Município garante transporte social a crianças
e jovens portadores de deficiência ou com necessidades educativas especiais
e jovens portadores de deficiência ou com necessidades educativas especiais
No próximo ano
letivo, o Município de Esposende continuará a garantir apoio no transporte a
munícipes portadores de deficiência, e a crianças e jovens com Necessidades
Educativas Especiais (NEE’s). A medida, que corresponderá a um encargo global
de aproximadamente 30 mil euros, enquadra-se nas políticas de reforço da
solidariedade e coesão social da Câmara Municipal, tendo sido aprovada, por
unanimidade, em reunião do executivo.
Em causa está o apoio ao transporte adaptado, ao
transporte para tratamentos especializados e a comparticipação da aquisição do
passe social, abrangendo atualmente 22 cidadãos residentes no concelho.
Através de protocolo estabelecido com a Delegação de
Marinhas da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), o Município tem garantido, assim, a
deslocação a 15 jovens do concelho, com deficiência motora ou mental, desde o
domicílio até diversos Centros de Atividades Ocupacionais localizados no
concelho ou em concelhos vizinhos. Dado que a maioria destes jovens utiliza a
cadeira de rodas para a sua locomoção, necessitando de transporte adaptado, a
Câmara Municipal tem vindo a manter esta parceria com a Delegação de Marinhas
da CVP, garantindo as condições de conforto e acompanhamento destes jovens.
Este protocolo abrange também o transporte de três
crianças com NEE’s para tratamentos especializados integrados na APAC –
Associação de Pais e Amigos de Crianças, sediada em Barcelos. Recorde-se que em
virtude da cessação do apoio da Administração Central no transporte destas
crianças para os referidos tratamentos, o Município tem vindo a assegurar,
desde abril passado, parte dos encargos com a sua deslocação, ultrapassando assim
o que são as suas competências.
Para além do apoio a estes jovens, a Autarquia
comparticipa ainda nos custos do passe social a quatro munícipes que, sendo
portadores de deficiência, não necessitam de transporte adaptado, utilizando os
transportes públicos para as suas deslocações neste enquadramento.
Refira-se que, em todos os casos, as famílias são chamadas
a comparticipar nos
custos do respetivo transporte de acordo com as suas possibilidades, sendo o valor determinado
com base numa análise socioeconómica efetuada
a cada agregado
familiar.
Ajustando-se às várias dimensões da vida social e
profissional dos agregados familiares, o transporte social tem vindo a
traduzir-se numa medida de proteção social que torna mais fácil a conciliação
entre a vida familiar e profissional dos agregados familiares, sobretudo
naqueles que incluem pessoas dependentes na mobilidade.