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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura

 

Município de Esposende reedita 

obra de Manuel de Boaventura

Decorreu hoje, na Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, a apresentação do sexto volume das obras de Manuel de Boaventura, coleção reeditada pela Câmara Municipal de Esposende.«Lapinhas do Natal», integra a coleção do patrono da Biblioteca Municipal, iniciada em 2017, com «O Solar dos Vermelhos», prosseguindo com «Crimes dum Usurário» (2018), «No Presídio, Memórias dum conspirador» (2019), «Contos do Minho» (2020) e «Novos Contos do Minho», no passado mês de junho.

“A cultura é um dos pilares de sustentação do crescimento do nosso concelho e a biblioteca é uma porta de acesso local ao conhecimento. Depois do investimento na melhoria das condições físicas da biblioteca, conferindo maior dignidade ao rico acervo que reúne, é com satisfação que registamos um aumento significativo da procura de leitores”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.

Relevando a abrangência da política cultural do Município, nas mais diversas áreas, o autarca enquadrou a estratégia iniciada em 2016, de valorização da vida e obra do escritor Manuel de Boaventura e que passa pela instituiçãodo Prémio Literário, pela aquisiçãoda sua casa, em Palmeira de Faro que será transformada em Casa Museu. “Brevemente iniciar-se-á a inventariação de todo património para posterior tratamento técnico, assim como está em execução o projeto da requalificação da casa”, adiantou Benjamim Pereira.

Sobre a obra agora reeditada, “Lapinhas do Natal”, livro de contos sobre o Natal, escrito por Manuel de Boaventura, publicado pela primeira vez em 1964, Sérgio Guimarães de Sousa destacou o facto de esta obra “reunir textos mais longos e textos mais curtos e até uma espécie de excertos, todos com o objetivo de cristalizar vivências regionais”, sem que perdesse a erudição que o caraterizou.

Sérgio Guimarães de Sousa enquadrou os textos de “Lapinhas do Natal”, vinculados à temática natalícia, e onde Manuel de Boaventura regista as tradições minhotas, desde as simbologias camponesas às iguarias da ceia natalícia, passando pelas tradições e pelos costumes.

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