Benjamim Pereira reuniu
entidades que gerem a orla costeira para debater a restinga e a barra
O Município de Esposende acolheu, sexta-feira, dia 11 de março, técnicos das entidades responsáveis pela gestão da orla costeira, para analisarem todas as intervenções em curso no concelho e apontar uma solução para a situação da restinga e da barra da foz do rio Cávado. A Câmara Municipal de Esposende procura agora o suporte técnico para avançar com a elaboração do projeto, num processo que se reveste da maior importância, no estreito cumprimento dos princípios da proteção ambiental.
Nesta reunião participaram representantes da
Agência Portuguesa do Ambiente, da Administração da Região Hidrográfica do
Norte, do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas, da
Direção Geral de Segurança e Recursos Marítimos e os projetistas responsáveis pelas
obras recentemente executadas e pelo estudo de caraterização
de riscos e programa de intervenção para a proteção da restinga de Ofir e barra
do Cávado, realizado pelo Instituto de
Hidráulica e Recursos Hídricos (IHRH), da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto (FEUP), com a colaboração da Universidade do Minho, assim
como o corpo técnico da extinta Polis Litoral Norte.
Nesta “cimeira”, convocada pelo presidente da Câmara
Municipal de Esposende, procurou-se analisar as diversas intervenções em curso
no concelho, no sentido de articular os diversos organismos com jurisdição
sobre as obras, nomeadamente a intervenção de dragagem em curso, integrada na
primeira fase da intervenção global para a foz do Cávado e que permitirá, a
curto prazo, a entrada e saída de embarcações.
Subjacente a esta iniciativa está, segundo Benjamim
Pereira, “a persecução de uma lógica e coerência nas intervenções, nomeadamente
nas obras da barra e da restinga, num processo articulado com o projeto final
para este local”.
Na próxima reunião, agendada para 20 de abril, será
apresentado o projeto da primeira fase, contando já com a presença da equipa
responsável pela avaliação de impacto ambiental do estudo em curso.
“Esta concentração dos responsáveis pelos
diferentes organismos visa direcionar a ação para o objetivo final, evitando a
dispersão de recursos que, tantas vezes e por falta de articulação obrigam a
constantes retrocessos e revisões de projetos. Pretendemos envolver neste
processo, num grupo de trabalho informal, todos os especialistas que vão
acompanhar as obras até ao final”, sublinhou Benjamim Pereira, realçando a
importância do momento.
O presidente da Câmara Municipal de Esposende entende
que a solução não pode continuar adiada, lembrando a falta de segurança para a
cidade e para os pescadores, além do impacto económico, derivado da
inoperacionalidade das marinas.
“Acredito que estamos no bom caminho, com todas as
entidades envolvidas a revelar todo o empenho para a resolução deste problema”,
concluiu o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.
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