A Vice-Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Alexandra Roeger anunciou a conclusão, até ao final do corrente ano, do Plano Municipal para a Saúde, documento estruturante e agregador de todas as políticas no domínio da Saúde. Classificando-o como um efetivo plano de ações que traçará um rumo, através do estabelecimento de objetivos estratégicos, específicos e/ou operacionais, a vereadora com a área funcional da Saúde - que falava na abertura do 30.º Encontro do Internato de Medicina Geral e Familiar da Zona Norte, a decorrer até sexta-feira no Hotel Axis Ofir Beach Resort, em Fão -, vê no documento a fixação de medidas e ações concretas, a indicação de estratégias e recursos necessários à sua execução, identificação dos destinatários, das responsabilidades a partilhar e, claro, das metas exequíveis e quantificáveis.
Promovido pelo ACeS Cávado III – Barcelos/Esposende, o encontro tem como objetivo aprofundar conhecimentos, trocar experiências e fazer networking com os melhores especialistas na área. A cerimónia de abertura deste encontro foi abrilhantada por um momento musical, a cargo de professores da Escola de Música de Esposende.
“Enquanto autarca, o compromisso que assumo diariamente na promoção da melhoria contínua da qualidade de vida dos cidadãos esposendenses, nomeadamente quanto à sua saúde e bem-estar, materializa-se, em grande medida, por via da implementação de políticas públicas que, objetivamente, conduzam a tal desígnio”, assumiu Alexandra Roeger que identifica problemas na prevenção e proteção da saúde,quer pelas “condições desfavoráveis em termos macrossociais, quer pela adoção de políticas, medidas ou mesmo por condutas particulares que colidem frontalmente com tais princípios”.
A Vice-Presidente da Câmara Municipal de Esposende lembrou as profundas alterações em curso nas políticas nacionais de Saúde, desde logo com a publicação, em agosto do ano passado, do Estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que preconiza uma nova estratégia para a participação dos utentes e dos municípios e a articulação com outras entidades.
“O papel dos municípios tornou-se muito mais presente na realidade do SNS, designadamente por via do processo de transferência de competências que tomou recentemente força de lei e que se encontra já em plena implementação”, aludiu a Vice-Presidente do Município de Esposende, elencando as ações assumidas pelos municípios “no planeamento, gestão e realização de investimentos relativos a novas unidades de prestação de cuidados de saúde primários, nomeadamente na sua construção, equipamento e manutenção”, na “gestão, manutenção e conservação de outros equipamentos afetos aos cuidados de saúde primários”, na “gestão dos trabalhadores inseridos na carreira de assistente operacional das unidades funcionais dos ACES”, na “gestão dos serviços de apoio logístico das unidades funcionais dos ACES” e pela “participação na gestão do funcionamento das unidades funcionais dos ACES”.
A autarca apontou outras alterações em curso nas políticas nacionais de Saúde que derivam da “criação doconselho municipal de saúde, presidido pelo respetivo presidente da câmara municipal que se faz representar nos órgãos consultivos e de avaliação dos serviços de saúde e o conselho da comunidade, envolvendo os vários atores locais da comunidade”.
Alexandra Roeger lembrou ser também atribuição do município a celebração de parcerias estratégicas nos programas de prevenção da doença, com especial incidência na promoção de estilos de vida saudáveis e de envelhecimento ativo que, em Esposende, passa por “um trabalho multidisciplinar e abrangente em termos territoriais e que desenvolve, há alguns anos, várias iniciativas de promoção e sensibilização de estilos de vida saudáveis para diferentes públicos.
O Município de Esposende dá, desta forma, um contributo superior para o cumprimento global dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
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