Dando resposta a uma antiga reivindicação da comunidade piscatória de Esposende, a Câmara Municipal de Esposende vai avançar com a dragagem da Doca de Pesca, ultrapassando, uma vez mais, as suas competências, dado que não é a entidade responsável por aquele espaço.
Na sua última reunião, o executivo municipal decidiu contratar uma empresa especializada para a execução dos trabalhos de dragagem, intervenção que se traduzirá num investimento de 118 500 euros.
Os trabalhos, a executar através de um sistema inovador, deverão iniciar-se no mês de setembro, desenvolvendo-se por um período de quinze dias.
O Município pretende, deste modo, resolver uma situação que tem vindo a arrastar-se ao longo do tempo, sem que qualquer uma das instituições com jurisdição na zona ribeirinha tenha dado solução ao problema. Sensível aos argumentos dos pescadores que, devido ao assoreamento da doca, se veem muitas vezes impedidos de sair para a faina, a Autarquia desenvolveu, ao longo de vários anos, diligências com vista à resolução do problema, tendo decidido assumir a dragagem da Doca, intervenção que será concretizada com o aval das várias entidades responsáveis.
O Presidente da Câmara Municipal sublinha que “mesmo não sendo da sua competência, o Município desenvolveu todos os esforços para atender à reivindicação dos homens do mar”. Benjamim Pereira refere que “o investimento em causa constitui um esforço financeiro assinalável por parte da Câmara Municipal”, vincando que “está em causa a subsistência económica da comunidade piscatória, pelo que procuramos incansavelmente encontrar uma solução”.
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