Município de Esposende evocou
assinatura do Armistício
O Município de Esposende encerrou hoje as comemorações do
centenário da Primeira Grande Guerra que ocorreu entre 1914 e 1918.
Precisamente, cem anos após a assinatura do Armistício que ditou o calar das
armas, assistiu-se, pelas 11 horas, a uma
largada de pombos, junto ao Museu Marítimo, antecedendo a abertura da exposição
“Memórias do Armistício”.
A evocação do Armistício decorreu no Auditório
Municipal, com a exibição do documentário “Lutaram como Diabos” e um recital de
canto e poesia “In memorium da Grande Guerra”, com Carla Caramujo e poetas
concelhios. A encerrar as cerimónias foi celebrada uma missa de Te DEUM, pelo
fim da Guerra, na qual participou o arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.
Para o presidente da Câmara Municipal de
Esposende, Benjamim Pereira, a razão pela qual o Município decidiu evocar a
Primeira Grande Guerra prende-se com a “necessidade de relembrar os momentos de
terror e de dor, consciencializando a todos, para evitar situações semelhantes
no futuro”. Benjamim Pereira enquadrou, ainda, a homenagem “a todos os
esposendenses que lutaram nas trincheiras”, enaltecendo o feito heroico
daqueles que “morreram pela pátria”.
O programa evocativo do Centenário da Primeira Grande Guerra
iniciou-se em 2014, tendo o Município de Esposende promovido, ao longo de
quatro anos, as exposições “Esposende nas Trincheiras” e “Novas da Guerra,
Autores e Narrativas”, as conferências “O Mar de Esposende na I Grande Guerra”
e “Esposende e a I Grande Guerra: Os homens e os acontecimentos”, um percurso
evocativo da Primeira Grande Guerra em Esposende; e no centenário da Batalha de
La Lys foram visitados os Talhões dos Combatentes da Grande Guerra, nos
cemitérios de Marinhas, Esposende e Fão.