quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Município de Esposende contabiliza prejuízos do mau tempo e assegura reposição da normalidade

  
O Município de Esposende tudo fará para repor a normalidade com a maior brevidade possível depois da intempérie que se abateu sobre o concelho, na madrugada do dia 22 de Outubro.

A garantia foi deixada pelo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, esta manhã, em conferência de imprensa, realizada no Salão Nobre dos Paços do Concelho, para fazer o balanço da ocorrência que afectou todo o concelho, com maior incidência em algumas freguesias.

Inundações em moradias, caves e garagens, derrocadas de muros e abatimentos do piso em estradas municipais e nacionais foram algumas das situações que obrigaram à intervenção dos diversos agentes da protecção civil, nomeadamente Bombeiros, GNR, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e empresa municipal Esposende Ambiente, num total de cerca de cerca de 70 elementos, apoiados por duas dezenas de viaturas.

Aos Bombeiros Voluntários de Esposende e de Fão chegaram cerca de 60 pedidos de ajuda, a Esposende Ambiente contabilizou 94 registos de ocorrências, concretamente relativas a rupturas nas redes de abastecimento de água e de águas pluviais, e a GNR acorreu a diversas situações de obstrução das vias rodoviárias.


As situações mais graves registaram-se nas freguesias de Gemeses e de Rio Tinto, motivando o corte de vias, mas foi na cidade de Esposende que se verificaram as maiores inundações, às quais não escapou o Auditório Municipal de Esposende e o Hospital Valentim Ribeiro, assim como a fábrica de condutores eléctricos Solidal.

No encontro com os jornalistas, o Presidente da Câmara Municipal referiu que o Município, em articulação com outras entidades, está já a trabalhar no sentido de fazer uma avaliação dos danos, para, posteriormente, analisar se haverá fundamento para avançar com o pedido de declaração do estado de calamidade.

Benjamim Pereira avaliou os prejuízos de “dezenas e dezenas de casos”, em “centenas de milhares de euros” e garantiu o empenhamento total da Autarquia para repor a normalidade tão breve quanto possível, o que, não obstante as limitações de ordem financeira, obrigará à canalização de fundos para resolver problemas que são competência do Município.

O Presidente da Câmara Municipal expressou uma palavra de conforto às pessoas que sofreram danos e agradeceu o empenho de todos os agentes da protecção civil, registando o facto de não haver danos humanos. “É a parte boa de todo este processo infeliz”, afirmou.

Assinalando que o que se verificou foi uma “situação anormal”, com elevada precipitação num curto espaço de tempo, Benjamim Pereira assegurou que a prevenção não falhou e que todos os meios foram accionados, por forma a dar resposta às solicitações, ressalvando que, atendendo ao volume de ocorrências, não era possível atender a todas as situações ao mesmo tempo. Recusou, por isso, as críticas de inoperância às entidades envolvidas.

Em jeito de alerta, assinalou que “as pessoas não estão sensíveis aos alertas” e pediu para que, de futuro, “as populações levam a sério os alertas e ponham os seus bens a salvo”, até porque cada cidadão é um agente da protecção civil.

O Serviço de Comunicação e Imagem da CME

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