Município de
Esposende e IPCA ponderam novas formas de cooperação
O
presidente da Câmara Municipal de Esposende e o diretor da Escola Superior de
Tecnologia (EST), do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) estão a
estudar novas formas de cooperação entre as duas instituições. A parceria
deverá decorrer da aprovação do projeto “New Level”, pelo Programa Operacional
Norte 2020, na área do entretenimento digital.
No dia em
que a Escola Superior de Tecnologia, assinalou os 13 anos de ensino, o
presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, participou num
debate que envolveu, ainda, Nuno Rodrigues, diretor da EST, Ester Gomes da Silva,
vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte e João
Monteiro, da Universidade do Minho.
O
presidente da Câmara Municipal de Esposende vincou a aposta do município na
investigação, “como forma de não ser apenas conhecido pelo turismo, nem se
cingir a uma atividade. Protagonizamos um novo modelo de gestão autárquica que
se traduz, por exemplo, no projeto Observatório Marinho de Esposende (OMARE)”.
Trata-se do sistema de informação, monitorização e gestão da biodiversidade marinha
das áreas classificadas do litoral norte como ferramenta de promoção da sustentabilidade
da utilização dos seus recursos, de divulgação e sensibilização da comunidade.
“Temos
outra parceria com a UMinho, para a instalação do Instituto Multidisciplinar de
Ciência e Tecnologia Marinha e do Centro de Divulgação Científica de Atividades
Marinhas, que ficarão instalados na Estação Radionaval de Apúlia e no Forte de
S. João Baptista, em Esposende. Está tudo tratado. Só não avança porque falta
que o Estado cumpra a sua parte e liberte os edifícios em causa”, disse
Benjamim Pereira.
O
presidente da Câmara Municipal de Esposende entende a tecnologia como “importante
na criação de emprego” e aponta o exemplo do Roteiro da Arquitetura Modernista,
como paradigma da boa aplicação das novas tecnologias, na ótica de interação
com os cidadãos.
Benjamim
Pereira lembra que os incentivos disponibilizados pelo Município são
“importante contributo para a criação de postos de trabalho”, pelo que a
cooperação com o IPCA insere-se nessa política de cooperação com o IPCA.
A
vice-presidente da CCDRN apontou a recuperação de 50 mil postos de trabalho,
nos últimos tempos e o presidente interino do IPCA, Agostinho Silva, lembrou a
“pressão que existe por parte das empresas que reclamam mais profissionais”,
para sustentar que o IPCA tem uma “repercussão muito superior no tecido
empresarial que as outras universidades e institutos”.
O
Serviço de Comunicação e Imagem da CME