1 - Como vê este novo impasse no processo de introdução de portagens nas SCUT?
JC-Todos os impasses e todas as trapalhadas políticas que possam surgir e que levem ao adiamento da cobrança das portagens são muito bem-vindas.
JC-Todos os impasses e todas as trapalhadas políticas que possam surgir e que levem ao adiamento da cobrança das portagens são muito bem-vindas.
2 - Mas o certo é que com a falta de entendimento entre PS e PSD o Governo tem condições legais para cobrar portagens. Preocupa-o este novo cenário?
JC-Preocupa-me qualquer cenário que leve à introdução de portagens na A28. Será desastroso para o concelho de Esposende e para a região. Continuo a ter esperança, apesar de ténue, de que haja bom senso e sentido de responsabilidade por parte do Governo e o mesmo volte atrás na sua decisão.
JC-Preocupa-me qualquer cenário que leve à introdução de portagens na A28. Será desastroso para o concelho de Esposende e para a região. Continuo a ter esperança, apesar de ténue, de que haja bom senso e sentido de responsabilidade por parte do Governo e o mesmo volte atrás na sua decisão.
3 - O Governo chegou a propor isenções, que nos moldes conhecidos poderiam beneficiar a população e residentes no seu concelho. Mas o modelo não teve o acordo do PSD. Perdeu-se uma oportunidade logo aí?
JC-Isentar as empresas e todos os utentes que têm de utilizar a A28 na deslocação casa-emprego seria um modelo, apesar de tudo, mais aceitável e menos penalizador. De qualquer forma fazê-lo somente nos dois ou três primeiros anos não passaria de uma "benesse" para reduzir a contestação à medida. No meio de todas estas trapalhadas políticas, nesta altura já ninguém sabe o que defende o PS e o que defende o PSD. De qualquer forma se vier a ser implementado um modelo que seja penalizador para o meu concelho e se esse modelo tiver o contributo e/ou apoio do PSD, sei bem o que farei como militante do partido.
4 - Há condições para as portagens avançarem a curto prazo nestas três SCUT, depois da ruptura das negociações?
JC-Isso só dependerá do Governo. Espero que não haja condições nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.
JC-Isentar as empresas e todos os utentes que têm de utilizar a A28 na deslocação casa-emprego seria um modelo, apesar de tudo, mais aceitável e menos penalizador. De qualquer forma fazê-lo somente nos dois ou três primeiros anos não passaria de uma "benesse" para reduzir a contestação à medida. No meio de todas estas trapalhadas políticas, nesta altura já ninguém sabe o que defende o PS e o que defende o PSD. De qualquer forma se vier a ser implementado um modelo que seja penalizador para o meu concelho e se esse modelo tiver o contributo e/ou apoio do PSD, sei bem o que farei como militante do partido.
4 - Há condições para as portagens avançarem a curto prazo nestas três SCUT, depois da ruptura das negociações?
JC-Isso só dependerá do Governo. Espero que não haja condições nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.
5 - Tem falado com o lider do seu partido sobre o assunto? E que reacção obteve?
JC-O presidente do PSD-Esposende escreveu uma carta ao líder do partido sobre esta matéria, com a qual concordo em absoluto. Penso que ainda não obteve resposta.
JC-O presidente do PSD-Esposende escreveu uma carta ao líder do partido sobre esta matéria, com a qual concordo em absoluto. Penso que ainda não obteve resposta.
6 - Hoje está mais "descansado" sobre o assunto ou nem por isso?
JC-Só ficarei descansado quando o Eng.º José Sócrates e o Dr. Passos Coelho disserem publicamente que é uma grande injustiça introduzir portagens numa via (A28) 15 anos depois da mesma ter sido construída, sabendo-se que durante todo esse tempo muitas pessoas compraram habitação e fixaram residência e muitas empresas se instalaram contando que tinham uma via rápida que podiam utilizar diariamente sem tal representar qualquer custo para o seu orçamento.
JC-Só ficarei descansado quando o Eng.º José Sócrates e o Dr. Passos Coelho disserem publicamente que é uma grande injustiça introduzir portagens numa via (A28) 15 anos depois da mesma ter sido construída, sabendo-se que durante todo esse tempo muitas pessoas compraram habitação e fixaram residência e muitas empresas se instalaram contando que tinham uma via rápida que podiam utilizar diariamente sem tal representar qualquer custo para o seu orçamento.
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