Depois de ter avançado com o projeto para a construção de uma ponte pedonal e ciclável na zona da Barca do Lago, ligando as freguesias de Gemeses e Fonte Boa, o Município de Esposende acaba de abrir concurso para a elaboração de projetos para areestruturação da Frente Fluvial de Fonte Boa, e para a construção de uma ecovia, entre o futuro parque da cidade de Esposende e o cais da Nossa Senhora do Lago, em Gandra, com cerca de quatro quilómetros de extensão.
“Pretende-se, com estes projetos, alargar a base de incidência da vertente de mobilidade suave que carateriza o nosso concelho. Com a nova via pedonal e ciclável a entroncar na ponte prevista para a zona da Barca do Lago e com o arranjo previsto para Fonte Boa, ligando à ecovia do Cávado, proporcionaremos um anel verde que muito valorizará o território e contribuirá para a melhoria da qualidade de vida da população”, sustentou o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
Na frente ribeirinha de Fonte Boa será desenvolvido um projeto global que contempla edifícios em madeira, com caráter modular e o espaço exterior, com todas as infraestruturas necessárias, privilegiará o caráter natural do espaço, abrangendo a rede de acessos existentes. É objetivo deste projeto capacitar o espaço para futura classificação como praia fluvial.
Assim, está contemplado um apoio de praia, com cafetaria, restaurante, balneários e espaço de apoio à segurança de utilização da frente fluvial, além de um equipamento destinado à prática de desportos aquáticos.
Estão previstos no projeto um equipamento hoteleiro com mil metros quadrados, articulado com o centro desportivo e ainda diversos espaços públicos, uma rede de acessos e espaços de estacionamento.
A ligação ciclável e pedonal entre o futuro parque da cidade de Esposende e o cais da Nossa Senhora do Lago, em Gandra deverá privilegiar o incremento do uso ciclável entre os dois polos e adaptar-se à rede de acessos existentes.
Face às características da malha urbana e da rede rodoviária, a solução deverá contemplar a readaptação dos serviços afetados e a potencial reestruturação da circulação rodoviária.
Lembre-se que esta obra insere-se “no projeto global de unidade territorial, em que a construção ou reparação de pontes se afigura primordial, seja para facilitar a circulação e aproximar as populações, seja para tornar acessíveis territórios que evidenciem a forte vertente turística do concelho, como são os casos da ponte já construída em Antas e da travessia prevista para o parque da cidade, ligando Fão a Gandra”, sublinha Benjamim Pereira.
Os três projetos estão orientados pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social eeconómica, fortalecendo o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todasas suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas.
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