portuguesa sobre os desafios e as obrigações que Portugal enfrenta.
É essencial que, com o seu saber e com a sua experiência, os economistas dêem o seu contributo para que os Portugueses possuam uma informação mais adequada sobre a actual situação do seu País, as causas da crise que vivemos e as perspectivas de futuro que justificam os sacrifícios que agora têm de enfrentar.
Num tempo de incerteza, em que os resultados do esforço pedido aos Portugueses nem sempre são tangíveis ou imediatos, é dever dos economistas serem mensageiros rigorosos dos progressos alcançados, das dificuldades que ainda nos esperam ou da necessidade de repensarmos a trajectória seguida.
A esperança não deve ser confundida com o optimismo cego, nem com a aceitação acrítica de soluções ilusórias. O tempo que vivemos é um tempo de realismo. Todos sabemos que temos pela frente uma caminhada longa e com grandes obstáculos, pelo que o alarmismo, a desinformação ou a distorção da realidade em nada contribuirão para fomentar a confiança de que tanto necessitamos para o crescimento económico e a atracção de investimentos externos.
Senhoras e Senhores,
Este Congresso ocorre num tempo em que o País vive uma das crises mais profundas da história da nossa democracia.