domingo, 13 de março de 2022

 

Benjamim Pereira reuniu entidades que gerem a orla costeira para debater a restinga e a barra

O Município de Esposende acolheu, sexta-feira, dia 11 de março, técnicos das entidades responsáveis pela gestão da orla costeira, para analisarem todas as intervenções em curso no concelho e apontar uma solução para a situação da restinga e da barra da foz do rio Cávado. A Câmara Municipal de Esposende procura agora o suporte técnico para avançar com a elaboração do projeto, num processo que se reveste da maior importância, no estreito cumprimento dos princípios da proteção ambiental.

Nesta reunião participaram representantes da Agência Portuguesa do Ambiente, da Administração da Região Hidrográfica do Norte, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da Direção Geral de Segurança e Recursos Marítimos e os projetistas responsáveis pelas obras recentemente executadas e pelo estudo de caraterização de riscos e programa de intervenção para a proteção da restinga de Ofir e barra do Cávado, realizado pelo Instituto de Hidráulica e Recursos Hídricos (IHRH), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), com a colaboração da Universidade do Minho, assim como o corpo técnico da extinta Polis Litoral Norte.

Nesta “cimeira”, convocada pelo presidente da Câmara Municipal de Esposende, procurou-se analisar as diversas intervenções em curso no concelho, no sentido de articular os diversos organismos com jurisdição sobre as obras, nomeadamente a intervenção de dragagem em curso, integrada na primeira fase da intervenção global para a foz do Cávado e que permitirá, a curto prazo, a entrada e saída de embarcações.

Subjacente a esta iniciativa está, segundo Benjamim Pereira, “a persecução de uma lógica e coerência nas intervenções, nomeadamente nas obras da barra e da restinga, num processo articulado com o projeto final para este local”.

Na próxima reunião, agendada para 20 de abril, será apresentado o projeto da primeira fase, contando já com a presença da equipa responsável pela avaliação de impacto ambiental do estudo em curso.

“Esta concentração dos responsáveis pelos diferentes organismos visa direcionar a ação para o objetivo final, evitando a dispersão de recursos que, tantas vezes e por falta de articulação obrigam a constantes retrocessos e revisões de projetos. Pretendemos envolver neste processo, num grupo de trabalho informal, todos os especialistas que vão acompanhar as obras até ao final”, sublinhou Benjamim Pereira, realçando a importância do momento.

O presidente da Câmara Municipal de Esposende entende que a solução não pode continuar adiada, lembrando a falta de segurança para a cidade e para os pescadores, além do impacto económico, derivado da inoperacionalidade das marinas.

“Acredito que estamos no bom caminho, com todas as entidades envolvidas a revelar todo o empenho para a resolução deste problema”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário