terça-feira, 14 de agosto de 2018

Esposende debate


  Esposende debate “Os desafios do acolhimento residencial de crianças e jovens” 
27 e 28 de setembro 
No âmbito da Rede Social de Esposende, a ASCRA – Associação Social Cultural e Recreativa de Apúlia, em parceria com a Câmara Municipal de Esposende e com o apoio do Núcleo de Infância e Juventude do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, vai organizar o Seminário “Os desafios do acolhimento residencial de crianças e jovens: a necessidade de uma intencionalidade terapêutica do acolhimento vs. as novas exigências para quem cuida”. 

O evento vai decorrer nos dias 27 e 28 de setembro, no Auditório Municipal de Casa da Juventude de Esposende, respetivamente, e é dirigido aos profissionais ligados ao Sistema de Promoção e Proteção de Crianças e Jovens em Risco. A participação é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória, a efetuar até 19 de setembro on-line, em https://goo.gl/forms/sFa2AbdNgKkGHpTn1, onde está disponível toda a informação do Seminário.

Pretende-se constituir um espaço de reflexão convidando de forma particular os profissionais que atuam nesta área a tomar contacto com investigadores e especialistas em torno do acolhimento residencial e a refletir sobre as implicações para a sua prática profissional. Este seminário possibilitará, assim, debater as mudanças e outras perspetivas de intervenção, com vista a qualificar cada vez mais esta resposta social e que contribuam efetivamente para o bem-estar, autonomia, valorização e desenvolvimento pessoal das crianças/jovens.

A sessão de abertura do Seminário, agendada para dia 27, às 9h30, contará com as presenças do Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, da Vice-Presidente e Vereadora da Coesão Social do Município, Alexandra Roeger, do Diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social, João Ferreira, e do Presidente da Direção da ASCRA, João Figueiredo.

Num primeiro painel, será debatido “O retrato atual da promoção e proteção: a representatividade da medida de acolhimento residencial e o atual perfil dos acolhidos”, por Dulce Couto, Secretária da CPCJ de Esposende, e Vasco Oliveira, Psicólogo dos Serviços Centrais do Instituto da Segurança Social. A moderação estará a cargo da Vereadora da Coesão Social e Presidente da CPCJ de Esposende. 

Ainda no período da manhã, debater-se-á “A medida de Acolhimento Residencial de crianças e jovens: necessidades de intervenção”, com Rui Godinho, Psicólogo, Diretor de Infância e Juventude da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e Laura Magalhães, Psicóloga, Investigadora do CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, da Universidade do Minho. O painel terá moderação de Elisabete Vinha, Diretora Técnica do Centro de Acolhimento Temporário Emília Figueiredo da ASCRA.

Já no período da tarde, às 14h30, sob a moderação de Amélia Viana, Diretora da ASCRA, decorrerá o painel “A missão dos profissionais das casas de acolhimento: os novos desafios para quem cuida”, tendo como intervenientes Mariana Negrão, Investigadora e Docente na Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica do Porto, e António Santinha, Diretor da Unidade de Apoio à Autonomização da Direção de Infância e Juventude da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa.

No dia 28, os trabalhos decorrerão na Casa da Juventude, iniciando-se às 9h00, com o Workshop “Cuidar de quem cuida”, a cargo de Sandra Afonso, Educadora Social na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Formadora na área do acolhimento residencial.

A ASCRA é uma IPSS (Instituição Particular de Segurança Social), sediada em Apúlia desde 1990. Para concretizar a sua missão "Educar, Cuidar e Proteger" a ASCRA tem em pleno funcionamento as respostas sociais de creche, jardim-de-infância, centro de atividades de tempos livres, centro de dia e serviço de apoio domiciliário, procurando dar respostas às necessidades das famílias. Em 2003, a instituição abraçou um novo desafio, com uma nova resposta social vocacionada ao acolhimento residencial - Centro de Acolhimento Temporário Emília Figueiredo. Desde o início da intervenção desta casa de acolhimento foram trabalhados 172 processos de promoção e proteção, acompanhando as crianças e jovens em risco, bem como as suas famílias, e definindo para todos projetos de vida securizantes e adequados às suas necessidades.

Desde então, os profissionais que trabalham na área do acolhimento residencial têm constatado as rápidas evoluções e mudanças que se impõem atualmente no seu trabalho diário, quer no âmbito das exigências no acompanhamento das crianças e jovens acolhidos, quer no que diz respeito às características dos seus perfis e desafios inerentes, razão pela qual este Seminário se revesta da maior importância e pertinência.