quinta-feira, 24 de abril de 2014

Município de Esposende recusa vender participação no capital social da Resulima


A Câmara Municipal de Esposende opõe-se totalmente à venda da sua participação no capital social da Resulima – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. no âmbito do Processo de privatização da EGF.

Esta posição foi manifestada pelo Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, na última reunião do executivo, que vetou, por unanimidade, a opção de venda proposta pela Águas de Portugal.

Em resultado das Grandes Opções do Plano para 2012-2015, o Governo tem em curso o processo de autonomização do setor dos resíduos do grupo Águas de Portugal e a implementação de medidas que promovam a sua abertura ao setor privado. Neste sentido, foi aprovado o processo de reprivatização da Empresa Geral do Fomento, S.A. (EGF), empresa totalmente detida pela Águas de Portugal, tendo sido proposta aos Municípios acionistas das entidades gestores de sistema multinacionais de recolha e tratamento de resíduos urbanos a opção de venda das respetivas ações.


Na qualidade de acionista da Resulima – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., o Município de Esposende teve que tomar uma decisão relativamente a esta proposta, tendo optado não vender a sua participação no capital social. O Presidente da Câmara Municipal vincou que “em circunstância alguma” Esposende venderá a sua participação no capital social da Resulima, opondo-se à decisão do Governo de privatizar o setor dos resíduos. Benjamim Pereira teme que a privatização implique um eventual aumento das tarifas, agravando ainda mais os encargos financeiros das famílias. Neste sentido, garantiu que Esposende estará ao lado dos restantes municípios acionistas da Resulima na contestação à privatização da EGF.
  
O Serviço de Comunicação e Imagem da CME

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