Esposende celebra Carnaval sem desfile mantendo preocupações ambientais
Pelo segundo ano consecutivo, a iniciativa Carnaval “Fantasia Ambiente” não pôde sair à rua, atendendo aos constrangimentos e restrições ainda em vigor em virtude da pandemia Covid-19.
De modo a não colocar em causa a segurança dos participantes e de quem normalmente assiste ao cortejo, na cidade de Esposende, a Câmara Municipal e a Esposende Ambiente optaram por reformular a iniciativa. Assim, foi lançado o desafio aos estabelecimentos de educação e ensino e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho para criação de máscaras e fantasias ecológicas, alusivas às temáticas da Biodiversidade e da proteção dos Habitats.
A escolha
destas temáticas prende-se com a intenção de Esposende assinalar localmente a
Década para a Recuperação de Ecossistemas, que visa acelerar a promoção global
da recuperação de ecossistemas terrestres e marinhos degradados, como
contributo importante para as metas do combate à perda de biodiversidade, de
mitigação e adaptação às alterações climáticas e, por esta via, assegurar de
uma forma mais justa e equitativa o aprovisionamento, a segurança alimentar e a
disponibilidade de água.
Os trabalhos realizados
por alunos, professores, utentes e colaboradores das escolas e instituições
participantes podem ser consultados no site da Esposende Ambiente em: https://www.esposendeambiente.pt/index.php/9-pages/1140-carnaval-fantasia-ambiente-2022.html.
Também de modo
a assinalar esta época festiva e a 23.ª edição da iniciativa Carnaval “Fantasia
Ambiente”, o Município de Esposende, através da Esposende Ambiente,
disponibilizou online, no dia 1 de março, um vídeo que compila algumas imagens
das edições de anos anteriores, recordando o empenho, criatividade e
disponibilidade das escolas e instituições. Recorde-se que o objetivo central
desta iniciativa passa por promover a criatividade e a expressão artística dos
participantes e convidar a população a refletir sobre as inúmeras possibilidades
de reutilização e reciclagem dos resíduos domésticos, incentivando desta forma
a separação seletiva e a deposição voluntária dos resíduos nos ecopontos. Esta
postura enquadra-se no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.
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