27
e 28 de setembro
No âmbito da
Rede Social de Esposende, a ASCRA – Associação Social Cultural e Recreativa de
Apúlia, em parceria com a Câmara Municipal de Esposende e com o apoio do Núcleo
de Infância e Juventude do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, vai
organizar o Seminário “Os desafios do acolhimento residencial de crianças e
jovens: a necessidade de uma intencionalidade terapêutica do acolhimento vs. as
novas exigências para quem cuida”.
O evento vai
decorrer nos dias 27 e 28 de setembro, no Auditório Municipal de Casa da
Juventude de Esposende, respetivamente, e é dirigido aos profissionais ligados
ao Sistema de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Risco. A participação
é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória, a efetuar até 19 de setembro
on-line, em https://goo.gl/forms/sFa2AbdNgKkGHpTn1,
onde está disponível toda a informação do Seminário.
Pretende-se
constituir um espaço de reflexão convidando de forma particular os
profissionais que atuam nesta área a tomar contacto com investigadores e
especialistas em torno do acolhimento residencial e a refletir sobre as
implicações para a sua prática profissional. Este seminário possibilitará,
assim, debater as mudanças e outras perspetivas de intervenção, com vista a
qualificar cada vez mais esta resposta social e que contribuam efetivamente
para o bem-estar, autonomia, valorização e desenvolvimento pessoal das
crianças/jovens.
A sessão de
abertura do Seminário, agendada para dia 27, às 9h30, contará com as presenças
do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, da
Vice-Presidente e Vereadora da Coesão Social do Município, Alexandra Roeger, do
Diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social, João
Ferreira, e do Presidente da Direção da ASCRA, João Figueiredo.
Num primeiro
painel, será debatido “O retrato atual da promoção e proteção: a
representatividade da medida de acolhimento residencial e o atual perfil dos
acolhidos”, por Dulce Couto, Secretária da CPCJ de Esposende, e Vasco Oliveira,
Psicólogo dos Serviços Centrais do Instituto da Segurança Social. A moderação
estará a cargo da Vereadora da Coesão Social e Presidente da CPCJ de
Esposende.
Ainda no
período da manhã, debater-se-á “A medida de Acolhimento Residencial de crianças
e jovens: necessidades de intervenção”, com Rui Godinho, Psicólogo, Diretor de
Infância e Juventude da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e Laura
Magalhães, Psicóloga, Investigadora do CIEC - Centro de Investigação em Estudos
da Criança, da Universidade do Minho. O painel terá moderação de Elisabete
Vinha, Diretora Técnica do Centro de Acolhimento Temporário Emília Figueiredo
da ASCRA.
Já no
período da tarde, às 14h30, sob a moderação de Amélia Viana, Diretora da ASCRA,
decorrerá o painel “A missão dos profissionais das casas de acolhimento: os
novos desafios para quem cuida”, tendo como intervenientes Mariana Negrão,
Investigadora e Docente na Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade
Católica do Porto, e António Santinha, Diretor da Unidade de Apoio à
Autonomização da Direção de Infância e Juventude da Santa Casa de Misericórdia
de Lisboa.
No dia 28,
os trabalhos decorrerão na Casa da Juventude, iniciando-se às 9h00, com o
Workshop “Cuidar de quem cuida”, a cargo de Sandra Afonso, Educadora Social na
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Formadora na área do acolhimento
residencial.
A ASCRA é
uma IPSS (Instituição Particular de Segurança Social), sediada em Apúlia desde
1990. Para concretizar a sua missão "Educar, Cuidar e Proteger" a
ASCRA tem em pleno funcionamento as respostas sociais de creche,
jardim-de-infância, centro de atividades de tempos livres, centro de dia e
serviço de apoio domiciliário, procurando dar respostas às necessidades das
famílias. Em 2003, a instituição abraçou um novo desafio, com uma nova resposta
social vocacionada ao acolhimento residencial - Centro de Acolhimento
Temporário Emília Figueiredo. Desde o início da intervenção desta casa de
acolhimento foram trabalhados 172 processos de promoção e proteção,
acompanhando as crianças e jovens em risco, bem como as suas famílias, e
definindo para todos projetos de vida securizantes e adequados às suas
necessidades.
Desde então,
os profissionais que trabalham na área do acolhimento residencial têm
constatado as rápidas evoluções e mudanças que se impõem atualmente no seu
trabalho diário, quer no âmbito das exigências no acompanhamento das crianças e
jovens acolhidos, quer no que diz respeito às características dos seus perfis e
desafios inerentes, razão pela qual este Seminário se revesta da maior
importância e pertinência.