Equipas de Intervenção Permanente de Esposende em
atividade há seis meses
Entre 1 de
julho, data em que iniciaram funções, até ao final de 2019, as duas Equipas de
Intervenção Permanente (EIP) do Município de Esposende registaram um total de
731 ocorrências.
Destas
situações, 409 correspondem à corporação de bombeiros de Esposende, cuja área
de atuação engloba as freguesias de Esposende, Marinhas, Palmeira de Faro,
Curvos, Vila Chã, Forjães, Antas, Belinho e Mar. Por sua vez, a EIP dos
Bombeiros Voluntários de Fão registou 322 ocorrências nas freguesias sob a sua
alçada de intervenção, nomeadamente Apúlia, Fão, Fonte Boa, Rio Tinto, Gandra e
Gemeses.
As EIP são
equipas profissionalizadas compostas por cinco elementos que asseguram, em
permanência e com prontidão, as missões de proteção civil e de socorro às
populações, designadamente no combate a incêndios, socorro às populações em
caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os
acidentes ou catástrofes. Faz parte, ainda, das funções das EIP o socorro a
náufragos, socorro complementar, em segunda intervenção, desencarceramento ou
apoio a sinistrados no âmbito da urgência pré-hospitalar, não podendo
substituir-se aos acordos com o instituto nacional de emergência médica. As EIP
atuam, ainda, na minimização de riscos em situações de previsão da ocorrência
de acidente grave e colaboração em demais atividades de proteção civil, no
âmbito do exercício das funções específicas que são cometidas aos corpos de
bombeiros.
O concelho
de Esposende foi dotado de duas Equipas de Intervenção Permanente, por via da
celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de
Emergência e Proteção Civil (ANEPC), representando um investimento de 70 mil
euros (35 mil euros a cada corporação), suportados em partes iguais pelas duas
entidades. Esta medida enquadra-se na estratégia municipal para a área da
proteção civil, tenho em consideração o cumprimento dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações
Unidas, que o Município assumiu no seu plano de ação.
O balanço
dos primeiros seis meses de atividade destas Equipas é bastante positivo,
garantindo uma melhoria quer da qualidade de serviço, quer do tempo de resposta
médio desde o alerta até à saída dos meios. Por outro lado, o trabalho que é
garantido pelos elementos destas equipas no quartel, que inclui, por exemplo, a
manutenção, higienização, planeamento, otimização e manutenção de material, tem
sido fundamental para uma melhoria significativa do serviço.
Refira-se
que, para além deste investimento, o Município atribui a cada uma das
corporações um subsídio anual de 17 500 euros, apoia a aquisição de viaturas e
remodelação de equipamentos, financiando também a recolha e transporte de animais
errantes feridos. Assume, ainda, todos os encargos financeiros relativos aos
seguros de acidentes de trabalho, frota automóvel, responsabilidade civil de
transporte de doentes e de embarcações das duas corporações de bombeiros
voluntários do concelho, num investimento global de 18.745 euros.