Ao celebrarmos hoje o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, cerimónia assegurada, desde 2004, pela Liga de Associações “Estrada Viva”, devemos, em primeiro lugar, uma homenagem pública a todos os que, tragicamente, perderam a vida nas estradas. Mas devemos também lembrar-nos da infelicidade de todos aqueles que, por razões de sinistralidade rodoviária, perderam a sua saúde, que perderam um familiar, que perderam um amigo.
A sinistralidade rodoviária tem uma trágica e imensa dimensão para todos os que, diretamente, vivem com as memórias dolorosas, na maior parte das vezes permanentes, causadas pela privação traumática de alguém próximo. É um problema grave à escala mundial, mas também à escala nacional.
Os dados mais recentes revelaram a lamentável inversão da tendência de decréscimo, desde 2010, dos acidentes rodoviários e vítimas mortais, o que se afigura uma preocupação nacional. Uma preocupação que deverá refletir uma aposta na prevenção, na educação e na sinalização.
Agradeço, por isso, a todos os que, diariamente, lidam de forma empenhada com as consequências traumáticas dos acidentes rodoviários, apelando a todos os Portugueses, para que, em respeito das regras e com consciência cívica, contribuam para um ambiente rodoviário mais responsável e mais seguro.