Garantidas intervenções no molhe da barra e na zona sul da Praia de Ofir
Conforme tinha sido anunciado pelo Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, aquando da visita à intervenção na Restinga de Ofir, no passado dia 31 de agosto, a obra de reconstrução do molhe da barra de Esposende vai mesmo avançar, perspetivando-se que possa arrancar no primeiro trimestre de 2016.
A confirmação resulta da publicação, hoje, do Aviso do POSEUR (Programa Operacional para a Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos) para a execução de um conjunto de intervenções no litoral, num montante global de 25 milhões de euros, entre as quais se incluem as obras de reconstrução do molhe norte da barra de Esposende e de reforço do sistema dunar e proteção da linha de costa a sul da Praia de Ofir.
No conjunto, estas intervenções no litoral do concelho rondarão 1,5 milhões de euros, revestindo-se de relevante importância, sendo que, no caso do molhe, se trata, sobretudo, de garantir condições de segurança à navegação, uma vez que a estrutura se apresenta bastante degradada, não cumprindo devidamente o objetivo para o qual foi concebida. O projeto desta intervenção foi já executado, no âmbito do programa Polis Litoral Norte, pelo que logo que a obra seja adjudicada os trabalhos poderão iniciar-se mais rapidamente.
Relativamente à intervenção na zona sul da Praia de Ofir, e tal como tinha sido referido pelo Secretário de Estado do Ambiente, a obra passará pela criação de uma duna artificial, através da instalação de cilindros geossíntéticos, tal como está a ser feito na Restinga, garantindo, assim, a defesa da costa.
Satisfeito por ver atendidas estas novas reivindicações apresentadas pelo Município à Administração Central, o Presidente da Câmara Municipal de Esposende refere que “são excelentes notícias para Esposende”, salientando que “uma vez mais, o Governo, no caso o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, foi sensível aos nossos argumentos e percebeu a necessidade de executar estas duas intervenções, no sentido de garantir a segurança não só dos pescadores, mas da população do concelho, em geral”. Benjamim Pereira realça que se trata de “duas intervenções da maior importância que, a somar a todas as outras, já concluídas ou em curso, contribuem para reforçar a segurança da nossa costa e para a valorização do nosso território”.