Estamos prestes a celebrar mais um aniversário de Jesus. Um lindo bebé nasceu no vilarejo de Belém, para que se cumprisse as escrituras, as promessas feitas a Abraão e à sua descendência. O Logos, aquele que sempre esteve com Deus, que sempre acompanhou a história da humanidade, torna-se um de nós e faz morada entre nós. E assim foi, “quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher” (Gl 4, 4).
Como sabemos, Jesus cresceu em Nazaré, falava aramaico com sotaque da Galileia, era conhecido como o filho do carpinteiro, e como bem afirmaram os padres conciliares, Jesus: “trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano” (Gaudium et Spes 22). No evangelho de Lucas, o anjo anunciou a um grupo de pastores que um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura seria o messias tão aguardado: “nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é o Cristo, Senhor” (Lc 2, 11). O nome Cristo que tem a sua origem no termo grego Christos, seria uma tradução do hebraico Masiah, com o significado de “o ungido” e traduzido como messias, aquele que haveria de estabelecer o reino de Deus na terra. A missão de Jesus implicava em anunciar um reino de paz, justiça e alegria. Enfim, em dar, levar e trazer à vida. “Eu vim para que todos tenham vida e vida em plenitude” (Jo 10,10).