Os seus antigos atletas

ESC:
Os seus antigos atletas:
Adelino, de pequena estatura, mas um grande jogador do ESC.
Na sua actividade desportiva notabilizou-se ao serviço do Varzim, em Juniores, na época de 1962/63, treinando, algumas vezes com os seniores, e em 1963/64 e 1964/65 fez parte do plantel do ESC.

Trabalhou na Tipografia Cávado de Esposende com o Fernando Rosário, Manel e Fernando, seus irmãos, Chico Rosário "Purguinha", sr Belemino que era o seu chefe e a sua dedicação e o cumprimento profissional impedia-o de treinar muitas vezes no Campo P. Sá Pereira, à tardinha já que o Dr. Z. Amândio não lhe facilitava a vida desportiva por "razões que desconheço".

O Adelino marcou inúmeros golos de cabeça, que era a sua especialidade, e espraiou talento contra as equipas adversárias (Fafe, Limianos, Gil Vicente, Riopele...).
Este esposendense jogou com o Sotero, J. Vilarinho, Fininho, Losa, Leonel Laguna (era quase Leonel Messi...), Carvalho de Gandra, Passos Chino, A. e M. Pinto, Quim tripas, Graça/Augusto, Saganito, entre outros.

Teve como treinador o Artur Baeta, J. Meirim e foi seleccionado para a Selecção do Norte.
Era muito apreciado, pelos seus dotes futebolísticos, pelo Meirim e se não foi mais longe, foi porque a família não facilitava e o "menino", como muitos outros bons jogadores de Esposende dificilmente poderiam deixar a terrinha do Cávado...
Do Adelino, ficam estes apontamentos, tirados numa breve e fugidia conversa ou troca de impressões de rua, no dia 27/10/2009, numa tardinha de nevoeiro.

Um abraço futebolístico
Carlos Barros

Missa de trigésimo dia

Hoje, terça-feira(27), vai-se celebrar a missa do mês pelo falecimento dos Bombeiros de Esposende, falecidos no trágico acidente de viação, no mês de Setembro passado.

Os Pedros e o Paulo Lachado serão guardados a "sete chaves" nos nossos corações sofridos"!

A Direcção dos Bombeiros V. Esposende, o seu Corpo Activo, familiares e muitos amigos estarão na Missa de Alma e Coração recordando estes grandes heróis que jamais serão esquecidos por nós, Esposendenses.

Fernando não estás presente nesta Missa, mas estás, desculpa-me o paradoxo, porque também tu, sentiste a morte destes inditosos esposendenses.

Um abraço de sofrimento

Carlos Barros

Heróis de Esposende - Não serão esquecidos

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Contribuição: Carlos Manuel de Lima Barros

Uma reflexão para a história da ADE. - ... o papel desempenhado, com grande coragem e honestidade, do meu amigo A. Pereira, o tesoureiro da ADE.

DE: CMLB.

Para terminar este meu balanço reflexivo, de âmbito desportivo, sobre a ADE, nos tempos difíceis (dos muitos que teve...), época de 2004/2005 queria referenciar e relevar o papel desempenhado, com grande coragem e honestidade, do meu amigo A. Pereira, o tesoureiro da ADE.
Foi um dos meus braços direitos, esteve nos bons e maus momentos que passamos, procurando soluções financeiras para o Clube, quase moribundo. Esteve sempre ao meu lado. Conversando, "berrando", gesticulando, saltando, o Pereira não caiu e ajudou a ADE a "sorrir"...

Alguns sócios estiveram ao nosso lado, podiam ser mais, mas foram bons, não é verdade sr. Braga, Dr. Nogueira, Eng. Vitor, José Feliz, Zé Rego, Tarrio, Dr. Bermudes, Padre Delfim?
Com poucos dias da "certidão de óbito da ADE", eu e o Pereira percorremos o Porto, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, em "tempo record", contactando advogados, dirigentes, ex-atletas, em suma, uma maratona olímpica para saldar as dívidas e levantar os 3 impedimentos (na Federação P. Futebol) que tinhamos na mão para resolver.
Conseguimos alcançar os objectivos, com inúmeras peripécias, mas, a ADE salvou-se da extinção.
O nosso bem-haja ao Presidente actual do Varzim sr. Lopes que foi um grande amigo de Esposende-ADE-. Ajudou-nos a "desfazer nós" muito apertados e difíceis.
O Pereira aguentou o barco, com soluços e ameaças de saída, agarrou-se à "bóia da nossa coragem", mas ergueu-se abraçando o "espírito desportivo esposendense”.
Pessoalmente jamais abandonaria a ADE no precipício em que ia mergulhar.

Sr. João Vilarinho, sócio nº1 da ADE, pensei em si, no seu amor ao clube e isso, deu-me forças para não o trair porque sofria a "doença moribunda" que assolou a nossa ADE.
O Sr. Silveira remou connosco e a "catraia Desportiva" não naufragou. Hoje, navega com outros excelentes "timoneiros" e um novo Capitão Magalhães, não é Fernando, mas é um bom navegador, acolitado pelos restantes tripulantes da "catraia".
Isto, irá contribuir, como testemunho escrito, para a posterioridade para que, um dia, se faça a "estória" e " HISTÓRIA" do ESC e da ADE.

Um abraço desportivo.
Carlos Barros