domingo, 29 de novembro de 2009

"Como tratam as pessoas com necessidades especiais!"


"Irei verificar em breve, mas soube por entreposta pessoa (amiga) que a Repartição de Finanças de Esposende tem uma máquina que nunca funcionou!"

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"Voz desportiva do Jandirinha":



A ADE, para a Taça A.F.Braga, deslocou-se ao Campo do Marca-Vila Cova e venceu por 3-1, passando para a eliminatória seguinte, após ter vencido, na primeira mão, o mesmo adversário, no Estádio P. Sá Pereira, por 5-1.
A ADE alinhou com uma equipa com poucos titulares e venceu sem contestação o Marca, num campo pelado, bastante encharcado e enlameado.
De realçar o "elevado" número de esposendenses que foram acompanhar e apoiar a sua equipa, a Vila Cova-Barcelos.
Nas camadas jovens, verificaram-se os seguintes resultados:
ADE 1 Marinhas 3 - Juniores
Marinhas 1 ADE 0 - Juvenis
ADE 2 "Cerasmistas" 0 - Iniciados
A ADE disputou outros jogos, em Infantis e Escolinhas, mas não são conhecidos, neste momento, os resultados finais.
Saudações Desportivas.
Nas vitórias e derrotas estamos sempre com a ADE - Associação Desportiva de Esposende.
Carlos Barros

VALENTIM RIBEIRO DA FONSECA – NAS ONDAS DA VIDA

“entre aspas”
Textos selecionados
Introdução
“Quis um feliz capricho do destino que me viesse parar às mãos um livrinho encadernado em pele, manuscrito, cheio de memórias, cheio de vida de um Homem sobre quem sempre ouvira falar com respeito.
Viajei por caligrafias cuidadas, por documentos solenes, por temas polêmicos, por contas rigorosas, por cartas duras, por alegrias contidas, por angústias abafadas, enfim... viajei profundamente no espaço e no tempo!
Interessei-me por aquela vida... porque a vida se vai montando com passos certos, uma soma de pequenos nadas e também de grandes obras.
Partiu ainda menino, arrancado ao conforto do colo de sua mãe, com um mar de saudades de seu pai a quem viu morrer muito novo, viajando inocente através de um enorme oceano, procurando em terras do Brasil não sabia bem o quê, nem porquê.
Cedo encontrou no trabalho ao qual se agarrou, a força motriz e o fio condutor de um projecto que de tão bem definido, não permitia desvios.
As promessas que deixara em Esposende, nas mãos de quem mais gostava, de ajuda a quem mais precisava, sempre orientaram a sua alma. Aos pobres que deixara na sua terra, da vila e de Tarroso, quis “apenas” ajudar a aliviar o seu sofrimento, e se ajudou...
(...)
E não foi raro vê-lo, sete horas da manhã, de sobretudo e chapéu de aba larga descendo as escadas de sua casa, a da Rua Direita, fechar o portão com cuidado e caminhar firme de mãos atrás das costas, curvando-se na passagem pela porta da Igreja Matriz, seguindo o seu destino até o Hospital, o novo, o seu...
(...)
E para que lhe não doa mais a vala comum do esquecimento a que tão injustamente foi sujeito durante tantos anos, deixo aqui o meu testemunho da sua vida que de tão cheia, merece destaque!
João Paulo Ribeiro da Fonseca
Esposende, 1 de novembro de 2005”

Recordar um pouco mais e sempre, parte da nossa infância:


Nos "confins da noite" estou a escrever-te umas letrinhas para tentar conquistar o sono.
Recordar um pouco mais e sempre, parte da nossa infância:
A nossa infância foi, de uma maneira geral, um pouco "violenta" onde a agressividade infantil atingia patamares inconcebíveis, à luz da nossa actual cultura.
E porque razão eramos assim?
Vivíamos numa sociedade violenta, sem liberdade e extremamente carenciada, em termos económicos, sociais e culturais.
A sociedade portuguesa viveu a Guerra Colonial a partir de 1961... "e nós crianças do que nos alimentávamos", culturalmente falando?