Esposende combate lagarta do pinheiro
com nova técnica
Anualmente verificam-se ocorrências
relacionadas com a lagarta do pinheiro, que é uma praga florestal desfolhadora,
que pode parasitar diferentes espécies de pinheiros e cedros. A processionária
ou lagarta do pinheiro, da espécie Thaumetopeoa
pityocampa apresenta quatro fases, nomeadamente, ovo, lagarta, pupa e
inseto adulto. No entanto, apenas a fase de lagarta poderá ter implicações para
a saúde humana, especialmente os três últimos estados, no inverno, pois as
lagartas possuem pelos urticantes.
Como sintomas, em pessoas e animais,
poderão verificar-se alterações do aparelho respiratório ou alergias, a partir
do final de outubro e durante a primavera. Poderão ocorrer irritações na pele e
olhos, sendo indicada a consulta em posto médico. Aconselha-se que nunca se
toque nas lagartas e ninhos de processionária, sem luvas e vestuário de
proteção (luvas, máscara e óculos).
Em meio urbano, especialmente zonas de
utilização coletiva, têm vindo a ser implementadas várias medidas, ao longo dos
últimos anos. Desde logo, têm vindo a ser cortadas as espécies hospedeiras em
recreios de escolas e jardins-de-infância. Quando esta opção não é possível
procede-se à colocação de cintas armadilha no tronco, como medida preventiva e
por vezes é efetuada a remoção/eliminação dos ninhos. Quando não é possível
efetuar remoção mecânica dos ninhos e estes se situam em alturas que possam
comprometer a segurança dos operadores de destruição, tem sido utilizado o
material de destruição de ninhos de vespa velutina. Potencia-se assim um
equipamento já existente, a operação é muito mais rápida, bastante menos
onerosa e mais segura para o operador. De referir que o procedimento não se
aplica a terrenos florestais, ou terrenos particulares.
O município mantém-se
vigilante a esta e outras espécies, atuando sempre preventivamente para a
segurança de todos.