Esposende registou em 2017 o maior
investimento da última década
O Município de
Esposende concretizou, em 2017, o maior investimento da última década, afirmou,
hoje, o Presidente da Câmara Municipal. Benjamim Pereira falava na reunião do
executivo, na apresentação do Relatório de Gestão do Município e da proposta de
Revisão Orçamental dos Documentos Previsionais para o ano em curso,
designadamente o Orçamento, Grandes Opções do Plano e Mapa de Pessoal, que
foram aprovados por unanimidade.
Ano após ano, o Município tem vindo a apresentar cada vez
melhores resultados, o que, no atual contexto, é assinalável, referiu Benjamim
Pereira, considerando que tal é reflexo do rigor subjacente à elaboração dos
documentos previsionais.
Esposende continua, assim, no topo da tabela dos
Municípios com melhores resultados financeiros, como o comprova a taxa de 100%
da execução da receita e de 85% da execução da despesa. O autarca assinalou, a
propósito, que a receita do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis diminuiu aproximadamente
500 mil euros face a 2015, traduzindo uma redução de 3,4%, o que quer dizer que
apesar dos excelentes resultados financeiros há uma evidente política de
desagravamento fiscal.
A comprovar o nível de investimento do último ano está a
taxa de execução de 90% do Plano Plurianual de Investimentos, correspondente a
um volume de investimento de 4 426 584,39 euros, sendo que, deste montante,
somente cerca de 161 000 euros correspondem a fundos comunitários.
Benjamim Pereira nota que, em 2017, o Município duplicou o apoio financeiro às
Juntas de Freguesia e instituições sem fins lucrativos do concelho, passando de
633 000 euros para 1 144 290 euros, o que só foi possível graças
à saúde financeira da autarquia.
O Relatório de Gestão mostra que em termos de capacidade
de endividamento, o Município terminou o ano com uma margem positiva de 19 596 202
euros da dívida total, e, mais uma vez, transitou de ano sem dívidas de curto
prazo, com um rácio de liquidez extremamente positivo.
Já no que respeita aos empréstimos contratados,
registou-se uma redução de 16% face a 2016, e de 50% comparativamente com 2013,
cifrando-se agora o montante global em 4 215 497,22 euros. Benjamim
Pereira salientou que o valor da dívida é o mais baixo desde o ano 2000.
Dos documentos hoje aprovados, o Presidente da Câmara
destaca ainda a disponibilidade financeira do Município (superavit) que, no
final do ano, ascendia a 3 528 337,69 euros, com um resultado líquido de
972 181, 88 euros. Estes resultados conferem ao Município uma situação
privilegiada, uma vez que dispunha de meios financeiros para fazer face a todos
os encargos assumidos até 31 de dezembro de 2017, bem como de condições para
responder aos compromissos assumidos com a população.
Em jeito de balanço, Benjamim Pereira referiu o forte
investimento concretizado em todas as freguesias do concelho e a dinâmica
municipal nas mais diversas áreas, notando que, ainda assim, o Município
consegue manter boa saúde financeira, fruto de uma gestão rigorosa. Na
oportunidade, o autarca aproveitou para deixar uma palavra de apreço a todos
quantos contribuíram para estes resultados, nomeadamente aos membros do
anterior executivo.
“Estamos posicionados num patamar que nos permite avançar
para um novo ciclo de investimentos”, referiu, lembrando que estão na forja
projetos estruturantes e geradores de dinâmicas económicas, como por exemplo os
que contam do acordo com a Universidade do Minho no Forte de S. João Baptista e
na Estação Radionaval de Apúlia, para além de outros. Salientando que a
estabilidade financeira da Câmara Municipal foi sempre ponto de honra, Benjamim
Pereira assegurou que o Município continua empenhado na execução do projeto de
desenvolvimento do concelho e que procurará aproveitar as oportunidades de
financiamento que possam surgir.