Esposende reforça meios
de combate à vespa asiática
No âmbito do Plano Municipal de Combate à Vespa Velutina, e na sequência
de uma candidatura aprovada no seio da CIM Cávado, o Município de Esposende
entregou material de combate à vespa velutina à Cooperativa Agrícola de
Esposende, entidade responsável pela destruição dos ninhos no concelho.
Do material consta um kit de
aplicação de inseticida para alturas próximas dos 20 metros, acompanhado dos
respetivos equipamentos de proteção individual como máscaras, filtros, luvas e
óculos, bem como sacos, embalagens de poliuretano expandido e fatos de
apicultor para a recolha mecânica de ninhos, e kit de incineração. Desta forma,
reforça-se a disponibilidade de equipamentos existentes e a segurança dos operacionais
e eficácia dos mesmos.
O combate consistente,
empenhado e profissional tem permitido que o número de ninhos venha a diminuir
anualmente, de forma consolidada. No ano de 2014, foram registados em todo o
concelho 248 ninhos, em 2015 foram 190, no ano passado 170 ninhos, e, este ano,
contam-se 103 ninhos detetados e destruídos.
O Município relembra que
sempre que se verifique o avistamento de ninhos de vespa velutina, o caso deve
ser comunicado à Câmara Municipal, Cooperativa Agrícola de Esposende ou Juntas
de Freguesia. A Autarquia efetua a validação dos ninhos e, posteriormente, a
Cooperativa Agrícola de Esposende aciona as equipas operacionais, para proceder
à sua destruição, durante o período noturno. Os ninhos de vespa asiática
aparecem frequentemente em espécies florestais (pinheiros, eucaliptos,
sobreiros e carvalhos), construções (muros, telhados, cobertos, etc.),
fruteiras (figueiras, diospireiros, macieiras, etc.), ficando mais expostos à
medida que as espécies de folha caduca vão perdendo as folhas.
Atendendo a que os enxames
atingem o pico nos meses de setembro/outubro, onde as novas rainhas são fertilizadas,
é da máxima importância a deteção e destruição dos ninhos nesta fase. Desta
forma é possível impedir a produção de novas fundadoras, que irão originar os
ninhos do ano seguinte.